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 Um Amor Capaz de Libertar Capítulo 2 - Uma noite: Mil consequências.

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24032013
MensagemUm Amor Capaz de Libertar Capítulo 2 - Uma noite: Mil consequências.

Bella

Isabella acordara se sentindo desconfortável na manhã seguinte. Estava completamente dolorida, e sua cabeça latejava muito. Era como se houvesse um zumbido no seu cérebro, fazendo vibrar qualquer coisa que houvesse lá. Achou que se sentiria melhor depois, mas percebeu que seria igual ressaca: No dia seguinte, tudo pode piorar, mesmo depois de toda a besteira já feita. Flashes da noite anterior insistiam bravamente em lutar contra sua vontade de fingir que não aconteceu, mas Bella apenas os ignorou.

Enrolou-se em um dos lençóis brancos que estavam na cama, e levantou com cautela para não acordar Jacob. Calçou os chinelos dele que estavam no seu lado da cama, e dirigiu-se ao quarto de hóspedes, onde ele havia deixado suas roupas ontem pela noite, logo que chegou à casa dele. Teve sorte em ter algo para vestir essa manhã, já que não estava planejando nada do que aconteceu. Vasculhando na mala separou suas roupas, juntamente com a nécessaire, e partiu rumo ao banheiro. Pegou uma toalha no armário, como já era de costume de todas as vezes em que dormira na casa de Jacob, porém das outras vezes fora no quarto de hóspedes.

Ligou o chuveiro e deixou que a água mais ou menos quente caísse sobre si. Fechou os olhos, enquanto o vapor consumia o cômodo e relaxava-a, embaçando o box de vidro temperado. Novamente a tontura a atingiu em cheio, e ficara ainda pior com a dor de cabeça presente dessa vez, mas segundos depois a claridade tomou novamente o lugar da escuridão. Era melhor que ela se acostumasse à isso, afinal, eram “apenas” mais nove meses que ela deveria sofrer desses males...

Minutos depois, já enxugando os cabelos, Isabella abriu a porta do banheiro e saiu. Seus olhos vagaram pelo quarto até pararem sobre a cama, onde Jacob ainda dormia de barriga para baixo, com os braços por baixo do travesseiro e as costas nuas. Parecia cansado, e a respiração denunciada pelo vai-e-vem de seu peito, era calma. Isabella sentiu-se então, como num piscar de olhos, um tanto quanto arrependida. Olhando o amigo daquela forma, percebeu ainda mais que ele era um bom amigo para ela, e ela não poderia enganá-lo, porque bem... Não se faz isso com os amigos. Suspirou fundo, e foi em busca de um papel e uma caneta no criado-mudo que havia ao lado da cama. Sem demora, assim que os encontrou, escreveu um bilhete.

“Jake, o que aconteceu esta noite foi um erro. Nao se sinta mal por isso, mas nao quero perder a amizade que tinhamos. Espero que nao fique bravo, em breve ligo para voce.

Beijos, Bella.”

Deixou o papel dobrado sobre o lado da cama em que dormira, e fitou Jake, certificando-se de que ele não acordaria, pois assim ela poderia partir como era o certo a fazer. Isabella pegou suas coisas e foi para casa naquela manhã. Chegando em casa, Charlie e Renée se surpreenderam pela chegada da filha, afinal não ficaram sabendo que na verdade, ela voltara no dia anterior. Bella tentou como pôde abrir um sorriso nos lábios delicados, e de fato estava muito feliz por estar novamente no conforto de casa, mas estava aérea, pensando sempre na gravidez. Muitas vezes os pais chamaram sua atenção nos dias que se seguiram, e estranhavam ligeiramente o comportamento de Isabella, mas acreditaram ser devido às mudanças que a cidade grande proporcionou para com as atitudes dela. Alguém poderia tê-la influenciado na sua estadia em Phoenix, e jamais passara pela cabeça deles que Bella estaria passando por muitas fases na vida dela em tão pouco tempo.

O estupro, a noite com Jacob... Todos esses fatos ficavam em menor escala agora para Bella, que demorou a se dar conta de que agora carregava uma criança no ventre. Andava toda cuidadosa e muito sentimental. Todas as noites antes de dormir, deitada na cama e observando as estrelas pela janela de seu quarto, imaginava o filho correndo por aí. Acreditava ser um menino, louro, de pele branquinha e bochechas rosadas. Perguntava-se se a mãe um dia sonhara com ela dessa forma, e evitava pensar que o pai desse bebê seria um ser terrível chamado James, o qual ela matou. Era triste pensar assim... Aquela criança não tinha culpa de nada e, no entanto, carregaria sobre as costas o fardo de ser filho de dois criminosos. Um estuprador e uma assassina! Queria reverter o passado, e não ter feito aquilo. Já tinham duas semanas completas, e ninguém mais ousou comentar no assunto. Provavelmente a polícia de Phoenix desistira do caso e fora cuidar de casos mais importantes, já que aquele infeliz não tinha nem uma família que lutasse pela justiça da sua morte, e a polícia pouco se importara já que não foi qualquer cidadão morto, mas sim um de seus procurados. Era até compreensível essa atitude, e os cidadãos de Phoenix estariam se lixando menos ainda para o que a polícia deixava ou não deixava de investigar naquela cidade! Eles tinham mais o que fazer, como correr até o metrô, cuidar de casa ou pagar as contas! Os policiais deram apenas a desculpa de que ele se suicidara, e foi isso. Eram todos incompetentes e desinteressados com o trabalho deles. Bom para Bella, porque assim nunca ninguém jamais saberia do que ela fez. Ela teve mais sorte do que juízo, naquela situação toda. Se ela o tivesse feito em Seattle, por exemplo, bom... Aí ela já estaria atrás das grades, ou prestando serviço comunitário por ainda não ter completado exatos dezoito anos.

Em um determinado dia, uma semana após ter estado com Jacob, Isabella se sentiu mais corajosa que o normal, enquanto o pai assistia ao beisebol na TV de tela plana e Renée preparava o jantar daquela noite. Assim que todos os três se sentaram-se à mesa, Bella disparou.

– Preciso contar algo para vocês... – E sentia o suor frio espalhando-se na palma de sua mão, porém se manteve firme.

Charlie e Renée que se serviam, largaram os pratos e mantiveram-se sentados, ao ver a expressão séria da filha. O coração de Isabella parecia saltar de seu peito para fora. Ela deu uma longa golfada de ar e olhou nos olhos dos pais que a fitavam.

– Vamos Bella! O que está esperando? Diga logo! – Renée pediu nervosa, imaginando que Bella contraíra uma doença muito grave ou algo do tipo e morreria em breve. Renée imaginou tudo, menos...

– Eu estou grávida! – Disse Bella em um único expelir de ar.

E Charlie engasgou por alguns segundos, recuperando-se e parecendo tão imóvel quanto a esposa.

– Bella... – A mãe desatou a chorar. – Eu não acredito que deixou isso acontecer... Você só tem 17 anos! Isabella! – Falou em completo desespero.

Charlie não dizia nada, era só espanto e descontentamento. Renée se levantou e passou as mãos nos cabelos, de um tom bem mais claro que os de Bella e também bem mais lisos e curtos, uniformes com seu formato de rosto triangular.

– Você sabia! – Apontou o dedo na direção de Bella. – Você sabia que eu poderia ouvir tudo, tudo, menos isso Bella! – E Isabella se levantou indo na direção de Renée.

– Mãe, olhe, foi um acidente! Eu jamais pensei que... – E tentou pegar na mão da mãe, mas ela a tirou antes que pudesse fazê-lo.

– ACIDENTE BELLA? ACIDENTE? – Acusou com os olhos em chamas. – Essas coisas não acontecem por acidente... Você é uma criança! Como pode lidar com um bebê? Olhe pra você! – Fez um gesto com a mão de cima à baixo. – É tão inocente que nem sabe se cuidar!

Bella chorava enquanto ouvia as palavras dela. Não podia falar nada sobre a agressão contra si, pois pioraria tudo. Se ela contasse, não poderia ser pela metade e se fazer de vítima, para eles não... Ela teria que contar do assassinato também. E isso era imperdoável, fora que eles a denunciariam pelo crime, ainda que fosse filha deles. Disso ela tinha certeza, porque Charlie era chefe de polícia de Forks e cumpria com excelência seu trabalho, e mesmo amando a filha como ela sabia que ele amava, ele a prenderia, para que ela aprendesse por seus erros. Ela não o julgava... Essa era a atitude que um pai de verdade deveria tomar, e agora ela entendia.

– Quem é o pai dessa criança Bella? Você sabe pelo menos? – A olhou com uma tristeza imensa presente no olhar.

– Não. – Mentiu, olhando para o chão.

– Você sabe bem as regras, não sabe Bella? Desde criança nós te avisamos, te aconselhamos e fizemos tudo por você! Mas você retribui as...

– Você tem que ir embora Isabella. Aqui você não mora mais. – Charlie levantou-se inexpressível, cortando a fala de Renée. – Você já tem praticamente 18 anos, e agora tem que amadurecer para ter esse filho. Você quer ser adulta... Pois bem, vá. Adultos moram sozinhos e não com os pais. Seu tempo conosco acabou Bells...

Parte de Bella tinha uma esperança de que eles não fizessem isso, e via a dor que eles sentiam em fazer isso, mas ela foi avisada desde criança, que tudo poderia ser compreendido, qualquer erro aceitado, a não ser chegar grávida em casa precocemente, porque isso significava que ela fora tão irresponsável a ponto de não ter aprendido nada com eles em todos os anos que se esforçaram para criá-la. Era jogar fora pela janela, todos os conselhos dados, toda a vida que eles planejaram de melhor para ela. Era desperdiçar o amor e carinho dado somente para ela toda a vida deles. Era fingir que eles não existiram para ela. Por isso Bella quebrou todas as regras alguma vez impostas naquela casa, por isso Bella não era mais digna de morar sob o mesmo teto daqueles que ela simplesmente ignorou por todos os anos que viveram em conjunto. Ela não era mais digna de chamá-los de família, porque agora a família dela era aquela criança e o pai dela, que já estava morto. Como bons pais, Charlie e Renée sempre esperaram que Bella tivesse formado sua carreira profissional, se sustentasse, casasse e mantivesse uma casa para então ter uma vida preparada para receber uma criança, mas a atitude que ela teve só mostrou que ela ainda nem sequer havia aprendido a ser responsável na vida sozinha, quem dirá com uma criança nos braços! Eles sentiam pena de Bella, mas não podiam ajudá-la, pois todo ato tem consequências, e essa consequência era somente dela, de mais ninguém, e ela deveria enfrentar sozinha pelos próprios erros. Se eles a ajudassem, ela comeria sobre o teto deles e ainda teria a ajuda da mãe para cuidar do bebê, ou seja, ela colocaria tudo nos ombros deles, quando a responsabilidade era unicamente dela. Era uma enrome decepção para os pais de Bella ouvirem aquelas palavras saírem da boca da filha.

Bella simplesmente aceitou a decisão dos pais, porque agora já não tinha mais volta. Nada que ela dissesse os faria mudar de idéia. Era aquilo, e ou ela vivia a vida com o bebê, ou vivia a vida com o bebê. Não havia saída.

Desesperada, trancou-se no quarto e ligou para Jacob, que até então também não sabia da gravidez. Estava muito perdida, todas as lembranças giravam em torno de sua cabeça, confundindo-a. Se não fosse por James, ela teria uma vida perfeita, a vida que sempre sonhou e achava ruim na época. Mas ela não podia deixar a criança agora, ela tinha de lutar por ela.

- Alô? – Disse Jacob, atendendo no outro lado da linha.

Bella só fazia chorar, horrorizada e sem saber o que fazer, alisando a barriga delicadamente.

– Jacob, eu fui expulsa de casa. Meus pais me expulsaram... Eu não sei o que fazer, eu estou confusa. Jake me ajuda... – Fungava e soluçava muito, tornando difícil a compreensão do garoto do outro lado da linha.

- Como assim Bella!? O que você tem? O que houve? – Jacob parecia mais preocupado do que o normal, pois percebia que Bella estava em seu pior estado desde que a conhecera. Ela era forte, sabia disso, mas hoje parecia ter baixado a guarda. Pegou as chaves da moto e seguiu até a garagem, ainda com o telefone sobre o ouvido, falando com Bella.

– Vou ter um filho Jake. – Falou, sentindo suas pernas fraquejarem, sem força. Deitou-se na cama e ouviu a linha do outro lado ficar silenciosa. - Jacob? – Chamou. Provavelmente ele estava em pânico.

Ouviu-o dar um pigarro, disfarçando o nervosismo e então dizer. – Estou indo te buscar. Você vai morar comigo. – E desligou a linha.
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