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 Instituto Gore Prólogo

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31032013
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Parecia uma pintura. A luz dourada no horizonte podia ser vista resistindo às investidas da noite. Continuando a refletir suas empolgantes rajadas pelas esquinas.

Enquanto o céu, quase inteiramente já dominado pela mudança, misturava seus tons do dia e da noite, escurecendo as nuvens ao redor e formando o novo, o meio termo.

Formação efêmera com seus feixes alaranjados, disformes e temporários. Ainda brilhando no horizonte. Por onde somente passariam e logo dariam lugar à insistência do marinho acima de nossas cabeças.

Aquele marinho escuro do céu, que cobre todas as noites e que cobriria o início desta também.

Porém, esta não é uma noite comum. A noite que chegara vinha carregada. Pesada. Bruta.

Não tinha aquele ar simples, de inocência. Não tinha aquela brisa leve, do inadiável. Não entrava com sua apenas conformada e inadvertida bela chegada.

Havia tensão, trazia olhos aquilinos atrás de seu véu, deixando toda a cidade ciente que era uma noite com consistência, objetivo. Mostrando – como somente em raríssimos casos – seu surgimento sendo algo requerido, planejado.

Sem disfarce desafiava aos noturnos a enfrentarem a escuridão. Convidava que adentrassem ao desconhecido, que buscassem o mistério.

Noite traiçoeira, lançando perigosas propostas em uma simples inalação de seu ar, seu ar cheio de intenções guardadas e fatais cursos a serem iniciados.

Naquele solar que decaíra, corria agora, com afiados saltos e passos firmes, alguém que verdadeiramente se encantava com as luzes. Os olhos altos acompanhando o belíssimo espetáculo que os neons formavam àquele horário.

Seu coração, pobrezinho, parecia que ia rasgar seu peito. Queria sair daquele aperto de qualquer forma. Disparado como nunca antes imaginara poder ficar.

Olhos no alto. Como todo turista que por ali passara. Aquele era um lugar como nenhum outro antes foi.

Pois ali, por suas ruas, havia um imenso contraste e inovação que até a própria cidade nunca imaginaria.

Mas desde que o país mudou, até alcançar seu lugar há muito tempo desejado e, por muitos, satirizado. Aquele de “país do futuro”. O país do futuro... E que sempre será. Acabou assim com a piada de uma forma não tão engraçada.

Subiu até a quarta cadeia mundial, depois de seu estouro econômico que atingiu ao alcançar uma posição como importantíssimo exportador de petróleo e minérios.

E mesmo que a pecúnia já houvesse guiado muitos por esses lugares desde os primórdios, não impediu que a exploração fosse mais uma vez usada com um único e simples objetivo: o lucro.

A simples saída de recursos do jeito que eram extraídos era tão fácil e benéfica aos que os tinham – os deixavam tão cheios de poderes nas mãos – que pouco se podia fazer contra essa corrente.

Mas quem pode culpar um ser da natureza por simplesmente fazer o que é mais fácil.

Essa é a lei pela qual a natureza é regida desde o início dos tempos.

Ainda bem que seja por coisas serem aprendidas com a história ou pela natural vontade – esquisitice, que pode ser chamada de dom – que uns nascem de insistirem em serem diferentes, únicos, importantes; haverá sempre a existência daqueles que tentam correr contra a correnteza. Mas será que eles podem realmente fazer a diferença? Mudar os clássicos e aparentemente inevitáveis cenários?

A questão é que dessa vez nada pôde ser feito e o cenário foi formado pela repetição da antiga história.

E por mais contraditória que possam ser as opiniões sobre ser bom ou não, o norte nesses últimos anos teve seu crescimento como nunca se previu.

Acredite, só não se previu pelas previsões não terem nenhuma utilidade ou facilitação no processo. Por isso logo após todas as construções, migrações e, intensa e desenfreada urbanização; gerada durante as instalações de diversas usinas de eletricidade pela região, muitas cidades se transformaram em pólos industriais competindo com outros mais antigos e saturados nos litorais.

Foi nesse contexto que esta cidade brilhante surgiu. Cheia de prédios com projeções gigantescas que avançam sobre as pessoas nas ruas. Ruas cheias de telas interativas e luzes piscantes, acompanhando o caminho pela ponte.

Via-se ainda refletido nas águas que jorravam em frente a várias casas de shows, seringueiras e castanheiras decorativas. Tinha muita vegetação ainda em meio aos estabelecimentos, mantida mais pela atração do público do que por preservação ou consciência ambiental.

Surgira assim uma cidade inteiramente voltada ao entretenimento, a maior da América Latina. Virando em pouco tempo um dos pontos turísticos mais cobiçados por pessoas de todo canto do mundo que querem se divertir e gastar dinheiro.

Perante a tanta fascinação é estranho imaginar que mesmo sendo sua primeira vez nesse lugar esse não era o motivo da vigorosa explosão atrás do esterno da moça de salto afiado. Esse fato em nada tinha a ver com isso. Era pequeniníssimo em comparação ao seu objetivo.



Sua mente, nada focada, parecia querer se desligar. Seus olhos vagavam de luz em luz. Sentia seu corpo se movendo de forma programada, espontânea.

Suas pernas eram um ser a parte. Tinham vida própria. Colocava uma perna logo a frente da outra, em uma naturalidade inacreditável ao seu interior.

Com todos os músculos sabendo exatamente que movimentos fazer, ela conseguiu chegar, logo ao final da ponte, em um enorme estabelecimento reluzente, com um caminho até a entrada rodeado de águas dançantes que combinavam com o show das águas do rio ao lado.

O clube chamava 42 Galaxy. Havia de tudo lá dentro. Desde diversas salas para espetáculos e competições esportivas superproduzidas que ficavam lotadas diariamente, até uma balada e cassino, dos quais a entrada ficava logo ao final do caminho rodeado pelas águas dançantes.

À porta tinha várias pessoas paradas em rodinhas, extremamente bem vestidas, com bebidas nas mãos ao lado de carros de luxo que faziam o embarque e principalmente nesse horário o desembarque do pessoal da alta sociedade que ali frequentava.

O prédio mudava de formato de acordo com o que era projetado nele. Às vezes ele tinha projeções elaboradas e às vezes ele simplesmente piscava. Era um dos clubes e casa de shows mais modernos do mundo. Com um pouco de tudo que existia de mais avançado até então.

A moça entrou facilmente pela porta, ela se encaixava muito bem àquele público parado à frente. Cheio dos seus acessórios caros, joias e roupas de marca.

Ela usava um vestido preto sem mangas, com um brilho discreto, porém intenso como aquela noite. Combinava bem com seu cabelo e seus largos cachos.

Lá dentro tocava house music, com uma batida tão forte quanto a do seu peito. Era forte o bastante para ela confundir o porquê do seu corpo vibrar. Ela estava nervosa, a cada minuto mais.

Passou no meio da pista e parecia haver centenas de pessoas dançando, o que a levou instintivamente a dançar. Ela gostava disso. Ela era boa nisso.

Seu corpo podia agir praticamente sozinho, então sua cabeça podia descansar por um momento. Por um momento não precisava pensar no porque estava ali.

Ela não saberia dizer exatamente quanto tempo dançou, no centro da pista, esquecendo-se de tudo a sua volta. Não teve nem ao menos tempo para admirar a magnitude, sofisticação e tecnologia do local que lhe rodeava.

Chegou apenas a notar alguns caras que vieram falar com ela, porém os ignorou e se distanciou.

Foi aí que percebeu que já estava mais tranquila. Mais tranquila principalmente por ver que estava a atrair diversos olhares por ali. Olhares cobiçosos, olhares que ela esperava e necessitava receber.

Examinou então ao seu redor, procurando tomar ciência de todo o efeito que estava provocando nas pessoas daquele lugar. Rodeou a pista com os olhos e foi quando seu coração quase saiu pela boca. O sentiu simplesmente subir de seu lugar e deixar um vazio em seu interior.

Acabara de ver o único olhar que importava.

Ele olhava para ela.

Quando ela o encarou ele desviou o olhar, não querendo demonstrar interesse. Pelo menos foi o que pareceu.

Respirou fundo. Se dependesse dela somente sairia correndo pela porta por onde entrou. Mas como seus músculos não eram mais voluntários, ela não precisava pensar para que suas pernas fossem em direção ao rapaz.

Seu cabelo simplesmente foi lançado para trás enquanto andava predatoriamente em direção ao moço encostado em uma parte aparentemente V.I.P. do bar.

Ele não parecia interessado em aproveitar a noite, nem ao menos confortável em pé ao lado do balcão. Estava lá parado. Como se estivesse esperando algo.

Estava vestido com extremo bom gosto. Ele emanava todo um brilho próprio. Esse pensamento fez surgir nos lábios dela um sorriso ameaçadoramente atraente.

Ele ostentava uma pose pretensiosa como a de alguém familiarizado com o lugar, que o conhece tão bem que acha que já o pertence.

A mulher começou a dançar perto dele. Ele ainda desviava o olhar, olhando para os cantos. Não estava interessado.

Ela podia ir embora agora. Pois era claro o interesse dela, mas ele a ignorava como ninguém jamais fez. Porém, na realidade, isso só a fez se aproximar mais.

Aproximou-se o bastante para passar as mãos ao redor do pescoço dele. Isso pareceu o alarmar um pouco, agora ele a olhava com curiosidade, mas permaneceu com as mãos nos bolsos.

Não a afastou como também não disse nenhuma palavra.

Ela aproximou seus lábios da orelha dele e desceu beijando seu pescoço. Isso foi a gota d’água para derrubar as barreiras do rapaz, por mais que quisesse demonstrar desinteresse, ela ouviu o suspiro forte que ele deixou escapar. Então ela pôde se sentir no poder novamente.

Sua confiança pôde voltar. Voltar só por um minuto. Minuto que durou até o celular dele tocar e ele sair andando como se nada tivesse acontecido. Caminhando para um lugar mais tranquilo para atender.

Quando ele estava saindo, ela segurou a mão dele e ele virou para trás por um momento.

O rapaz então a viu levantando um colar na outra mão.

Rapidamente ele esgravatou seu próprio pescoço em busca de algo e percebeu que estava sem seu colar. Ela tinha pegado.

Infelizmente para ela, ele somente disse:

– Fica para você. – E saiu andando em direção a uma entrada rodeada de seguranças.

Uma frase que ela apenas leu em seus lábios, mas que ficou guardada em sua mente por muito tempo. Mantendo sempre o estranho poder de fazê-la perder a respiração.
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