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  Alone in the Dark e A Ilha das Sombras - Capítulo 11 - O Primeiro Encontro [+16]

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MensagemAutor
22062013
Mensagem Alone in the Dark e A Ilha das Sombras - Capítulo 11 - O Primeiro Encontro [+16]

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Tema do Game:
Alone in the Dark

Gêneros:
Ação, Aventura, Fantasia, Mistério, Suspense, Terror,

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Aline

A passagem era baixa e estreita, de modo que eu tinha que andar agachada, quase rastejando. O mais difícil era levar as duas estatuetas pelo corredor. O odor também era desagradável, lembrava um esgoto. Nada disso me impediu de continuar, eu tinha que chegar logo ao forte, pois Felipe ou Carnby poderiam estar precisando de minha ajuda.

Segui por várias curvas e descidas até conseguir chegar a um nicho mais amplo, onde não precisava mais me agachar. As paredes, assim como o chão, eram de rocha pura. Parece que Jeremy levou muito tempo para construir esta passagem que era deveras grande.

Continuei incansavelmente, até avistar uma escada enferrujada que levava a um alçapão acima. Provavelmente era ali o forte. Subi a escada e tentei abrir o alçapão. Era muito pesado, e, talvez por não ter sido usado por muito tempo, a dificuldade em abri-lo aumentara, gerando assim um ranger incômodo.


* * *

Felipe

O forte era grande e bem construído para resistir a ataques militares, flanqueado por duas torres frontais. Havia em um canto um suporte de ferro puro, e sobre ele uma armação com tripé. Estava apontando para uma parede. Aproximei-me e constatei que era ali que deveria ser montado o perfurador.

Em uma mesa ao lado havia um livro com uma camada grossa de poeira. Fui até ele e o abri com muito cuidado, pois as folhas estavam muito ressecadas. Na primeira página eu pude ler Diário de Jeremy Morton. Talvez ali eu pudesse achar alguma pista para a montagem do perfurador, então comecei a ler:

Junho de 1959

Eu sou um Morton, e hoje tive certeza disso. Tentei, por muito tempo, escapar de meu destino, mas minha força de vontade desmoronou-se... A fascinação pelo Mundo das Trevas me derrotou. Mas, eu escolhi trabalhar sozinho, uma chance que meu pai nunca teve por causa daquele demônio do De Certo. Pelo que eu entendi desde cedo, somente a luz pode vencer a escuridão.

O trabalho do cientista francês De Broëgly inspirou muito minhas pesquisas. As propriedades da luz descobertas por ele e sua natureza ondulante são impressionantes. Desta forma é possível concentrá-la e amplificá-la para romper seu movimento em fase, e assim transformá-la em uma terrível energia destrutiva.

As informações que eu possuo sobre a estrutura molecular das sombras da noite são fragmentárias, mas meu estudo sobre elas me levou a concluir que sua capacidade de absorção de energia elétrica é limitada. A energia fotoelétrica a níveis altos desestabilizam sua estrutura química. As moléculas se dividem, e todo seu macro-sistema implode. Se eu pudesse concentrar uma energia elétrica altamente potente no perfurador, aí sim ele seria carregado devidamente para o uso.

Quando Edenshaw derrotou De Certo, aquele ser maligno que levou nossa família para o caminho da desonra, eu sabia que meu amigo índio me havia sido enviado pelos deuses. Certa vez o vi completar o encantamento na charneca, de frente ao monumento. Ele usou seus poderes para esconder algumas estatuetas dos olhos humanos.

13 de Janeiro de 1963

Este dia permanecerá cravado em minha memória para sempre. Meus netos nasceram hoje. Só Deus sabe o que será de suas vidas. Howard quer levá-los para longe da Ilha das Sombras. Eu entendo suas razões... Mas temo que o destino será mais forte que um simples desejo paterno.

14 de Outubro de 1966

Minha pesquisa avança a trancos e barrancos. O tempo é muito importante. Eu sinto que as coisas se mexem lá embaixo, como se soubessem que o dia de seu destino está próximo. Seus ataques ao nosso mundo de luz estão ficando cada vez mais freqüentes. A cada novo dia meu estudo das criaturas das trevas me traz novas surpresas. Parece que todas elas possuem a mesma “herança genética” (apesar da expressão ser inadequada, pois as entidades estão mais relacionadas com a vida mineral do que orgânica... Eu não encontrei nenhuma melhor). É como se elas fossem clonadas de uma única origem.

5 de Dezembro de 1969

Finalmente eu consegui fortalecer o poder de ressonância dos cristais. Agora somente a matéria está no meu caminho. Eu testei a primeira versão do raio pulsar-fotoelétrico e ele literalmente quebrou em pedaços em minhas mãos. Eu acho que vou ter que ficar imobilizado por longos meses para ajustes.

Allan continua a demonstrar uma intuição extraordinária. Parece que sua mente está em perfeita harmonia com as criaturas da noite. Ele inclusive diz que elas obedecem ao seu comando. Mas a direção que sua pesquisa está tomando não me deixa nada feliz.

31 de Maio de 1973

Minhas forças estão me abandonando; dores agudas atacam meu corpo como se fossem flechas.
Eu ainda tenho tanto a fazer.

Agora eu sei que Allan pertence totalmente ao outro mundo. Pela primeira vez ele me contou sobre seus verdadeiros planos: ele quer fundir a luz e a escuridão para restaurar sua unidade original, a fim de reunificá-las, e então desafiar sua separação. Eu acho que ele estava esperando o momento que eu estivesse muito fraco e velho para me opor. Só Deus sabe o que ele poderá fazer! Pela primeira vez em minha vida, na noite passada, eu rezei.


Então o perfurador precisa de uma carga alta de energia. Mas onde eu iria conseguir isso? Deixei essa questão para depois e comecei a missão de achar as peças e o desenho do projeto do perfurador para fazer a montagem.

Percorri as salas e os corredores do forte e achei uma ampla sala, no andar superior, com vários instrumentos de montagem, ferramentas e diversas peças diferentes. A oficina de Jeremy Morton! Finalmente eu a encontrei.

A oficina estava bagunçada, empoeirada e suja. Teias de aranha esticavam-se em vários nichos.

Mesmo já estando ali, seria um desafio conseguir achar as peças e o desenho do projeto em meio àquela escuridão. Aparentemente não havia iluminação elétrica ali, pois archotes estavam presos às paredes.
Consegui encontrar o desenho do projeto em uma mesa larga de madeira. O desenho era rico em detalhes, e muito bem feito; não seria difícil montar o perfurador. Logo ao lado, para a minha sorte, as primeiras peças estavam espalhadas: o cano, por onde passaria o laser; a carcaça da arma; e o aro que prenderia a parte superior. Faltavam apenas duas peças: o armazenador de energia, que era um cristal especial onde o laser se desenvolvia; e a parte inferior, que se encaixaria no suporte de ferro no andar abaixo, onde o suporte de ferro está montado.

Mais uma vez comecei a procura pelas peças restantes. Avistei uma escada em linha reta que levava a uma espécie de sótão. Ignorei-a e continuei pela sala.

Parei quando ouvi um ranger, como se alguém estivesse tentando abrir alguma porta pesada. Procurei rapidamente a origem e vi que vinha de um canto. Saquei o revólver, fui até lá e gritei:

– Quem está aí? Não hesitarei em atirar, estou avisando!

– Não atire, Felipe. Sou eu, Aline.

– Aline, graças a Deus. Espere, vou te ajudar.

Fui até o alçapão e o abri com certa dificuldade. Antes de subir, Aline me entregou as duas estatuetas, logo após eu a ajudei a subir.

– Vejo que não teve problemas em conseguir as estatuetas – disse eu.

– Não foi assim tão fácil. Tive que desvendar um enigma nada fácil.

– Que bom que tenha sido você então. Eu não sou nada bom com enigmas.

– Carnby ainda não chegou?

– Não. Espero que ele não tenha enfrentado problemas.

– Também espero. E então, como está indo na montagem do perfurador?

– Ainda me faltam duas peças. Você poderia me ajudar a encontrá-las.

– Claro. Como elas são?

Mostrei o desenho do projeto, para ela visse como eram as peças.

– Tudo bem. Vamos ver se conseguimos em meio a essa escuridão.

– Tenho uma idéia melhor.

Abri a mochila e retirei um isqueiro. Fui até os archotes e os acendi, um por um. A iluminação logo encheu o ambiente, que melhorara muito.

– Fico imaginando o que seria de nós se você não trouxesse sua mochila – disse Aline.

– É sempre bom ser precavido.

Cris Varella
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