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  Alone in the Dark e A Ilha das Sombras - Capítulo 06 - A História da Família Morton [+16]

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MensagemAutor
19052013
Mensagem Alone in the Dark e A Ilha das Sombras - Capítulo 06 - A História da Família Morton [+16]




Tema:
Alone in the Dark

Gêneros:
Ação, Aventura, Fantasia, Mistério, Suspense, Terror

Clique aqui para ver as Informações Iniciais:



Aline


Eu nunca imaginei estar numa situação como essa. Quem diria que o destino do mundo estaria em minhas, aliás, nossas mãos? Todas as pessoas do planeta nem ao menos sabiam do risco que estavam correndo e, mesmo que nós três liquidássemos a ameaça global, ninguém notaria. Mas nada disso importava. Tudo o que queríamos era pôr um fim às crueldades de Allan e à ganância de Lamb e Johnson.
A biblioteca era espetacular, talvez o maior cômodo da mansão. Estava repleta de livros de todos os tipos e épocas, alguns, inclusive, que nunca estiveram à venda. O cômodo era circular e havia três andares: no térreo havia quatro pilares de madeira de dois metros de altura com livros de ambos os lados; e nos dois andares acima havia patamares que rodeavam todo o cômodo, também cheios de livros. O teto era abobadado, onde no meio havia um teto de vidro circular, machucados pelos pingos da chuva forte lá de fora.
Eu nunca pensei que viveria para testemunhar tamanha maravilha. Cheguei a pensar que ali não faltava livro algum, e precisaria toda uma vida para ler todos eles. Só me restava saber como encontrar as estatuetas ali, pois eu nem ao menos sabia por onde começar. Decidi então começar pelo térreo mesmo. Acendi as luzes pelo interruptor e fui andando para o meio dos pilares.
Avistei um pedestal de aproximadamente sessenta centímetros de comprimento. No topo havia um suporte quadrado e sobre ele um livro. Fiquei curiosa e fui ver do que se tratava. O livro tinha a capa dourada, lisa e sem título. Abri e li “A Biografia da Família Morton” nas inscrições iniciais. Não me contive e comecei a ler:
A história da famosa dinastia de Boston é um conto cheio de ocorrências inexplicáveis, surpresa e problemas. Alguns dirão que meu único objetivo ao contá-la é o de arruinar a reputação de uma das mais famosas fortunas de Massachusetts. Eu gostaria de dizer em minha defesa que estou simplesmente cumprindo meu dever de historiador. Minha descrição é baseada em fontes confiáveis e entrevistas com testemunhas, que embora um pouco evasivas, não são menos dignas de nosso interesse. Se eu repito alguns boatos, é porque acredito que eles também sejam parte integrante da história da família Morton.
As raízes da família Morton na América remontam dos tempos das grandes mudanças demográficas durante as décadas que se seguiram à fundação dos Estados Unidos da América do Norte.
Embora seja impossível reconstruir a história da família antes do começo do século dezenove, parece que a família é original da pequena cidade de White Chapel, em Sussex, Inglaterra. Foi Robert Morton, um comerciante de tecidos, quem trouxe sua família para o continente americano. Em 1823 ele construiu sua primeira fábrica de papéis em Beacon Hill. O sucesso dos Papéis Morton era deslumbrante. No entanto, foi Richard Morton, seu filho mais velho, quem fundou o verdadeiro Império Morton criando a Companhia Morton de Petróleo em 23 de março de 1889, com a idade de 37 anos.
A história secreta da família Morton começou com a descoberta de um homem congelado durante uma das expedições de exploração de sua companhia na Groenlândia entre 1891 e 1893. Richard Morton, uma influente figura pública, tornou-se cada vez mais recluso, abandonando os círculos da poderosa sociedade de Boston que costumava frequentar, para lançar-se em ousadas expedições que o levavam de volta, repetidamente, ao local de sua primeira descoberta macabra.
Para ajudá-lo em suas missões, que algumas vezes resultavam em um desastre humano e financeiro, ele apelou para marinheiros mercenários suecos e noruegueses e dentre eles havia um tal de Judas De Certo. De Certo era destemido, guerreiro e clarividente, e muito interessado na magia negra. Ele era um personagem suspeito, que parecia ter grande influência sobre Richard Morton.
Contra todas as expectativas, os negócios da família estavam prosperando. A Companhia Morton de Petróleo ganhava um mercado atrás do outro na Venezuela, Indonésia e nos Mares do Norte. Enquanto isso seus adversários passavam por uma série de desgraças surpreendentes. Seus negociadores principais sofriam acidentes, seus diretores desenvolviam doenças mentais e seus advogados repentinamente concordavam com contratos desvantajosos. Nenhuma investigação pública ou privada conseguia apontar alguma acusação contra o grupo Morton. Sabia-se que a fortuna da família era imensa, mas ninguém sabia o seu valor.
Samuel Gibson começou a trabalhar para Richard Morton em 20 de junho de 1899. Este estudante brilhante tinha um talento especial em decifrar línguas antigas. Por isso, Morton lhe confiou a tradução das inscrições de uma tábua de pedra encontrada perto do famoso Homem Congelado. Gibson guiou Richard Morton à Ilha das Sombras.
O forte que dominava a vista panorâmica das gélidas terras da Ilha das Sombras estava abandonado há mais de 20 anos. Alguns soldados que lá serviram sofriam de alucinações ou acessos de completa loucura.
Outros simplesmente desapareciam sem deixar rastros. Não posso deixar de mencionar uma estranha lenda sobre a capela, situada perto do forte, que foi local de rituais excêntricos durante o século dezessete, onde sacrifícios humanos podem ter ocorrido. O Estado de Massachusetts não precisou de muitos argumentos para ser convencido quando Richard Morton ofereceu comprar a Ilha das Sombras, o que o fez por uma quantia simbólica.
Parece que, a princípio, Richard Morton queria transformar o forte em sua casa. Ele gastou uma verdadeira fortuna e um esforço inumano para cumprir esta tarefa, antes de abandonar a idéia. Ele decidiu então construir uma mansão no lado norte da ilha.
A decisão de comprar a Ilha das Sombras e lá viver foi tomada porque as escrituras das tábuas de pedra eram similares àquelas encontradas nas profundezas dos corredores subterrâneos da ilha.
Enquanto a tradução das escrituras avançava, a relação entre Morton e Gibson deteriorava-se. O estudante saboreava o romantismo de seu trabalho, enquanto que Morton parecia obcecado por uma paixão destrutiva. Além disso, as descobertas de Gibson o apavoravam. Ele confidenciou seus medos e preocupações à sua jovem noiva que havia permanecido no continente. Essas foram as últimas notícias dele. A mãe de Gibson recebeu mais tarde a seguinte mensagem, assinada por Richard Morton: "Seu filho desapareceu. O corpo não foi encontrado. Meus pêsames."
O auge da perturbante atividade de Morton coincidiu com uma onda de desaparecimentos de jovens donzelas nas vizinhanças pobres de Boston. Este é o episódio mais inquietante de sua vida. Eu acredito piamente que, induzido por De Certo, o fundador da dinastia Morton estava praticando rituais de magia negra que envolvia o sacrifício de almas inocentes, com certeza na mesma capela onde foram realizados sacrifícios três séculos atrás. Para que fins, eu não sei. Os primeiros desaparecimentos começaram em outubro/novembro de 1903. Eles continuaram com uma regularidade assustadora de um por mês, aumentando durante os períodos de equinócio, até a morte de Richard Morton em 13 de abril de 1905. Misteriosamente, a partir deste dia, os desaparecimentos cessaram repentinamente.
Archibald Morton nasceu em 1874, único filho de Richard Morton e Susan Chambers – a filha mais jovem de Lorde Chambers, um aristocrata falido e viciado em ópio. Enquanto os negócios da Companhia Morton de Petróleo prosperavam, Archibald devotou sua juventude ao estudo dos círculos polares.
Como seu pai, ele participou de inúmeras expedições, e também desenvolveu uma fascinação pela Ilha das Sombras e seus estranhos segredos.
Pouco a pouco foi se sabendo que um grande número de jovens rapazes e moças foram arrancados de seus países distantes e levados para a Ilha das Sombras no fim de 1905. Archibald era, à sua maneira, mais discreto que seu pai. A evidência deste fato deve-se não somente a relatos de alguns marinheiros, como também às confissões por escrito de um traficante de escravos, Thomas Pluncket, onde o nome de De Certo é citado diversas vezes. No entanto, nenhuma pista desses homens e mulheres desafortunados foi encontrada na ilha.
Archibald Morton casou-se com sua primeira esposa Jennifer Pritchett em 1897, ela era filha de um pastor e uma organista famosa. Era também uma cristã devota e escreveu longas cartas ao pai falando de seu desespero e do desgosto por seu marido. No entanto, o pastor desapareceu um dia após o casamento: as cartas enviadas ainda estavam seladas quando eu as encontrei nos arquivos do correio.
Archibald a tratava com uma crueldade incomum.
Apesar de tudo, ela deu a luz a seu filho em 1899.
Jeremy tinha uma natureza fraca e delicada, mas muito cedo demonstrou sinais de uma excepcional inteligência. Ele também foi atraído pelos segredos da Ilha das Sombras, mas seu enfoque era mais científico. Jeremy Morton era um inventor. O alcance e originalidade de suas invenções, as quais nunca patenteou, eram realmente impressionantes. Ele participava em congressos e realizava conferências. Em 1922 deu-se início uma longa amizade com um dos últimos descendentes da Tribo Abkanis, Joseph Edenshaw. O índio Americano foi morar na Ilha das Sombras em 1924.
Parece que Jeremy Morton acumulou um considerável arsenal de armas. Em menos de três anos ele pediu mais de cem quilos de explosivos para uma companhia italiana, juntamente com uma grande quantidade de fósforo e magnésio.
Os últimos dez anos da vida de Jeremy Morton foram os mais secretos e misteriosos. Durante sua juventude e meia idade o gênio inventor bebia em companhia da fina sociedade. No entanto, passou sua velhice recluso na ilha. Alguns relatos dessa época fazem nosso sangue congelar. Um exemplo foi o casamento de seu filho Howard, nascido em 1931, com Lucy Dorgan, quando foi oferecida uma recepção na ilha. Amigos e membros distantes da família estavam presentes. A festa terminou com uma desgraça, quando o corpo terrivelmente mutilado de um dos convidados foi encontrado em um parque ao lado da mansão. O irmão de Lucy, Michael Dorgan, declarou ter visto uma criatura terrível com aparência de lagarto, e enormes caninos.

Eu não tenho nenhuma dúvida que os membros da família Morton, incluindo Jeremy, foram responsáveis por perigosas experiências nos corpos descobertos por Richard e seus sucessores; experiências que interferem com o próprio curso da natureza – ressurreições, cruzamento de raças e manipulação genética.
Havia ainda mais algumas páginas com ilustrações e anotações, mas preferi não continuar lendo. Eu não dispunha de tempo para isso, precisava me concentrar na busca pelas estatuetas. Porém a história da família Morton é intrigante. Parece que todos da família estão presos à maldição da Ilha das Sombras, levando seus descendentes à paixão pelo ocultismo. Entre todos eles o único que parecia ser de boa índole era Jeremy Morton, até porque era amigo de Edenshaw. Suas pesquisas estavam voltadas para o conhecimento e para a ciência; diferente de Allan, que, embora use a ciência como desculpa, suas intenções eram exclusivamente para adquirir poder.
Procurei por todos os lados, mas não havia mais nada de especial no andar térreo. Dirigi-me pra a escada e subi para o primeiro andar. Andei devagar para que nenhuma pista passasse despercebida. E quando cheguei à metade do patamar, vi um painel com quatro caracteres para serem inseridos. Uma senha! Só podia ser ali que se escondiam as estatuetas. Mas eu não tinha idéia qual era a senha. Então eu li, logo abaixo de onde deveriam ser inseridos os dígitos, a seguinte inscrição: Stella Matutina. Era latim. Por sorte eu sabia latim, pois, como etnóloga, era meu dever conhecer muitas línguas, principalmente o latim, que era a língua global dos antigos, como o inglês é hoje.
Stella Matutina significava algo como Estrela da Manhã. Mas o que isso queria dizer? Como eu converteria isso em quatro dígitos? Pensei e meditei por vários minutos – reuni mentalmente tudo sobre a família Morton que conseguimos Carnby, Felipe e eu, até o momento. Mas não consegui identificar nada relacionado àquelas palavras. De fato era um enigma complicado, pelo menos para quem não tinha tanta informação sobre a família, como eu.
Decidi reler o diário de Allan e a biografia da família Morton, mas também não havia nada relacionado àquele enigma. Continuei pelo patamar e subi a outra escada rumo ao segundo andar. Procurei por todo aquele andar, porém não obtive sucesso na busca por uma resposta lógica.
Retornei ao primeiro andar, ao painel, e foquei-me na inscrição. Estrela da Manhã... Uma estrela vista pela manhã... Um sol, talvez. Um sol! O pingente no cordão da velha cega era um sol! Provavelmente a resposta para esse enigma esteja naquele pingente. Eu precisava ir novamente ao quarto dela. Consultei meu bolso e vi que ainda tinha a chave do quarto dela. Então desci correndo as escadas e saí da biblioteca.








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Cris Varella
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Vamos ver se agora eu consigo dar um crédito a Aline rs
 
Cara. Ela é muito curiosa. Está certo que pretende saber se seu pai é Obed, mas com a existência da humanidade em risco vai perder tempo com Biografia?
Ainda bem que se tocou disso rsrs
Quando pensei que estava a ponto de encontrar algo ela tem que retornar ao começo de tudo. Que agonia.
 
Gostei da história dos Morton. A seqüência de dadas e acontecimentos foi excepcionalmente bem escrita. Passou voando por meus olhos rs
 
P.S: Aline ainda está bem débito comigo
 

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