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 Instituto Gore Capítulo 3 - Rômulo

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31032013
MensagemInstituto Gore Capítulo 3 - Rômulo

A claridade de mais uma manhã ensolarada já entrava pela pequena janela, incomodando seus olhos. Rômulo ainda não queria acreditar que passara a madrugada toda sentado no seu Iate sozinho.

Não ousava nem ao menos retirar seu celular do bolso, não exatamente por medo, talvez a palavra mais certa fosse fadiga. Pois que cansativo seria explicar para seus amigos o que fez durante toda a noite.

Tinha preparado um encontro perfeito, mas agora era só uma mesa deprimente cheia de pétalas e champanhe. Seus amigos já tinham o achado um babaca por preferir qualquer outra coisa ao invés de ir a tão falada festa no estacionamento do quiosque da ilha...

Emilly era realmente uma pessoa complicada. Como podia ter ido embora assim? Sem avisar nada para ninguém. Ele podia estar louco agora, preocupado que algo a tivesse acontecido... Pelo menos ela avisou para Isadora, como ele descobriu no meio da madrugada.

– É claro que ela já voltou, Rô! As aulas começam segunda. Ela disse que queria ir desde o primeiro dia. Então é claro que ela iria voltar... – Isadora lhe explicou quando ele finalmente cedeu e resolveu ligar para ela aceitando que provavelmente iria saber mais da namorada dele do que ele mesmo.

– Ela não falou nada disso para mim. Se ela tivesse me dito, eu voltaria também...

– Talvez foi por isso que ela não disse...

– Como assim?

– É... Ela não queria atrapalhar suas férias... Rô, estou muito ocupada... Tenho que desligar!

Cansado de ficar remoendo sua desventura, pegou por fim o celular e como esperado havia dezenas de mensagens de seus amigos, se vangloriando da incrível festa.

Em uma delas Dráuzio contava que as assistentes de palco daquele programa de domingo estavam todas por lá. Quando estava lendo, uma nova mensagem de Alessandro chegou bem na hora.

Rômulo a abriu e viu nela o estímulo perfeito para ir para o estacionamento encontrar seus amigos, como já queria ter feito há muito tempo.

Alessandro estava reclamando de um grupo de Jump Contact muito metidiço que estava reunido no estacionamento. Se o estavam chamando é porque sabiam que precisavam dele para ganhar desse pessoal, quem quer que eles fossem. Assim talvez até diminuísse a zoação quando descobrissem sobre sua empolgante noite.

Rômulo era o melhor praticante de Jump Contact de sua escola. Esse era atualmente um esporte de dimensões futebolísticas no Brasil, que surgiu despretensiosamente da mais inusitada e poderosa mistura, tipicidade do século XXI: ruas e internet.

É uma variação dos antigos Parkour e Free Running, mesclado com alguns golpes de luta, que acabaram sendo inseridos à modalidade com o tempo, devido a sua grande prática nas ruas.

Mas toda a sua grandeza no país deve-se ao fato de que foi Álvaro Campos, um brasileiro, ídolo nacional, que criou as regras e as classificações necessárias para tornar a modalidade um esporte apto a entrar para as Olimpíadas.

Rômulo subiu correndo as altas escadas até o estacionamento do quiosque. Ficava na beira da praia e tinha uma visão deslumbrante do mar lá de cima.

Várias festas eram feitas naquele estacionamento. Ele era chamado assim mais pelo fato das pessoas entrarem com seus carros nele e se reunirem por lá assistindo ao imenso telão que normalmente, como agora, ficava tocando algum DVD musical, bem animado.

Logo que chegou na parte de cima foi andando por entre os carros, procurando seus amigos e facilmente avistou a confusão próxima a uma rodinha de pessoas fazendo saltos e passos de street dance, ao som exagerado de uma música que saía de um dos automóveis.

Perto dali estava Dráziu sentado no capô do seu conversível, junto com Alessandro que só estava enconstado esperando ansiosamente exatamente por esse momento. O momento em que Rômulo apareceria e lhe daria o resto da coragem suficiente para ir até aquela petulante roda e desafiar esse pessoal que presumia, muito mal, saber sobre Jump Contact. Esse pessoal que estava prepotentemente fazendo aquele tanto de saltos baixos e mal realizados.

Alessandro e Rômulo facilmente poderiam ensinar para eles o que era praticar Jump Contact de verdade.

Rômulo caminhou se aproximando de seus amigos e logo também pôde ver Chace, dormindo deitado na parte de trás do conversível. Ao passo que Alessandro imediatamente desencostou e fez sinal com a mão para que Rômulo lhe acompanhasse.

– Uma corrida. – Explicou Alessandro quando conseguiu a atenção da roda. – Daquela mureta ali. – Apontou para a mureta mais distante do estacionamento. – Até o mar.

– Ah tá... E o que eu ganho com isso? – Perguntou um garoto que ria muito no meio da rodinha.

– Nada. – Disse Rômulo ao se aproximar afinal. – Porque você não vai ganhar.

Talvez por terem se sentido meio ofendidos pela forma como a proposta soou, alguns pareceram fazer questão de correr, indo logo em direção à mureta, do outro lado, preparando-se para a corrida.

Grande parte deles já estava organizada no canto do estacionamento, oposto ao local onde a escada ficava. Um dos que ficou de fora fez a contagem para a largada.

Alessandro não pensou duas vezes, subiu em uma mureta e foi correndo sobre ela contornando o lugar em direção à escada.

Muitos sairam disparados em meio aos carros pulando sobre eles e se apoiando em suas latarias para impulsionar os saltos, o que não deixava os donos nada felizes. Principalmente por esses corredores não serem completamente precisos em seus movimentos ou cuidadosos o suficiente, podendo idubitavelmente estraga-los em um erro.

Aquela obviamente não era uma corrida comum. Se alguém que fosse correr, simplesmente pensasse em ficar desviando dos carros, dos muros separatórios do estacionamento, dos grandes biombos guardando vagas e etc, jamais ganharia uma corrida assim.

Essa era uma corrida de Jump Contact, era estilo Parkour, o que importava era chegar ao destino o mais rápido e eficientemente possível, e não fazer movimentos elaborados como no Free Running que é um estilo mais floreado.

No caso, nem mesmo poderia se pensar em utilizar golpes para interromper ou atrasar os outros, pois aqui era cada um por si. O que importava era você chegar até a praia primeiro e não a sua equipe.

Rômulo não subiu no muro como Alessandro. Ele decidiu ir também pulando sobre os carros, correndo em diagonal pelo local. Porém entendendo o desespero dos donos daqueles carros caros, em vez de se apoiar nos automóveis, ele pegava impulso muitas vezes no ombro das próprias pessoas paradas pelo estacionamento e transpassava assim os obstáculos.

Nada demais acontecia a essas pessoas, somente ficavam um pouco assustadas e o xingavam quando não estavam admiradas demais com os saltos que ele usava e com sua rapidez surpreendente, para conseguirem expressar qualquer palavra.

Nesse momento, querendo ou não, o estacionamento inteiro já estava prestando atenção na corrida. Um suspiro conjunto pôde ser ouvido quando Rômulo chegou à ponta do estacionamento, porém no local oposto a ponta da escada que levava para praia. Escada que Alessandro estava quase chegando.

Pela tensão nas pessoas que assistiam podia-se ver que ninguém ali conseguia entender o que ele poderia fazer agora, ele estava sem saída.

No entanto, sem muita hesitação, antes mesmo de que qualquer um tivesse finalizado o pensamento sobre a gama de possibilidades daquele garoto, Rômulo já havia pulado, se agarrando no muro mais baixo, ao lado da escada e em seguida suas pernas passaram entre os seus braços, caindo na grama e fazendo um rolamento para amortecer a queda.

Levantou-se surpreendentemente rápido, pulando para a areia que ficava em uma parte rebaixada.

Obviamente não era difícil saber que seria um desses dois que ganharia. Poderia-se pensar que isso se deve, supostamente às exaustivas horas de treinamento ou a incrível disciplina com que levavam o esporte. Mas Rômulo somente diria que isso de nada tem haver com prática, era simples e puro instinto que ele já tinha liberado de dentro de si mesmo.

Instinto natural que todos têm reprimido. E que ele, na verdade, talvez não o tivesse liberado, porque nunca nem ao menos chegou a retê-lo.
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