| Viajantes Do Anoitecer - Capítulo Prólogo [+16] | |
[img][/img] Gêneros:Ação, Aventura, Ficção Científica, Fantasia, Suspense, Mistério, - Clique aqui para ver as Informações Iniciais:
Sinopse: Colin era um estudante de engenharia na melhor universidade do USA. Mas ele adquire uma doença difícil de curar e o seu médico só vê uma alternativa para não deixar o garoto morrer. ______ Notas Iniciais / Disclaimer: *Todos os personagens são meus, então vocês não tem direito sobre ele. Não plagieme!! *A foto da capa foi encontrada no Tumblr.com, se o autor quiser de volta, eu irei devolver ______ Trailer do Capítulo: [youtube][/youtube] ______
Meu nome é Colin Balder e eu não sou o tipo de “pessoa normal”. Pessoas têm muitas histórias pra contar, mas eu tenho motivos para acreditar que tenho mais histórias. Aqui estou eu no ano de 3400 escrevendo isso. Não sei por que exatamente, minha memoria não é muito afetada pelo tempo, mas sinto como se fosse esquecer isso se não escrever. Enfim, vou começar a contar a minha história:
Tudo começou dia 21 de Dezembro, no ano de 2009 (É isso mesmo), vocês devem estar se perguntando “como?”, já que estou escrevendo isso a mais de mil anos depois, mas tudo em seu tempo. Tinha 19 anos naquela época. Nesse ano teve a pandemia da Gripe Suína, eu estava morrendo pela doença e não tinha mais o que fazer. Então meu médico Dr. Dwayne disse:
– Você só deve ter mais algumas horas de vida Colin, sinto muito...
– Como? Você não pode fazer nada?? Por favor, faça alguma coisa. – Gritei pra ele.
– Nã... – Ele se calou, com certeza pensou que tinha um jeito. – na verdade, tem um jeito. Mas não aconselho você a aceitar, assim como não quero fazer. Vai ser doloroso, mas te garanto que vai te livrar da morte por um longo período. – Falou olhando para o chão como se isso fosse um tipo de fardo.
– O que é? Fale logo!! – Pedi a ele.
– Não posso te falar, porque se você não aceitar terei que te matar. Muitos de vocês já sabem – Ele olhou para a janela como se estivesse vendo alguma lembrança. – e um dos meus trabalhos é diminuir essa quantidade. – Ele falou com um tom triste demais.
– Como assim “muitos de vocês”?? – Perguntei, estava começando a ficar assustado.
– Não posso te explicar nada agora. – Depois de uma longa pausa, ele continuou: - Você quer viver Colin?
– Claro que quero, faria qualquer coisa para isso. – Respondi, quase como se eu falasse outra coisa, seria um absurdo.
– Então... – Ele olhou para a TV, que estava passando um filme muito ruim sobre viagens ao espaço – você aceita que eu lhe salve, independente do risco que você corra?
– Si... – Antes de completar a resposta, pensei em todos os riscos que vinha na cabeça, mas finalmente conseguir falar: - Sim!
Ele se abaixou perto do meu pescoço e me mordeu, vocês já devem saber o que eu sou e porque já estou vivo a mais de mil anos, senti algo entrando no meu pescoço, como se fosse algum tipo de liquido e logo percebi o que era. Algum tipo de veneno, pois eu estava com a visão embaçada e não sentia mais nenhuma parte do corpo. Só sentia uma dor muito grande, que me fez desmaiar.
Acordei uma semana depois com o Dr. Dwayne me examinando, mas eu não estava mais no hospital, acho que era sua casa.
– Onde estamos? – Perguntei piscando os olhos para conseguir enxergar melhor.
– Estamos na minha casa, – Ele olhou para o relógio em seu pulso. – são 11h27min da manhã agora, não aconselho você a sair dessa casa antes de escurecer. – Falou se afastando de mim. – Eu tenho que sair agora, tenho que consultar uma pessoa. – Eu fiz que sim com a cabeça e ele saiu pela porta.
Começo a andar pela casa que é muito grande e bonita, apesar de muito escura e ter poucas janelas. Não estava entendendo por que estava nessa casa e o que tinha acontecido. Sei que o Dwayne me salvou, pois estou muito bem e não sinto nenhum sinal da doença, mas como? Não lembro o que aconteceu. Eu queria muito poder falar com o Dwayne, então teria que esperar ele chegar em casa. Para passar o tempo liguei a TV, a qual estava muito claro para minha surpresa, tive que botar a mão na frente dos olhos pois a claridade estava os machucando. Desliguei a TV e resolvi ler um livro, procurei e acabei achando o “O Preço da Morte” e comecei a ler, primeiro achei que estava muito escuro para ler, mas conseguia ler cada palavra como se estivesse embaixo de uma lâmpada. Depois de algumas horas o Dwayne chegou junto com duas meninas (uma delas particularmente me chamou atenção).
– Finalmente você chegou – Falei indo cumprimentar ele – não acha que precisa me explicar algumas coisas? – Olhando para as meninas de relance.
– Sim, é verdade – Ele faz um gesto para as meninas se aproximarem. – mas antes quero te apresentar a Claire (a que me chamou atenção.) e a Jessy. – Elas acenam com a mão e eu faço o mesmo. – Ok Colin, vamos para o meu escritório – Falou ele com um sorriso simpático no rosto. – Meninas, esperem aqui que daqui a pouco eu falo com vocês.
Andamos até o escritório dele e eu fechei a porta.
– Quem são elas? – Pergunto enquanto sento em uma das cadeiras.
– Uma coisa de cada vez, primeiro eu quero saber do que você se lembra de quando eu te salvei. – Retrucou se dirigindo até o frigobar e pegando duas cervejas.
– Não lembro de muito, lembro de ter falado que queria ser salvo a qualquer custo, depois apaguei. – Falei enquanto pegava a cerveja no ar, que ele tinha jogado.
– Isso é bom, o veneno não fez muito efeito na sua cabeça. – Falou enquanto abria a garrafa.
– Veneno? Que veneno?? – Perguntei quase engasgando.
– Me diga Colin – Ele olhou pra mim com cara de entediado. – Você não notou nada de estranho em você desde que acordou, ou não estranhou porque eu disse para não sair antes de escurecer? – Falou e deu um gole na cerveja.
– Sim, achei estranho quando me disse isso, mas você é um médico e sabia o que estava falando. – Fiz uma pausa antes de continuar – Quando eu acordei estava no escuro, mas consegui ler tranquilamente as páginas de um livro e quando liguei a TV, foi muita claridade para os meus olhos.
– Então Colin – Ele percebeu que eu estava começando a entender. – Ver bem no escuro, qualquer luz mais forte machucar os olhos. – Deu mais um gole na cerveja – Naquela noite do hospital eu mordi seu pescoço.
Com os olhos arregalados vi um espelho portátil na mesa e o peguei. Não dava pra me ver, era como se não tivesse ali, eu estava... Sem reflexo.
– Então eu so... – Mal comecei a dizer a frase e ele me interrompeu.
- Sim, você é um vampiro Colin. |
| Eduardo Victor
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