Estava arrumando minhas roupas limpas quando o telefone tocou:
Desci as escadas correndo e peguei o telefone com fio, em cima da mesinha da sala, em frente aos sofás.
–Alô?-que ligaria para minha casa? Será que era uma proposta de emprego? Eu estava procurando algo para trabalhar, o dinheiro estava acabando, eu tinha que dar um jeito na nossa situação.
–Alô. Isabella Swan?-perguntou uma mulher.
–Sim, sou eu, que deseja?
–Aqui é Esme Cullen, ouvi falar que você está à procura de um emprego.
–Sim, eu estou-sorri, acho que acabei de encontrar.
–Bom, estamos precisando de uma babá, você gostaria de...
–Eu aceito- a interrompi, eu estava muito precisando de um emprego, e se Esme Cullen me procurou, espera ai, Esme Culle?
–Ok querida, você pode vir até minha casa para acertarmos os detalhes?
–Err...sim claro- eu não vou me deixar falar sobre os comentários que fazem sobre a casa deles, nada disso existe, coisas sobrenaturais são mitos, tudo mito.
Os Cullen moravam mais afastado da cidade, assim como eu, diziam que eles eram diferentes, esquisitos, por isso não saiam muito de casa, eu já tinha visto o Dr. Cullen e sua esposa, Esme, mas eles me pareceram normal no hospital, mas diz que eles tem filhos que nunca saem.
–Que bom, você pode vir aqui amanhã de manhã?
–Claro!
–Até mais querida.
–Até...-ela desligou e algo me disse que eu não estava fazendo algo correto.
Fui até a cozinha preparar algo para comer, mas só tinha arroz e carne de frango, já estava enjoada de comer carne de frango, então fiquei sem comer mesmo.
Não teria nada de errado na casa dos Cullen, o que poderia ter de tão sinistro neles, a única coisa sinistra era eu sozinha em uma casa antiga, longe da cidade...
Não fui dormir muito tarde, pois no outro dia teria que andar uns 3 quilômetros até a casa dos Cullen, então teria que acordar cedo.
Estava andando a um bom tempo, já estava desconfiada que tinha me perdido, aquela rua sem calçamento já parecia cada vez maior. Estava prestes a desistir quando vi um grande portão enferrujado, eu tinha passado só uma vez ali em frente, quando ainda era criança. E lembrava muito bem das palavras do meu pai.
¨Nunca venha aqui princesa¨
Até parece que eu ainda acreditava que aquela casa era estranha.
Fui até o portão e me encostei para ver se avistava alguém, lá dentro, mas o portão se abriu, fazendo um barulho irritante e caindo ferrugem na minha bolça.
Entrei lentamente, sem ninguém enxergar, então vi a casa, mas não era uma casa, e sim um daqueles castelos antigos de filmes de princesas, eu nunca imaginei que veria um desses.
Aproximei-me admirada, cada detalhe, era muito lindo, apesar da cor escura, aquilo o deixava meio sombrio, mas se ele fosse bem reformado daria um lindo lugar para morar.
Cheguei em uma enorme porta de madeira, daquelas que dava duas da porta da minha casa, então apertei um botão que achei ser a campainha.
Apertei de novo e uma senhora de cabelos grisalho veio até mim.
–O que você quer- perguntou ríspida.
–Eu...eu marquei de conversar com a dona da casa para o trabalho de babá...
–Ah, entre!-ela olhou por cima de meu ombro e fechou a porta após eu entrar.
–Emily, que é?
Uma mulher de cabelos castanhos e pele claríssima, talvez pelo escuro, descia as escadas, quando ela me viu sorriu, mostrando um belo rosto jovem, será que ela era Esma Cullen? Mas ela era tão nova para ter filhos...
–Oi, sou Isabella!
–Oi querida, sou Esme, vejo que já conheceu Emily, ela é a nossa governanta.
–É, sim-procurei pela mulher que me atendeu na porta, mas ela tinha sumido-conheci sim...
–Bom Isabella...
–Bella por favor, só Bella...
–Ok Bella, vou te mostrar a casa.
–Você só vai ter que cuidar de minha filha mais nova, Ammy é uma criança adorável, quando quer claro, mas ela vai gostar de você...
Ai será? E se fosse daquelas crianças chatas, birrentas, que querem tudo nas mãos?
–Qual a idade dela?-perguntei, se ela fosse um pouco mais velha seria melhor.
–Ela tem cinco anos, é uma criança muito agradável querida não se preocupe...Aqui é a cozinha-falou quando entramos em um legar mais iluminado, as paredes eram de um xadrez escuro, diferente, e tinha uma mulher ali, quando ela olhou seria pude perceber que era a mesma que tinha me atendido na porta.
Seguimos por um corredor escuro, cumprido, iluminado por velas em grandes castiçais dourados.
Aqui é a ala dos empregados, mas você não ficará aqui não querida, tem um quarto para você no segundo andar.
Voltamos para a sala de entrada e ela subiu um pouco as escadas, fiquei a olhando um pouco, ela vestia um vestido preto, até o joelho, e com decote em V, ela era uma mulher muito bonita, e tinha um jeito carinhoso que lembrava minha mãe.
–Venha!
Assenti e segui atrás dela pelas escadas em forma de lua, no final pude ver mais um corredor, também iluminado por vela, mas tinha mais uma escada, fiquei olhando e Esme me fitava curiosa.
–Nunca suba lá em cima querida...
Olhei surpresa para ela, mas dei de ombros.
Seu quarto é aqui-falou mostrando a última porta do corredor, então de a volta e começou a mostrar os outros- esse é o de Alice e Jasper- apontou para o do lado do meu- esse é o de Ammy, fica mais perto do seu, então quando ela precisar você estará por perto. Você não se importa de ter que dormir aqui dias de semana né?
Apesar de eu ter que deixar a casa sozinha não me importava não, seria bom morar com alguém, mesmo que fosse em uma casa diferente...
–Não me importo não...
–Aqui é o quarto de Roselie e Emmett, se Roselie fizer cara feia a ignore, ela é boa pessoa, mas as vezes ela...
Esme não completou...
–E aqui é o meu quarto e de Carlisle.
Estávamos novamente em frente a escada que dava ao terceiro andar, não sei porque mas me deu uma vontade de subir.
–Quantos filhos vocês tem?
Quatro filhos de sangue, mas Jasper e Roselie são meus filhos de criação, também são meus filhos...
Alice, Jasper, Ammy- contei nos dedos...Faltava um...
–Todos moram com vocês?
–Sim, todos, Edward dorme lá em cima!
Respondeu a minha pergunta não dita.
A meu Deus, uma fera que
se esconde no terceiro andar,
alguém topa invadir o terceiro
andar da mansão Cullen cmg?
Uhuul hehe o que acharam do cap.?
Robeijos hehe até mais...
