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  Alone in the Dark e A Ilha das Sombras - Capítulo 18 - A Abertura do Portal [+16]

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04072013
Mensagem Alone in the Dark e A Ilha das Sombras - Capítulo 18 - A Abertura do Portal [+16]

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Tema do Game:
Alone in the Dark

Gêneros:
Ação, Aventura, Fantasia, Mistério, Suspense, Terror,

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Carnby, Felipe e Aline seguiram pela difícil trajetória que se estendia à frente. Pelo caminho, Carnby contou a Aline que Johnson havia se comunicado com ele, e lhe explicou sua situação. Falou dos intentos de Christopher Lamb, e sobre seu suposto trabalho para o governo.
– E você acha que ele está falando a verdade? – disse a etnóloga. – Não será mais um golpe dos dois?
– Eu acho que não – disse Carnby. – Talvez Johnson esteja mesmo falando a verdade. Eu li a agenda de Fiske, e lá ele escreveu sobre a organização de Lamb, a Bureau 713. Fiske desconfiava há muito sobre as intenções de Lamb, e isso foi o estopim para que ele aceitasse investigar a Ilha das Sombras e os Morton. Mas, além disso, ele também abriu uma investigação sobre Lamb, e foi aí que o mundo se tornou pequeno para ele.
– E Lamb cuidou da morte de Fiske – decifrou Felipe.
– Exatamente – concluiu o detetive. – E isso serviria para ele manter o seu segredo, como para me instigar a vir para a ilha. Enfim, mataria dois coelhos com uma só machadada.
Os três continuaram pela trilha e, por fim, conseguiram avistar, a alguns metros abaixo, um círculo de rochas desenhadas. No centro havia um grande arco de pedra de pelo menos vinte metros de altura, porém não havia nada de um lado nem de outro – era apenas o arco no meio do círculo. Aquele era o Portal para o mundo das trevas, o submundo desprezível.
Um homem se aproximava do Portal, uma pequena figura comparada a grande estatura do monumento.
– Vejam! – gritou Aline. – Allan já alcançou o Portal!
– Vamos, temos que correr! – disse Carnby.
Os três correram por alguns metros, mas tiveram que parar abruptamente. Uma figura monstruosa atravessou seu caminho. Era diferente de todas as criaturas que eles viram até aquele momento. Tinha traços humanos, mas metade de seu corpo era cartilaginoso e robusto.
A criatura parou na metade do caminho e olhou de esguelha para os três. Mas, surpreendentemente, desviou o olhar e seguiu seu caminho. Rumou para o precipício que havia ao lado da trilha e pulou para o fundo.
– O que foi isso? – divagou Felipe confuso.
– Não tenho a menor idéia – disse Carnby.
Aline nada disse. Por um momento, ela achou ter visto uma feição conhecida no perfil do rosto da fera. Mas seria improvável a sua dedução.
– Vamos logo – disse Carnby, interrompendo a concentração da etnóloga. – Allan está abrindo o Portal.
Em frente ao Portal, Allan já começava a conjurar a magia do Ritual de Abertura. Porém um homem com vestes indígenas brancas surgiu por trás, tão astuta e silenciosamente que parecia ter saído das sombras.
– Pare, Allan! – disse o homem. – Não faça isso. Você não entende o erro que está prestes a cometer.
Allan se virou e, ao ver de quem se tratava, esboçou um desdenhoso e frio sorriso.
– Ora, Edenshaw... Por muitos anos você tem me observado, esperando este exato momento para se certificar que seus poderes de bruxaria ainda estão vivos. Mas é tarde demais; você deveria ter implorado muito antes. Você e eu sabemos que hoje é o grande dia, ou melhor, a noite. Você está tremendo, no entanto, está como todos estão: fascinado. Agora sei que somente meu pai conseguiu combater a loucura que amaldiçoa todos os Morton, e foi isso que o matou... Eu o matei. E você quer que eu desista agora? Passei a vida inteira esperando por esse momento. O mundo dos humanos não me importa mais. A minha pesquisa vingou, eu criei um novo ser, um ser sem consciência, sem sentimentos, sem dor; um ser que nunca terá dúvidas ou esperança. Logo minhas crianças governarão a Terra.
– O seu coração se tornou tão vazio quanto a sua alma – disse Edenshaw, com melancolia na voz. – Ainda há tempo, Allan, para você acabar com essa infâmia. Eu lhe imploro, não faça isso.
– Já chega, velho. Nada do que disser mudará o destino que aguarda o mundo. Não me faça perder mais tempo.
– Então não me resta escolha – retrucou o xamã.
Edenshaw fez um símbolo com as mãos e um globo de luz surgiu e voou em direção a Allan. Este, por sua vez, estendeu a mão, e com a palma fez o globo parar.
O índio olhou com admiração.
– Como pode ver, xamã, você não foi o único instruído na magia.
Dito isso, Allan devolveu o globo de luz com intensidade e velocidade tamanha que o índio não pôde se esquivar. A energia estourou em seu peito e o arremessou longe, indo se chocar contra a parede ao fundo. Nesse exato momento, Carnby, Aline e Felipe chegaram e logo foram acudir Edenshaw.
Allan virou-se novamente para o Portal e terminou a conjuração. Carnby correu para tentar impedi-lo, mas não chegou a tempo. Quando o detetive ficou a alguns metros de alcançar Allan, todo o recinto tremeu, e o arco de pedra começou a tremeluzir. No centro, uma luz avermelhada surgiu com uma fumaça atônita: o ritual fora concluído e o Portal fora aberto. Enfim o plano de Allan vingara.
Carnby conseguiu ver movimentos no centro do Portal, e logo em seguida diversas criaturas começaram a sair, tantas que seria impossível sobreviver ou mesmo fugir. Muitas delas eram inéditas aos olhos dos Guerreiros da Luz – algumas eram terrenas, outras aladas. E então o detetive viu uma criatura alada voar em rasante pelo recinto, e logo a identificou como a mesma que atacara o hidroavião e ferira Stewart.
De repente, uma figura totalmente diferente saiu pelo Portal. Ao vê-lo, Carnby logo reconheceu: era Zarel, o Ceifador, que já havia cruzado com ele na charneca. Não fosse um deus da luz, Zetalon, o detetive estaria morto. Mas o deus batalhou excepcionalmente e venceu.
Lá estava ele novamente, liberto. Nos seus olhos um brilho de confiança cintilava. Trajava a mesma couraça de batalha, e estava com sua máscara.
Zarel olhou para o cenário e respirou fundo, sentindo a liberdade. Então, seu olhar se voltou para Carnby, que estava à sua frente, atônito.
– Você de novo – disse o Ceifador. – Confesso que sua insistência me irrita profundamente.
Carnby sentiu seus músculos se contorcerem, e de repente começou a flutuar, parando na altura dos olhos de Zarel, pois ele tinha cerca de três metros de altura. O detetive não conseguia se mexer, estava paralisado de braços abertos. Sentia também uma imensa dor, que corria todo o seu corpo, porém mal conseguia gritar. Viu que Zarel fazia aquilo com apenas uma das mãos.
Aline e Felipe olhavam apreensivos, pensando em algum jeito de livrar o amigo.
– Isso mesmo – disse Allan –, acabe com ele de uma vez! Não falhe de novo.
Zarel virou-se para Allan.
– Silêncio, estúpido mortal. Você acha que pode me dar ordens? Sua mentalidade é tão escassa que achou que eu lhe servia, mas era você quem estava me servindo. Porém, agora você não me serve para mais nada.
Ergueu a mão e uma onda de energia o varreu para o longe, voando pelos ares.
– E você se tornou um desagradável e irritante empecilho para mim – disse o sombrio a Carnby. – Sua patética aventura de colecionador de estatuetas acaba aqui. Agora você verá...
O discurso de Zarel foi interrompido por um projétil que se chocou contra seu ombro. Eram Aline e Felipe arremessando várias pedras que encontravam no caminho, para chamar a atenção do sombrio, e conseguiram.
Irritado com a interrupção, Zarel lançou Carnby para o lado com força, fazendo-o rolar precipício abaixo.
– Mas o que são esses insetos? – enojou-se o Ceifador. Os pedregulhos simplesmente não o feriam. Alguns, inclusive, nem chegavam a se chocar contra seu corpo, se dissipavam antes e viravam pó, tamanha era a sua aura ardente.
Enquanto as pedras voavam ao seu encontro, o Ceifador ergueu a mão e uma bola de energia negra se desenvolveu.
Os dois pararam de arremessar as pedras. Felipe olhou assustado e sem querer deixou cair a pedra que segurava no próprio pé.
– AI! – o historiador soltou um urro de dor.
Zarel preparou o lançamento da energia que sem dúvida desintegraria os dois. Mas todo o lugar tremeu e o Ceifador franziu o cenho, desistindo do ataque. Constatou que algo estava vindo de cima. Subitamente o teto se espatifou e sete raios de luz aterrissaram de frente ao sombrio. Quando a intensidade da luz diminuiu, Aline e Felipe viram que eram guerreiros devidamente trajados para batalhar, com suas armaduras e couraças.
– Os sete deuses da luz – sussurrou Edenshaw, que estava tentando ficar de pé.
As criaturas das trevas, que ainda saiam aos montes, se concentraram nos inimigos.
Hecatonchires, o rei dos deuses, se adiantou e disse, tanto para Zarel quanto para as criaturas:
– Nenhum de vocês passará desta noite com vida – sua voz foi tão potente e deslumbrante que as criaturas tremeram. – Nenhum de vocês deixará este lugar!
– O rei dos deuses veio finalmente – zombou Zarel. – Mas atrasado, como sempre. Não sou mais o mesmo de antes reizinho, não tenho mais medo de você.
– Lave essa boca imunda antes de se dirigir ao rei! – vociferou Zion.
Hiranos, um dos príncipes, se virou para Aline, Felipe e Edenshaw e disse:
– Vão, realizem o Ritual e acabem com isso. Nós cuidaremos deles, essa não é mais a batalha de vocês.
Eles assentiram com a cabeça. Edenshaw pegou as sete estatuetas que havia escondido atrás de uma pedra para que Allan não as tentasse tomar. Em seguida foi ajudado por Aline e Felipe. Desceram a rampa em direção ao precipício, o mesmo que Carnby havia caído.
– O irmãozinho do rei se ofendeu? – desdenhou o Ceifador. – Vocês não passam de seres imundos achando que são deuses acima de tudo.
– JÁ CHEGA! – gritou Zetalon. – Eu já te derrotei, sombrio, duas vezes. E agora vai ser a terceira.
Então, o Mestre dos Raios desembainhou a espada e alçou vôo em direção ao sombrio.
– Zetalon, não! – gritou Hecatonchires, mas era tarde demais. Ele já estava no ar, pronto para desferir o golpe.
Enquanto mergulhava no ar, um evento inesperado tomou forma. O corpo delgado de Zarel foi objeto de uma transformação instantânea e assaz assombrosa. Em uma fração de segundo, o sombrio cresceu em tama­nho, convertendo-se em um ser monstruoso. Os músculos saltaram, as pernas engrossaram. Das mãos brota­ram garras, no mesmo momento em que a máscara saltou longe com o crescimento do rosto que se convertia abruptamente, com chifres enormes.
Surpreendido, Zetalon perdeu a precisão do golpe, que instantes atrás mirava o rosto pequeno de Zarel.
O Ceifador, agora muito mais apavorante e poderoso, desenhou um movimento espantoso, para empreender uma manobra ousada. Se lançou no ar e suas enormes garras encontraram o pescoço de Zetalon, deixando-o completamente indefeso. No assalto seguinte, Zarel jogou o peso do seu corpo para descer e encravar Zetalon no solo, de tal forma que o deus da luz não podia mais se soltar. Com força espantosa, a fera arrojou o inimigo, que se espatifou com as costas no chão, ferido e atordoado. A investida fez rachar a couraça divina. Zetalon se acuou e a potência da aura feneceu.
Os deuses da luz olharam espantados e incrédulos.
– O que significa isso? – disse Feny.
– Anima Lactans – revelou Hecatonchires.
– A magia de Kain Effus? – disse Hiranos.
– Isso mesmo – confirmou o sombrio. – A magia mais forte e mortal que existe.
– Mas para conseguir isso você teria que sugar a alma de um deus – disse Kalin. – De quem você poderia... – ele parou de falar subitamente. E então viu que Lothiel não estava ali. – Você matou Lothiel!
– Ele acabou sendo de muita serventia pra mim. Por que essa admiração? Ele era seu inimigo.
– Chega de baboseiras, Zarel – disse o rei. – Solte Zetalon e me enfrente. Não era isso que você sempre queria, me enfrentar? Pois agora é o momento, só você e eu.
– Muito bem – disse o Ceifador. – Então finalmente terei minha vingança. Aceito seu desafio.
Zarel, então, fez outro movimento brusco com o forte braço e arremessou o príncipe com força. Mas Acariel, com habilidade espantosa, alçou vôo e agarrou Zetalon, impedindo-o de se chocar contra a parede.
– Mas, meu rei, podemos lutar todos juntos e acabar com isso.
– Não, Kalin – disse o rei. Em seguida se virou para os príncipes. – Eu cuido de Zarel, vocês vão e matem as criaturas das trevas. Não as deixem sair dessa ilha.
Os príncipes hesitaram por um instante, mas depois assentiram e então começaram a batalhar contra as criaturas, que aproveitaram o buraco no teto e escaparam para a ilha. Então, os príncipes as seguiram, alçando vôo.

Cris Varella
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