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  Alone in the Dark e A Ilha das Sombras - Capítulo 10 - O Duelo na Dimensão dos Espelhos [+16]

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MensagemAutor
19062013
Mensagem Alone in the Dark e A Ilha das Sombras - Capítulo 10 - O Duelo na Dimensão dos Espelhos [+16]

 Alone in the Dark e A Ilha das Sombras - Capítulo 10 - O Duelo na Dimensão dos Espelhos [+16] Todosc10


Tema:
Alone in the Dark

Gêneros:
Ação, Aventura, Fantasia, Mistério, Suspense, Terror,

Clique aqui para ver as Informações Iniciais:



Edenshaw era muito decidido no que fazia. Culpou-se, embora, por ter permitido tudo aquilo chegar aonde chegou. Mas agora estava disposto a dar a sua vida, se necessário, para acabar de uma vez por todas com a ameaça das trevas.

Ele preparou o ritual e adentrou na dimensão dos espelhos, onde Judas De Certo fora aprisionado. Sabia que não ia ser fácil derrotá-lo. Na última vez,  Edenshaw teve dificuldades de conseguir sair vitorioso do embate mágico. No entanto, ele se preparou para esse dia, desde quando soube que De Certo havia capturado uma estatueta, obrigando-o a ter que recuperá-la.

E lá estava ele, o último xamã, caminhando para o seu destino, com nada além do que uma urna nas mãos. A urna era pequena, de aproximadamente quarenta centímetros, perfeitamente tampada.

A dimensão dos espelhos era um lugar inabitável, hediondo, detestável e dantesco. Os terrenos eram áridos, o clima quente, e a atmosfera toxicamente irritante. Quem ficasse ali por muito tempo certamente enlouqueceria. Não era o caso de Judas De Certo, que tinha total controle de sua mente.

O lugar estava envolto em uma penumbra sinistra, como um crepúsculo contínuo.

Edenshaw parou, instintivamente, pois sentira a presença do inimigo. Tranquilamente colocou a urna no chão e deu mais dois passos para frente.

Uma figura esguia emergiu logo à frente, com uma fumaça em forma de funil, rodopiando até manifestar o corpo do De Certo. Era um ho¬mem de meia-idade, magro, alto, de pele bronzeada, nariz fino e cavanhaque pontudo. Os olhos amendoados estavam levemente pintados com uma maquiagem. Trajava uma túnica comprida, negra, sobre uma veste de algodão.

Se aproximava devagar, ao mesmo tempo em que entoava uma fórmula mágica. De repente, o ambiente se iluminou com uma luz mística tremulante, e Edenshaw viu que as mãos do inimigo queimavam em chamas verdes. A um comando do atacante, uma bola de fogo precipitou-se da ponta de seus dedos e cruzou o lugar com velocidade espantosa, explodindo violentamente ao encontrar o xamã. Em face de tão impetuoso ataque, o índio perdeu o equilíbrio e foi atirado ao chão.

A figura achegou-se. Ainda aturdido, o xamã rastejou na direção de uma rocha para se proteger.

– Ora, o famoso Edenshaw fugindo, se escondendo? – disse De Certo. – Você me aprisionou aqui por um acaso do destino, mas hoje é o dia do acerto de contas.

O xamã nada disse. Parecia estar esperando o momento certo para reagir.

De Certo avançou e encontrou aquilo que procurava: Edenshaw, recostado na rocha.

O xamã levantou-se, com a atenção fixa em De Certo, que parara de frente para ele, impossibilitando-lhe qualquer tentativa de fuga.

– Finalmente, minha empreitada aproxima-se de seu desfecho – disse o bru¬xo, reconhecendo a vitória.

Cansado daquelas palavras pedantes, Edenshaw disparou:

– Vejo que está muito convicto. A persistência é uma qualidade valorosa. Mas não posso dizer que lamento estragar seus planos.

O bruxo franziu o cenho em uma expressão confusa.

– E o que vai fazer? Vai convocar seus espíritos? Vai traçar um selo no chão e esperar que eu tropece dentro? Não há mais tempo para essas coisas, velho. Sua breve aventura como xamã termina agora.

Em uma nova corrente de berros, o invocador cuspiu suas fórmulas mágicas, e o fogo voltou a iluminar suas mãos, em preparação para o golpe final.

Mas, antes que desse forma à bola de fogo, as chamas que brotavam de seus dedos iluminaram o recinto, e a luz reluziu na urna, que estava começando a tremer.

Só então que De Certo percebeu que Edenshaw estava esperando para poder usar ou um encantamento ou uma armadilha.

A urna tremeu violentamente e a tampa disparou para cima. De dentro, vários espíritos escaparam e sobrevoaram o recinto.

– O que significa isso? – a voz do bruxo já soava agitada. Ele sabia da capacidade do xamã, e provavelmente aquele seria uma preparação para algo grande.

– Esses são os espíritos daqueles que você matou nos sacrifícios na Ilha das Sombras. Eles são perturbados pela forma como foram mortos, e não podem subir aos céus antes que você morra. Eles estão aqui para se vingar.

– Mas eu não conheço essas pessoas – disse o bruxo, olhando incrédulo para os espíritos que voavam em círculo.

Um dos espíritos formou-se à sua frente, e ao ver a fumaça o bruxo recuou. A névoa mística revolveu, delineando o semblante de uma jovem mulher. A bruma retraiu-se, e o ambiente se dissolveu e depois se reformulou, mostrando uma das ruas de Boston. Ali estava aquela jovem, andando tranquilamente. Logo após dois homens encostaram uma van e sequestraram a donzela. Novamente o ambiente se dissolveu e se reformulou na Ilha das Sombras, onde a jovem estava amarrada, pronta para ser morta em um sacrifício.
Uma voz, que mais parecia um ruído, ressoou.

– Não se lembra de mim, feiticeiro? – indagou o espectro da jovem. Sua fala era macabra, e o sangue do mago gelou.

Era impossível não se lembrar depois de tudo o que ele viu.

– Vocês são apenas espíritos atormentados! Não podem me ferir, não podem me ameaçar.

A resposta da jovem foi impiedosa:

– Não, De Certo. Aqui nossos poderes são supremos!

E de fato eram. De Certo, pelo conhecimento de necromancia, soubera disso desde o instante em que vira os fantasmas, mas custava a aceitar sua sina. Admitir aquilo era admitir a derrota e reconhecer que, pela segunda vez, fora superado pelo xamã. Não podia ser destruído! Era o maior mago do mundo.

– Você perdeu, De Certo – disse Edenshaw, friamente.

Encurralado, o bruxo tremeu. Estava perdido, e tudo o que podia fazer era fugir, correr como uma criança apavorada – não que isso fosse salvá-lo. Deu meia-volta e armou uma disparada, tencionando galgar os montes e se esconder.

Mas, antes que iniciasse a corrida, os espectros atacaram.

As formas translúcidas se uniram e fecharam um anel de brumas, que o en¬volveu. Outros bloquearam a saída, formando um muro de névoas. Uma tercei¬ra massa o agarrou. Os braços espectrais atravessaram-lhe a carne e encontraram o espírito do feiticeiro. Os dedos astrais afiaram-se em garras e puxaram a alma do inimigo para fora do corpo. A cabeça espiritual saiu primeiro, mas De Certo resistia, segurando-se como podia à sua carcaça mundana. Os olhos reviravam de dor, e a boca abriu-se em um grito medonho, até que toda sua alma foi su¬gada. As brumas a engoliram, e o espírito do bruxo desapareceu na fumaça.

No plano físico, o corpo tremulento parou e retraiu-se no chão. Iníciou-se então um espetáculo horrífico, monstruoso. A pele do defunto começou a se enrugar com rapidez incrível, e o cadáver murchou. Os globos oculares se des¬fizeram, e os fios de cabelo cresceram. No momento seguinte, os tecidos cederam, e os órgãos atrofiaram. A epiderme colou-se aos ossos, até secar. Depois, o crânio, os dentes e os ossos se esfarelaram, e por fim tudo foi reduzido a pó. Ao morrer, os séculos vieram reclamar seu legado e cobraram, em segundos, tudo o que lhes era devido.

Ao fim desse episódio aterrador, os espíritos sumiram. Estavam livres para sempre.

Assim morreu Judas De Certo, e com ele toda a sua maldade.

Logo após isso, uma estatueta surgiu no chão, no mesmo lugar onde o bruxo morrera. Era a estatueta perdida, uma imagem de cavalo.

Edenshaw então se preparou para voltar.

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