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 Instituto Gore Capítulo 12 - Queen Emilly?

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31032013
MensagemInstituto Gore Capítulo 12 - Queen Emilly?

Emilly percebeu que segunda-feira era, com todas as letras, um dia estragado.

Só havia tido as piores aulas que podia e das três salas que já passara até agora, duas, para a sua infelicidade, eram a mesma classe da pessoa mais deplorável do universo.

Durante a primeira aula quando ela ainda não esperava ter esse azar, sentou-se no meio, onde tinha a melhor visualização. Onde gostava de sentar. Porém Bento entrou na sala logo depois e sentou-se no fundo e ela percebeu a cada relance o olhar dele queimando em suas costas.

Sentiu vontade de se levantar e brigar com ele. Gritar com ele. No mínimo sair daquela sala, mas não iria oferecer uma cena para aquele garoto. Porque não iria resolver. Talvez fizesse algumas pessoas se solidarizarem com ela, mas não iria lhe servir de nada isso.

É como quando estamos com uma gripe. Quando vamos trata-la, não atacamos o vírus, tratamos o nosso corpo. Porque o problema está nele. Sempre é nosso próprio o problema. E é a nós que temos que melhorar.

Por mais que foi a gripe que tenha desencadeado tudo, se chegamos aonde chegamos não irá adiantar culpa-la. E o sentimento de pena alheio, também será tão inútil quanto.

Nas outras aulas ela se sentou no fundo antes dele entrar. Caso ele fosse entrar.

Para seu azar na segunda aula, ele apareceu de novo. Mas quase por repelência entre dois pólos iguais, sem olhar para ela, ele naturalmente sentou-se mais para frente, próximo do lugar onde ela se sentou na primeira aula.

Porém se ela pensava que isso o impediria de olhar para trás, não aconteceu. Ele parecia querer verificar se ela estava olhando para ele.

Com o corpo debruçado na mesa, com frequência Bento virava o rosto de lado e a procurava com os olhos. A última vez que ele fez isso, ela apertou o estojo que estava sobre a mesa e o fuzilou com os olhos. Uma ameaça contida no olhar de levantar aquele estojo da mesa e fazê-lo voar para a cabeça de alguém.

Bento pareceu achar engraçado, ao ver os olhos dela se apertarem e riu, mas não se virou novamente.

O simples fato de não ter ficado em nenhuma aula com Isadora ou Ana Lúcia só vinha completar a tragédia, pois viu no horário que a última aula seria educação física.

Talvez realmente não pudesse haver dia pior.

Então enrolou no vestiário.

Colocou seu shortes e uma regata. Prendeu seus lisos cabelos pretos em um rabo alto e pôs seu tênis. A maioria das meninas já tinha ido para a quadra. Não, ela realmente não tentava se enturmar com aquelas garotas. Não tinha a menor vontade, nem ao menos motivo para isso.

Emilly tinha seu próprio grupo. Tinha fama no campus. E atraía as pessoas naturalmente para próximo dela. Sempre foi assim.

Certo que há um tempo as coisas eram um pouco diferentes. Já tinha sido a maior atração do campus. Ela já tinha sido capitã do time de dança e animação.

Mas hoje em dia isso não significava nada para ela. Não queria isso, não gostava mais. Talvez porque não precisasse disso na sua vida. Não achasse que pudesse ser útil. Talvez simplesmente não fosse mais divertido.

No fundo ela tentava se convencer de que ela tinha sempre se sentido assim, mas tudo estava mais seco de uns tempos para cá. Até mesmo o ar estava mais difícil de respirar.

Frequentar essa escola se tornava cada vez mais complicado. Então ela pouco se importava se iriam reclamar dela trocar ou não olhares e palavras com aquelas pessoas. Só faria o que quisesse. Se não estivesse a fim, não iria mesmo.

Emilly mexeu em sua bolsa e tirou um caderninho meio velho de lá.

Sentou-se com as pernas em cima de um banco e começou a folhea-lo. Encontrou uma página em branco. Totalmente em branco, sem mesmo qualquer linha. Encarou-a por alguns momentos.

Não certa sobre exatamente quanto tempo depois, fechou o caderno de uma vez quando sentiu que sua respiração ia falhar.

Percebeu que já chegaria atrasada o suficiente na aula. Ainda mais se fosse andando bem devagar até a quadra.

No caminho à quadra ela foi passando em cima da grama baixa e bonita do Instituto. Ela sabia que poucas pessoas notavam, mas havia uma planta incrível nas beiradas da grama.

Emilly não entendeu porque uma vez viu o jardineiro do colégio arrancando-os. Ela brigou com ele. A partir de então os trevos continuam nos cantos entre a calçada e a grama.

O trevo-subterrâneo é uma planta fantástica. Tinha em um canto ali perto, um aglomerado grande deles. Ela se agachou próxima a ele. É uma planta que gosta de solos mais duros e suporta bem o pisoteio e a herbivoria dos animais. Na verdade esses últimos fatores até o auxiliam a ter suas sementes dispersas.

As pessoas não costumam saber que os trevos dão flores, mas como todas as leguminosas, dão flores e frutos, muito pequenininhos e inconspícuos. Mas agachada ali, reparando o aglomerado de gramíneas, ela podia ver inclusive algumas florezinhas, até porque estava na época de floração.

Fevereiro. Os trevos subterrâneos iriam durar ali enquanto houvesse água nas partes mais superiores do solo. Já que não têm raízes muito longas. Isso era bom. Era bom que eles durassem. Porque ela sempre gostou de passar por ali e testar a sua sorte.

Sem dúvida não seria hoje, naquele dia ordinário, que ela iria encontrar...

– Quer ajuda para procurar?

Alguém falava com ela. Não tinha reparado ninguém por ali quando se abaixou, então levantou assustada.

– Você... Você perdeu um brinco? – Um garoto estranho perguntava.

– Não. – Virou o rosto, não querendo que ele notasse seus olhos provavelmente avermelhados.

– Então o quê?

– Um trevo... – Mas o que isso o importava? Por que ela respondeu? Exatamente, não importava. Ela podia falar o que quisesse.

Ele olhou para o chão e finalmente reparou nos trevos que tinham no canto da calçada.

– Um trevo de quatro folhas. Essa espécie aqui, só nasce com três folhas, mas eu encontrei um com quatro folhas uma vez. Só que eu o perdi. Queria encontrar de novo. – Disse fingindo se amuar.

– Eu já vi um trevo de quatro folhas. Não é grande coisa.

– Como você pode dizer que não são grande coisa? Esses não são trevos de quatro folhas qualquer. Não são como aquela espécie de trevo aquática que já nasce naturalmente com quatro folhas ou outras assim. O que aposto que foi o que você viu! Todos esses trevos aqui são predestinados a nascer assim, com três folhinhas cordiformes, mas existe uma mutação que o faz nascer com quatro delas. É quase como se fosse um coração a mais. Faz ideia de quanto isso é raro?

– OK. Se você diz...

– Sim. Quando você achar um de quatro folhas, me avise. – Intimou. – Pela tradição celta se encontrado naturalmente um desses trevos com quatro folhas, ele te traz sorte. Eu perdi a minha... Preciso pegar de volta, num é? – Ela sorriu para os trevos e começou a andar para a quadra.

– Claro... Ei! Como é seu nome?

Ela não se virou e seguiu seu caminho, ainda com passos lentos e com as mãos nos bolsos do shortes, para a quadra de educação física.

Sim, ela inventou tudo aquilo. Emilly não achava que um trevo de quatro folhas fosse lhe trazer sorte ou qualquer outra bobeira que celtas podem ter dito. Ela só queria um desses. Quase que precisava.

Tinha uma folha esperando por um desses há muito tempo. Era uma missão...

Mas nesse momento, a verdade é que seria ótimo se qualquer coisa pudesse lhe trazer mais sorte. Pois quando estava chegando perto da arquibancada, olhou para a quadra e seu olhar se cruzou com o de Bento, que até parou de correr e pareceu também realmente surpreso por estarem de novo em outra aula juntos.

Emilly balançou a cabeça e ele sorriu. Mas logo isso se inverteu. Pois uma bola veio na direção dele que estava parado no meio da quadra e bateu contra seu rosto.

Bento só teve tempo de levantar o braço e virar a cara. Mas a bola acertou sua cabeça de qualquer forma e então Emilly riu. Não tinha doído tanto e ele riu com ela. Por mais que não tivesse certeza de que ela estivesse mesmo rindo “com” ele.

Afonso correu em direção dele se desculpando. Ele disse que estava tudo bem e andou em direção à grade que separava a arquibancada da quadra. Em direção a onde Emilly estava.

Ela decidiu ficar lá. Se ele achava que iria a fazer correr dele, estava muito enganado. Ficou o encarando enquanto ele se aproximava passando a mão na cabeça com um sorriso debochado nos lábios.

– Ei, Mih. Pega a toalha para mim. – Bento disse apontando para as toalhas dobradas na arquibancada ao lado de garrafas de Jenipá.

Se um coração pudesse explodir de raiva, o dela explodiria naquele momento. O canto da boca dela levantou em um sorriso desafiador. Ela olhou para as toalhas e então disse:

– Claro.

Emilly caminhou até a arquibancada, ignorou as toalhas dobradas e pegou a toalha encharcada e suja que alguém havia jogado ali do lado. Lançou para ele, que não esperava uma toalha voando em sua direção daquela forma. Da forma que uma toalha molhada voa.

A toalha bateu grudando em seu rosto.

– Você gosta desse tipo de coisa. Suja. Né? – Ela sorriu amigavelmente.

Então subiu as arquibancadas e sentou-se lá no alto, mexendo no celular e esperando aquela aula insuportável terminar.

Ou até um professor vir reclamar com ela e ela ter que inventar alguma desculpa. Porque ela não iria fazer essa aula, muito menos com aquela pessoa ali.

O professor de educação física que estava apitando o jogo dos meninos a conhecia. Talvez por isso não tentou falar nada e a deixou em seu lugar. Entretida em seu celular, na parte mais alta da arquibancada.
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