–Ahm? Por que?
–É que você me deixa tão intrigado! Você é difícil de decifrar.
–Você é que está me deixando confusa!
Ao perceber que ele havia se aproximado, mesmo gostando, eu saltei do sofá.
–Desculpa por te deixar confusa.
–Tá me diz uma coisa, por que você fez Alice se afastar de mim?
Explodi para ele. Estava me controlando para não chorar.
–Eu não fiz!
–Fez sim!
Retruquei. Estava com raiva de mim por não ser forte o suficiente para encarar isso.
–Eu só quero o melhor para você e sua família. Não quero que aconteça o mesmo que aconteceu com sua irmã!
Ele só aí percebeu que tinha falado de mais. ``O que tinha acontecido com minha irmã que eu não sabia?´´
–O que aconteceu com Bella que eu não sei?
Perguntei indignada, nunca pensei que minha irmã escondesse algo de mim.
–Ela não te contou né?
Ele pos as mãos na cabeça e levantou-se do sofá.
–Não! O que ela não me contou Edward?
–Eu não posso falar Laiza...
–Mas Edward, você não pode me esconder algo que aconteceu com minha irmâ!
–Isso que aconteceu é algo muito perigoso, é melhor você não saber.
–Edward!
–Não, não adianta insistir, eu não vou falar, se alguém tinha que ter te falado era sua irmã mas ela não falou, agora você não deve saber pelo seu bem.
Eu não insisti mesmo, peguei os papéis do trabalho e disse:
–Estou indo para casa.!
Ele me ignorou.
Desci as escadas com uma tristeza profunda, o que mais me duía era saber que minha irmâ não tinha me contado algo, que pelo que Edward falou, era muito importante e envolvia os Cullens.
–Ei Laiza, espera!
Gritou Edward do alto da escada. Ao sair de dentro da casa ele já me alcançá-ra.
–Me deixe, eu vou a pé para casa, quero esfriar a cabeça.
–Tá ficando louca!
–Tô!
Ele abriu a porta do carro, mas eu o ignorei e segui em direção ás marcas de grama amassada pelos pneus de carros.Então senti sua mão em meu braço e novamente aquela corrente elétrica correu pelo meu corpo, como por inpulso me virei rápido, ele estava muito próximo de mim e no momento em que virei nossos rostos ficaram tão próximos que foi difícil de me segurar, ficaram a menos de dez sentimetros de distância um do outro.
–Vamos?
Ele disse ao me puxar delicadamente para o carro.
Não descuti.
–-Desculpe Laiza!
–Tha deixa quieto!
–É que eu não posso falar mesmo.
Nesse momento já estávamos correndo pela estrada que cruzava toda a floresta. Ele parou o carro. Eu o olhei, sem perguntar nada, só queria saber o porque de ele ter parado o carro no meio do nada.
–Eu não quero te ver triste...
–Eu não estou triste!
Virei meu rosto para a floresta imensa e verde.
–Está sim! Não sei se é porque eu não quis te falar o que que aconteceu ou se é porque sua irmã não te contou nada. Você está sim triste!
–Só um pouquinho.
Voltei a olhá-lo.
Ele tava quase conseguindo me fazer chorar!
Nesse instante me lembrei da cara de ódio que ele tinha feito para mim naquele dia no refeitório.
–Por que você me odeia tanto?
Meus olhos transbordaram em lágrimas.
ele me tomou em seus braços, em quanto eu expulsava aquela tristeza de dentro de mim.
–Eu não te odeio! Pelo contrário... eu... eu...
Mer afastei de seu peito para enxergar seu rosto, enxuguei as lágrimas, esperei ele concluir o que estava falando.
–... eu não te odeio não, de onde você tirou essa idéia?
Eu tinha vários motivos para pensar daquele geito mas deixei quieto.
–Não sei!
Me senti envergonhadanesse momento, corei.
Eu já estava bem quando estramos na cidade.
–Semana que vem vai haver uma viagem a um acampamento em Port Angeles, você vai?
–Não sei, depende se Anne quiser ir, e se meu pai vai deixar. Por que? Você vai?
–Talvez!
Ele disse ao entrar na rua de minha casa. nesse momento passou algo em seus pensamentos que o fizeram sorrir. ao estacionar o carro em frente a minha casa ele disse:
–O que Damon Salvatore está fazendo em sua casa?
–Ele é... está fazendo trabalho de biologia com minha prima. O que vocÊ tem contra Damon Salvatore?
–Nada não!
–Tá bom...
–Até amanhã Edward...
–Até amanhã Laiza!
Desci do carro e fiquei o observandofazer a volta com seu carro. Edward tinha um lindo Porsche vermelho.
Logo queentrei em casa, vi Anne sentada no sofá e Damon na poltrona, estávam converçando.
–Oi.
Falei ai chegar na sala.
–Oi, tudo bem com você?
Perguntou Anne com a testa franzida.
–Sim sim.
Respondi subindo as escadas.
Estou indo lá para cima para vocês ficarem a vontade.
Ouvi Anne me xingar baixinho.
...