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 Escola de Espiões Capítulo 4 - Maniaque

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31032013
MensagemEscola de Espiões Capítulo 4 - Maniaque

Maniaque


Me senti mais deslocada do que nunca! Na verdade, me senti a pessoa mais deslocada do mundo.

Fui obrigada a entrar nessa aula que já tinha começado e a professora louca me mandou me apresentar para a turma, lá na frente! E ainda ficou me fazendo umas perguntas idiotas tipo quando eu falei:

– Meu nome é Angellicky, mas meus amigos me chamam de Angel...

– Sei. Não quer falar um pouco sobre você? O que você faz?

Como assim? Já falei meu nome, o que mais ela queria me ouvir falar?

– Não. – Disse meio incerta pensando sobre o assunto. – Na verdade, não.

– Ah, então é só isso? – Ouvi alguém da plateia comentar de mim em uma conversa com alguém.

– É Angellicky Calvente, não é? Sua mãe é a Senhora Calvente, certo? – A professora perguntou.

Por que ela estava me fazendo essa pergunta óbvia? Confirmei.

– Sim. Angela Calvente, é minha mãe.

Uns murmúrios surgiram na sala e eu fiquei feliz porque desviou a atenção deles de mim.

– Certo. Pode se sentar.

Então fui me sentar. O único lugar que tinha vago, longe de todo mundo, era uma mesa na primeira fileira, perto de uma janela que não deixava entrar muita claridade.

Estavam todos em duplas. Dei de ombros e larguei minha bolsa no chão, porque a mesa estava lotada de vidrarias e substancias químicas.

Mas o pior de tudo só aconteceu quando meu psicopata favorito (er... só que não.) entrou como um louco faria, sem olhar para ninguém na sala e aí quando ele me viu deu aquele seu sorriso estranho para mim, feliz de me ver. Como se ele me conhecesse.

Veio para se sentar na cadeira vazia ao meu lado. Bem previsível. Se ele achava que ia ficar me perseguindo, que eu ia ser a estranha que aguenta um estranho como ele, ele estava muito enganado.

– Bom dia, An...

– Cala a boca. Não fala comigo.

Mas aí a professora, senhora Burguês ela se chamava, parou de escrever na lousa os procedimentos que iríamos fazer e de murmurar tudo que escrevia (outra louca, eu sei), para virar para a sala e dizer para o maníaco ao meu lado, se apresentar também.

Sem olhar para ele enquanto eu fingia que copiava corretamente o que estava escrito na lousa, eu disse:

– Há, se ferrou. - Achei que ia ser só comigo essa marcação. Mas não ser a única a pagar mico hoje, era uma notícia muito agradável.

Então parei totalmente de escrever, largando meu caderno e caneta sobre a mesa. Pus meu cotovelo escorado ao lado do caderno e apoiei meu rosto na mão, enquanto eu assistia seu vexame, quer dizer, sua apresentação. E imaginava o que ele ia fazer.

Ele chegou lá na frente, bem sem graça, coçou a cabeça e eu ri.

Mas daí algo muito estranho aconteceu.

Umas meninas da sala começaram a gritar. E depois de um tempo eu só ouvia:

– Ian? É o Ian Rothschild?

As pessoas na sala falavam RothsCHILD pronunciando "i". Bem abrasileirado... Como isso podia ser uma escola de línguas?

Quis corrigir quando logo percebi que ninguém jamais iria me ouvir, mesmo que eu tentasse, porque uma feira começou nessa sala, todo mundo, até os meninos, começaram a levantar papéis e ir até lá na frente pedir para ele... Um autógrafo?

Ah, fala sério. O que é que ele era também? Cantor em uma boyband da cidade? Ele já não é estranho suficiente só por ser aluno e professor ao mesmo tempo, nessa escola de gente estranha? Ah e claro, por ter um sorriso psicótico.

Isso não o deixava nem um pouco mais interessante no meu conceito, ok? Só deixava o resto da turma tão louca quanto ele. Mas isso eu já sabia que eles eram, até por isso que eu tenho que sair daqui (desse hospício, digo, escola) com urgência.

Então ele voltou ao seu assento do meu lado quando a professora foi até lá botar ordem e de quebra pegou também seu autografo. Ótimo. Só eu agora não tinha a porr... Calma gente. Eu ia dizer porcaria. Desse autografo.

Ainda bem, porque também se eu tivesse eu ia rasga-lo em pedacinhos e fazer esse menino engolir.

Então voltei a fazer minha copia mal feita. E o garoto em vez de se sentar ficou em pé me olhando. Parado aqui ao lado. Afs, depois se eu chamo ele de louco, eu estou sendo má.

– O que que foi, ein? Perdeu alguma coisa aqui?

Ele continuava me olhando.

Mas nesse momento a professora mandou todos ficarem em pé e fazerem o procedimento seguindo as instruções da lousa.

Ela ainda disse um boa sorte gosativo, para a gente...

– Então se você puder parar de agir como anormal por um instante enquanto terminamos isso aqui, seria bom.

– Ok a gente só tem que colocar...

– Eu sei o que a gente tem que fazer. Eu, ao contrário de voce, anotei o procedimento. - Mostrei para ele meu caderno todo riscado com desenhos de E.T.s comendo cérebros de humanos palitinhos, entre uma anotação e outra.

Fuck it. Eu ainda assim era mais normal que ele.

Então eu comecei a tacar as substâncias dentro da vidraria que eu estava afim, enquanto ele só me olhava fazendo todo o trabalho.

Estava pedindo no meu papel para colocar metil-blablablá, eu não copiei o nome todo porque era muito grande. Mas quando eu fui pegar, ele falou:

– Não é esse, é aquele outro ali.

– Eu sei disso. - Fiquei olhando para ver se eu reconhecia qual era "aquele outro ali" que ele disse. Como não consegui, só peguei um qualquer lá, enquanto ele gritava.

– Não, isso aí tem resíduo de metal!

– Foi você que mandou eu colocar isso. - Foi a última coisa que eu falei, inocentemente, até meu rosto ficar preto, quando eu taquei a pedrinha dentro da solução que eu estava fazendo.

Estava parecendo cozinhar. Eu não sou boa de cozinhar. Mila, minha amiga que morava comigo no apartamento na Franca, não deixava eu me aproximar do fogão, só porque ele explodiu como agora, uma vez que eu mexi nele.

Então aquele negócio começou a pegar fogo. Eu fiquei sem saber o que fazer. Acho que a pedrinha que eu joguei era um pouco grande demais, porque o fogo não parava.

E com a explosão inicial derrubou líquidos que pegavam fogo sobre a mesa e tudo começou a pegar fogo! Eu só fiquei lá, vendo.

Até que o idiota que causou isso tudo, pegou um extintor ali do lado na parede e jogou um jato na mesa e de quebra em mim! Ai, mas eu fiquei com tanta raiva!

A professora se aproximou perguntando o que a gente tinha feito e quando eu falei:

– Não foi minha culpa. - Percebi que ele falou junto comigo.

Apressei-me então a dizer:

– Foi culpa dele. - Apontei, mas foi aí que eu vi que ele tinha feito o mesmo apontando para mim.

Ai, mas que cara de pau. Pensei indignada. Avancei para cima dele com vontade de acabar com sua vida e iria usar esse extintor para isso!

Puxei o extintor dele e ele não queria soltar. Ficamos fazendo um cabo de guerra com o extintor por um tempo, até que ele soltou.

Eu fui para trás um pouco perdendo o equilíbrio e então voei para cima dele tentando bater o extintor contra sua perna, porque esse negócio era pesado. Porém nesse momento a professora, muito esperta, entrou na frente tentando nos fazer parar.

Eu só vi o que eu fiz quando a professora gemeu e começou a pular que nem um saci.

Fiquei olhando para ela, minha boca em formato de O. Até que ela berrou, que aposto que até na cidade vizinha deve ter dado para escutar, mandando nós dois para a diretoria.

– Diretoria? Nessa escola de loucos também mandam a gente para a diretoria? - Reclamei pesando alto enquanto eu seguia pelo corredor e o idiota que começou tudo vinha ao meu lado.

Ele ia começar a falar alguma coisa quando eu peguei no meu cabelo cheio de gosma de extintor, o que me dava vontade de atacar ele de novo. Mas daí eu só disse:

– Fica quieto. Não estou falando com você. Sabe que isso tudo foi culpa sua né?

– Claro que não. Foi você que explodiu o negócio.

– Se eu tivesse posto o que eu queria, nada disso teria acontecido.

– Se você tivesse posto o que eu falei para você por, você teria acertado.

– Eu pus o que você falou!!! - Eu quase avancei para cima dele de novo nesse momento. Eu nunca deveria ter ouvido esse cara, ele nem sequer tinha anotado alguma coisa, como poderia saber???

Me controlei porque logo a gente chegou em frente a porta do diretor e lá tinha a secretária como testemunha. E se eu matasse ele como tinha vontade iria sobrar muitas evidencias.

Obviamente eu não consegui ter esse pensamento tão lógico, antes, lá na sala de aula.
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