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  Deireadh - Capítulo 6: Um telefonema. [+13]

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MensagemAutor
09052013
Mensagem Deireadh - Capítulo 6: Um telefonema. [+13]

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Saya e Don estavam há uma semana juntos. Eles realmente gostavam um do outro. No momento, Saya estava arrumando um presente para dar para Don.
Jensen era o irmão mais velho de Saya, por quatro anos. Ele tinha cabelo loiro, com um pequeno topete na frente. Seus olhos eram verdes e sua pele estava meio bronzeada. Ele entra no quarto de Saya. – Mana! E aí?
Saya se assusta e olha para ele. – Jensen! Você não bateu na porta!
Jensen – Era para bater?
Saya – Sim... O que faz aqui?
Jensen – Vim te visitar, ora. Faz tempo que não nos vemos... E agora que estou divorciado, está tudo bem.
Saya se assusta com a notícia. – Divorciado?!
Jensen – Sim... Digamos que o meu casamento não foi o mar de rosas que eu tinha previsto.
Saya – Você está bem mesmo?
Jensen – Sim, eu me sinto bem, afinal, não foi um casamento de um casal muito apaixonado... 
Saya – Entendo... 
Jensen – Bom, a vida continua, não? Então vou curtir um pouco a minha vida de solteiro e depois vou pegar todas. – Dando uma risada maliciosa.
Saya vira os olhos. – Ah pelo amor de deus...
Jensen – Maninha estressada. Onde você quer que eu te deixe hoje? Estou a fim de dirigir. Meu carro ficou parado durante um bom tempo...
Saya pega o presente, que estava embrulhado num papel azul com um laço branco. – Pode me levar na casa do meu amigo para eu entregar isso para ele?
Jensen – Claro.
Saya – E pode me levar ao shopping com esse mesmo amigo mais uma amiga?
Jensen – Claro. Mas antes... ¬– Abre a porta do quarto para ela.
Saya – Obrigada, maninho. – Quando vai sair do quarto, Jensen fecha a porta. Ela o encara. – O que está fazendo?
Jensen – Vocês são amigos mesmo?
Saya fica levemente corada. – Por que quer tanto saber?
Jensen – Apenas quero. Você não tem amigos há tempos...
Saya – Pois agora eu tenho. E muitos.
Jensen aproxima o rosto dele do rosto dela. – Preciso te lembrar daquele seu último amigo? – Com um olhar malicioso.
Saya arregala um pouco os olhos, um pouco nervosa.
Jensen – Aquele que você jurou amar para sempre...
Saya começa a ter um pequeno flashback em sua mente, mas logo balança a cabeça e volta a vida real. – Pare Jensen! Eu não quero me lembrar dele... – De cabeça baixa, com sua franja cobrindo seu rosto – Ele nunca se quer me ligou ou coisa parecida... – Uma lágrima escorre pelo rosto dela e molha o laço do presente. – Eu sempre o amei e ele se esqueceu de mim... Eu fiquei tão triste durante tanto tempo por causa dele... E ele nem se quer veio aqui... 
Jensen franze as sobrancelhas, com uma expressão preocupara e abraça a Saya. – Está tudo bem, mana... Fique calma.
Saya solta o presente do Don e abraça Jensen, forte. Ela começa a chorar por coisas que havia lembrado. Jensen a consolava, a abraçando e se sentindo meio culpado por aquilo.
Alguns minutos depois, Bella estava com um vestido azul escuro e sapato com salto alto, que a deixava muito bonita, por sinal. Don estava com uma camisa de manga longa azul quadriculada e uma calça jeans branca, usando tênis.
Bella olha no relógio do celular. – Saya está atrasada.
Don – Ela não vem?
Bella – Acho que sim, maninho. Só é esperar um pouco. – Olhando pela janela.
Um carro preto de luxo para na frente da casa.
Bella – Bom, acho que é ela agora.
Saya sai do carro com um presente em mãos.
Bella – É a Saya! – Corre para a porta e abre.
Saya – Oi Bella!
Bella – Saya! – A abraça. – Tudo bem?
Saya – Sim. Eu tenho um presente para o Don. Onde ele está?
Bella – Aqui.
Don aparece com um presente em um embrulho rosa em mãos. – Oi Saya.
Saya vai até ele. – Oi querido. – O abraça. – Esse presente é para você...
Bella – (Que fofos! Trocando presentes de uma semana de namoro!) 
Don entrega o presente dele para a Saya. – E esse é o meu para você.
A caixa de Don era muito grande.
Saya segura a caixa. – Obrigada.
Don – Bella, podemos abrir os presentes antes de irmos?
Bella – Mas é claro.
Don e Saya entram em casa e Don abre primeiro o presente dele. Assim que ele abre, havia um notebook dentro da caixa.
Don – Um notebook azul! – Retira o presente de dentro da caixa. – Obrigado, Saya. Eu precisava de um desses para estudar... Espero que goste do seu.
Anika acompanhava a cena de longe. – (Ele aprendeu a falar em poucos dias... Eu o admiro muito. Até tem uma namorada! As coisas estão dando certo demais para ele e isso me deixa feliz. Ele fica tão fofinho sorrindo! E ele está se dando muito bem com a Bella... Porém com o Sean...)
Saya abre o presente dela e vê uma pequena bolinha de pelos dentro da caixa. – Oh! Um bichinho de pelúcia? Eu amo. – Assim que ela encosta as mãos bola de pelos com um laço rosa no pescoço para pegá-la, a mesma bolinha de pelos olha para a Saya, com dois olhos azuis muito lindos. Saya, por sua vez, se assusta e logo percebe que o presente era um filhote de raposa. – D... Don... Você me deu um...
Bella – Lembra que você disse que estava procurando um animalzinho de estimação? Você gosta de raposas, então eu e Don achamos essa.
Saya retira a raposinha de dentro da caixa.
A raposinha dá um bocejo e abana a cauda para a Saya.
Saya – Que fofa! – Abraça a raposinha.
Bella – Bom, agora podemos sair, não?
Saya – Vou levar minha raposinha e vou comprar as coisas que ela precisa.
Don – Ela precisa de um nome. Qual é?
Saya olha bem para a raposinha e pensa. – Pode ser... Ema!
Bella – Lindo nome!
Don – Verdade.
Saya – Seja bem-vinda à família, Ema Hill. – Beija a cabeça da raposinha e acaricia a mesma.
Ema balança a cauda de raposa, feliz e com sono.
Logo depois, Saya, Don e Bella entram no carro de Jensen.
Saya estava com Ema nos braços e se senta no banco da frente.
Jensen – Uma raposa?
Saya – Eu amei. – Abraça novamente a raposinha.
Bella – Saya... Quem é esse?
Jensen olha para o banco de trás. – Me desculpe por não ter me apresentado antes, linda dama. – Estende a mão. – Meu nome é Jensen Hill.
Bella aperta a mão dele. – Sou Bella Hewson. 
Jensen beija a mão dela. – Prazer em conhecê-la, linda dama.
Bella fica sem jeito e se sentindo lisonjeada.  –  (Mas que cavalheiro! Seduziu agora).
Saya – Podemos ir ao passeio agora?
Jensen coloca as mãos no volante. – Claro, vamos.
No shopping, algumas horas depois, Saya havia comprado muitas coisas para a Ema, com a ajuda de Bella. Roupas, brinquedos, cama e inclusive sapatos.
Jensen segurava um bando de sacolas. – Saya, pelo amor de deus, chega de compras.
Saya – Ganhei uma raposinha! Preciso fazer compras!
Jensen – Mas eu estou com fome e estou carregando esse bando de sacolas há um bom tempo! Pensei que você ia comprar poucas coisas e eu sou seu irmão, não seu mordomo.
Bella – Saya se quiser eu ajudo o Jensen com as compras, enquanto você fica aqui me esperando.
Saya – Bom, nesse caso eu fico aqui com Don.
Bella – Então tá certo. – Vai até Jensen e segura algumas sacolas. – Deixe-me te ajudar.
Jensen – Não! Você não tem força para carregar tudo isso.
Bella – Por favor! Eu ganhei troféus e medalhas de ouro em lutas e outros esportes.
Jensen – Bom, eu deixo você carregar um pouco...  Já que você quer tanto assim. Uma dama não deveria fazer isso.
Bella – Pode guardar seu cavalheirismo quando estiver comigo. – Sorri.
Jensen a encara durante alguns segundos e logo abre um sorriso. Em seguida, os dois saem.
Saya estava acariciando a raposinha. – Don, eu adorei o presente. Como sabia que eu adoro raposas?
Don – O wallpaper do seu notebook é uma raposa e uma vez eu vi você pesquisando imagens de raposas e assistindo a vídeos, enquanto o professor dava aula.
Saya fica levemente corada e sem jeito. – Eu sempre gostei de raposas... São tão lindas... – Acariciando a Ema, que dormia nos braços dela.
Don – Fico feliz que tenha gostado. Vamos esperar Jensen e Bella aqui?
Saya – Vamos sim.
Don – Tudo bem. – Olha para as pessoas que estavam passando em sua frente. – Sempre tem muitas pessoas aonde quer que vamos.
Saya – New Dubh é bastante populosa... Lugares como shoppings e centros ficam lotados mesmo.
Ema acorda e olha para a Saya.
Saya – Oi Ema.
Ema encosta cabeça em Saya e vira as patas para cima.
Saya dá uma risadinha. – Que fofinha. Quer carinho na barriga, não é? – Acaricia a barriga da Ema.
Ema balança a cauda.
Don olha para as pessoas que passavam, quando ele olha para uma garota loira de olhos azuis, com uma roupa parecida com a dele. Ela usava um suéter e uma saia branca com uma sapatilha branca. Seu cabelo era um pouco mais loiro que o cabelo de Don, e a mesma tinha cachos perfeitos. Ela estava passando com uma sacola de compras, quando ela percebe que estava sendo observada. Mesmo com aquelas pessoas passando e separando os dois, ela olha diretamente para Don. Os dois ficam se encarando durante alguns segundos, quando as pessoas ao seu redor param de passar. O corredor fica apenas Saya, Don, aquela garota e umas poucas pessoas que passavam.
Don dá um passo para frente, em direção a garota.
A mesma garota ainda o encarava indiferente.
De repente, a porta de saída da sala de cinema se abre e as pessoas começam a sair, separando Don e aquela garota.
Don entra no meio da multidão e a atravessa, mas quando chega ao outro lado, a garota não estava mais lá. Logo em seguida, Saya chega atrás dele.
Saya – Don, o que houve? Por que saiu correndo daquele jeito?
Don encarava o nada.
Saya – Don?
Don desvia seu olhar para ela. – Sim?
Saya – O que houve?
Don – Eu não sei... – Volta a encarar o nada. – Eu te juro que não sei...
Saya – Bom... Tudo bem então. – Volta a acariciar a raposinha.
Alguns minutos depois e Jensen e Bella voltam e então todos decidem ir ao cinema. Eles pegam uma sessão e saem apenas anoite. Depois disso, Jensen deixa Don e Bella em casa, depois eles vão para a mansão deles. Chegando lá, Jensen retira as compras e leva para o quarto de Saya. Enquanto ela arrumava as coisas da raposa no quarto, Jensen se deita na cama da irmã.
Saya – Hey! Folgado! Sai daí!
Jensen – Você não está usando, então eu uso.
Saya – Tá bom, mas só até eu terminar de arrumar as coisas.
Jensen – O passeio hoje foi bom, não? Acho que devemos fazer mais disso...
Saya – Mesmo? O que deu em você? Nunca gostou de sair com meus amigos.
Jensen – Mas hoje foi legal. Aqueles dois não parecem que te querem apenas pelo seu dinheiro.
Saya – Você também percebeu? – Sorri. – Fico feliz em finalmente ter encontrado amigos assim.
Jensen – Você tem razão. Eles sim são seus amigos, Saya.
Saya – Obrigada, maninho.
Jensen – Tá namorando o loiro, não é?
Saya fica corada, ela não queria dizer a verdade, mas acaba dizendo. – Sim...
Jensen – Percebi. Você gosta muito dele, não é mana?
Saya – Ele é tão perfeito... Ele tem um jeito tão especial e ele me faz feliz. Ele também é tão fofo...
Jensen – Já entendi. Você realmente está apaixonada por ele. Bom, só posso desejar que vocês sejam muito felizes. – Sorri.
Saya – Obrigada, maninho. Eu te amo! – Pula na cama e abraça Jensen.
Jensen se espanta, mas logo abraça Saya. – Também te amo... Há tanto tempo que eu não ganhava um abraço assim de você. A última vez que ganhei, nós éramos pequenos. – Bagunça o cabelo da Saya.
Saya – JENSEN! – Se senta na cama e começa a arrumar o cabelo.
Jensen – Rosinha.
Saya – Você sabe que eu não gosto de ser chamada assim!
Jensen – Eu vou fazer cócegas em você...
Saya – Não, por favor!
De repente, a porta do quarto se abre. Brandon era o pai deles. Ele estava de terno, como sempre, muito bem arrumado. Ele sempre usava o cabelo penteado para trás, fixado com gel, como ele estava agora. – Boa noite, crianças.
Saya – Papai! – Vai até o Brandon e o abraça.
Brandon se assusta. – O que houve com você, Saya?
Saya o solta. – Não posso mais abraçar o meu pai?
Brandon – Não é isso... Você parece tão radiante hoje, filha.
Saya – Eu estava com saudades do senhor. – O abraça novamente.
Brandon sorri e percebe que Jensen estava no quarto. – Jensen! Há quanto tempo, filho.
Jensen se aproxima dele. – Digo o mesmo, pai. Tudo bem com o senhor?
Brandon – Sim, tudo bem. E com você, solteirão?
Jensen – Quem te disse isso?
– Eu! – Uma mulher ruiva com os olhos verdes entra no quarto. Ela era a mãe de Jensen e Saya. O corpo dela era bem avantajado, de quem Saya tinha puxado. Seu nome era Hannah.
Saya – Mamãe!
Jensen – Fofoqueira.
Hannah se aproxima deles. – Assim que você me ligou, eu estava conversando com seu pai. Estávamos almoçando e estávamos planejando umas férias em família, coisa que raramente temos. Então, por isso, disse que já que você estava divorciado, poderíamos viajar juntos e passar algumas semanas em algum lugar.
Jensen – Bom... Realmente é uma boa ideia, mãe. Eu aprovo.
Brandon – Eu também.
Saya – Mas eu estou em aulas.
Hannah – Então, nós vamos quando você estiver de férias.
Jensen – É, Saya. Afinal, eu ainda tenho coisas para fazer aqui. Quero abrir uma empresa.
Saya – Uma empresa?
Jensen – Sim. Não sei do quê ainda, mas eu quero. Afinal, nossos pais tiveram sucesso na empresa que eles criaram. Por que eu não teria?
Saya – Tem razão, maninho... 
Ema vai correndo até a Saya.
Hannah dá um grito.
Saya, Jensen e Brandon se assustam.
Hannah – U-U-Uma... Uma... R--
Saya pega Ema nos braços. – É uma raposinha, mãe.
Hannah se aproxima. – Mas que linda! – Pega a raposinha nos braços. – Quem te deu?
Saya – Um amigo...
Brandon – Saya, o que eu te disse sobre as amizades da escola, hein?
Saya – Papai, eu sei, papai... Mas é que eu realmente encontrei pessoas que gostam de mim pelo o quê eu sou não pelo meu dinheiro.
Brandon olha para o Jensen.
Jensen – Ela tá falando a verdade. Eles são diferentes.
Brandon coloca uma mão no queixo, pensativo. – Bom, então se meu filho diz...
Saya fica confusa. – Espera... Não entendi...
Brandon – Percebi que você estava saindo muito e como você mudou de escola recentemente, eu supôs que você havia feito amigos. Como fico preocupado em esses seus amigos serem interesseiros, iguais aos da outra escola, pedi para Jensen te levar para onde você quisesse e com os seus amigos. Também pedi para ele prestar bastante atenção no que eles faziam com você e tudo mais.
Jensen – E mais! Enquanto eu estava fora, fiz um curso sobre gestos humanos. Ou seja, sei quando você está falando a verdade ou quando está mentindo através dos seus gestos.
Saya – Então papai mandou Jensen me espionar o dia todo?
Brandon – Tecnicamente... É.
Saya – Ah pelo amor de deus..
Hannah – Bom, vamos jantar?
Brandon – Vamos.
Hannah – Finalmente vamos jantar em família novamente! Estou feliz.
Brandon – Também estou Han... Também estou.
O celular da Saya começa a tocar.
Saya – Eu vou atender meu celular e depois desço para jantar, ok?
Jensen – Te esperamos lá embaixo.
Saya vai até o celular e o atende. – Alô?
Uma voz masculina fala do outro lado. – Olá... É da mansão dos Hill?
Saya – Sim, é sim.
– Estou falando com Saya Hill, certo?
Saya – Sim.
– Finalmente consegui te ligar...
Saya – Desculpe, mas... Quem é você?
– Meu nome é... Jack Okarazi.
Saya toma um susto, assim que ele toma um susto. – J-Jack?...
Jack – Saya... Você lembra mesmo de mim?
Saya – Sim, eu me lembro de você, Jack... Por que nunca me ligou? Esqueceu que mim? Você disse que me ligaria!
Jack – Sinto muito, Saya... Meu pai brigou comigo na última vez que te liguei e ele quebrou o telefone... Em seguida, cortou qualquer ligação para fora daqui... Não pude te ligar durante cinco anos...
Saya – Entendo...
Jack – Mas agora estou falando com você de novo! E tenho boas notícias...
Saya – Que noticias?
Jack – Estou voltando para New Dubh. – Em um tom de voz feliz.
Saya sorri. – Fico feliz que esteja voltando para cá novamente.
Jack – Estou voltando com minha família, infelizmente. Mas ao menos podemos continuar nosso relacionamento, não?
Saya – Quando você chega?
Jack – Amanhã.
Saya – Então nos vemos amanhã, não?
Jack – Com toda certeza. Posso marcar uma hora e local?
Saya – Claro.
Jack – A praça principal, às oito da manhã.
Saya – Combinado. Então até amanhã.
Jack – Tudo bem. Eu te amo, Saya.
Saya desliga o telefone e cobre a boca com as mãos, chocada.
Ema vai até ela, encarando sua dona.
Saya olha para ela. – Ema... Jack está voltando...
O laboratório já havia sido consertado depois de todo o incêndio.
Thompson estava em sua sala, aguardando por notícias sobre as experiências.
Um espião vestido de preto entra na sala e vai até ele.
Thompson se levanta da cadeira. – O que trazes para mim?
– Eu encontrei Don.
Thompson – Graças à deus... Ele está bem? Onde ele está?
– Ele está em uma casa sendo cuidado por uma família normal.
Thompson – Diga onde ele está. Diga-me tudo o que sabe sobre ele.
– A família são os Hewson, senhor. Anika Hewson é uma médica bem famosa aqui. Seu marido, Sean Hewson, serviu ao S.S.N.D.* há anos. Hoje ele está aposentado disso e trabalha em um escritório. Ele tem uma filha chamada Bella que ainda está no colegial. Bella tira excelentes notas na escola, ou seja, ela não será uma má influência para Don. Nenhum deles tem ficha criminal.
 (*) S.S.N.D.: Serviço Secreto de New Dubh, não é nada mais nada menos que uma legião de espiões do governo que espionam as pessoas e tentam impedir guerras entre os países antes de elas começarem.
Thompson – Don tem muita sorte... Ainda bem que ele está numa boa família.
– O senhor vai mandar agentes para o trazerem de volta?
Thompson – Não... Don tem que aprender a conviver em sociedade, então irei deixa-lo ficar um pouco mais lá.
– Mas tome cuidado, senhor... No colégio ele pode ter más influências...
Thompson pega uma mala e joga em cima da mesa. Ele a abre e ela estava cheia de grana. – Você fez um bom trabalho. Mas se ficar de olho nele e em Anne, a quantia que está nessa mala irá se duplicar. Concorda?
O espião estava fixado no dinheiro na mala. – S-Sim...
Thompson – Então se você espionar os dois para mim, eu te pago duas malas cheias de dinheiro como essa.
– Durante quanto tempo?
Thompson – Duas semanas, duas experiências. Você é um dos espiões mais confiantes que a nossa sociedade governamental tem... Então eu confio plenamente em você.
– É uma honra, senhor. Pode deixar que faço meu trabalho por completo.
Thompson – Tudo bem. Pode se retirar.
O espião se retira.
Thompson se senta novamente na cadeira e pega uma foto onde havia a foto da mãe de Jack, que se chamava Elizabeth, com Jack recém-nascido em seus braços. – Elizabeth... Jack....
Na casa da família Hewson, Don estava prestes a dormir.
Anika beija a testa dele. – Boa noite, Don.
Don – Obrigado, mamãe.
Anika – Vou registrar você em breve como um Hewson.
Don – Fico contente.
Anika passa a mão nos cabelos dele. – Bons sonhos.
Don fecha os olhos.
Anika beija a testa dele e o cobre. – (Que tipos de experiências devem ter feito com você? Você é um jovem maturo, mas tem uma mente totalmente infantil...).
Mais tarde naquela mesma noite...
Anika estava dormindo no quarto dela com Sean, quando ela começa a sonhar com o dia do parto dela.
Na sala de parto, ela acabara de ter o bebê. Sean acompanhava de trás de uma parede de vidro. Ela estava suada e cansada. A médica entrega o bebê para ela, enrolado em um cobertor branco.
Anika – Meu bebê... – Com lágrimas de felicidade escorrendo pelo rosto.
Sean entra no quarto e vai até Anika com o bebê nos braços. – Bom trabalho, Ani. – Beija a testa dela e acaricia sua cabeça.
Anika – Olha o papai, bebê. – Apontando para Sean. – Oi papai! – Segurando a mão do bebê e agitando levemente.
Sean – Ele é tão pequeno... 
Anika abraça a criança. – Eu te amo, meu bebê.
Sean – É um menino?
Anika – Não sei.
Sean – Se for um garoto, ele se chamará Donovan.
Anika olha para Sean. – Lindo nome, querido...
Sean passa a mão na cabeça do bebê. – Bella vai adorar o irmãozinho.
Anika ri brevemente. – E como.
Uns homens de jaleco, parecidos com médicos, entram no quarto. Eles eram quatro e um deles se impõe.
– Senhorita Hewson, precisamos levar seu bebê para a incubadora.
Anika olhava para o recém-nascido. – Mas já? Tão rápido...
Sean os encara, leva um breve susto e logo desvia o olhar, numa expressão triste.
– Você precisa descansar e o bebê precisa ser tratado por nossas enfermeiras.
Anika – Eu nem o amamentei...
– Você doou uma mamadeira de leite materno antes do parto. Iremos amamenta-lo. – Segura o bebê.
Anika estava com uma expressão cansada. – Deixem meu bebê comigo... Só mais uma hora... – Beija a mão pequenina do bebê.
– Precisamos leva-lo agora. Não se preocupe, ele estará em boas mãos.
Anika – Tudo bem... – Entrega a criança ao médico e ele sai com o recém-nascido nos braços. De tão cansada, Anika fecha os olhos e dorme.
No dia seguinte, logo pela manhã, a médica do parto entra na sala.
– Senhora e Senhor Hewson?
Anika já estava acordada há um bom tempo. – Somos nós... Onde está meu bebê?
– Sinto informar, senhora, mas ontem à noite, o bebê começou a ter problemas de respiração e não conseguimos ressuscitá-lo.
Anika – O quê?!
– Sentimos muito mesmo...
Anika – Tem algo de muito errado nisso... O bebê estava bem ontem!
– Ontem... Infelizmente o perdemos.
Anika – Não... – Grita. – ISSO NÃO É VERDADE! DEVOLVAM MEU FILHO AGORA!
– Calma senhora!
Sean – Anika!... É a vida... Infelizmente o perdemos...
Anika – Isso não é verdade! Devolvam meu bebê agora! Vocês me disseram que ele estaria em boas mãos e que o trariam para mim hoje!!
– Calma senhora Hewson! Infelizmente aconteceu algo que não prevíamos...
Anika – Não... – Soca a cama com as mãos. – Não! Não! Não! Vocês devem ter tido algum engano! – Com lágrimas escorrendo pelo seu rosto.
Sean – Anika! Se acalme! Você precisa descansar ou pode ter uma hemorragia!
Anika começa a gritar. – VOCÊS ESTÃO ENGANADOS! MEU BEBÊ ESTÁ VIVO! VOCÊS ESTÃO ERRADOS!! NÃO!! NÃO!! NÃO!!
Fora da lembrança de Anika, ela se debatia na cama. – Não... Não... Meu bebê... Não...
Sean acorda e fala em um tom de voz irritado. – Ani... Ani!... Anika!! Eu não sei o que você tá sonhando, mas até agora me deu cinco cotoveladas e me derrubou da cama! Acorda!!
Anika se senta rapidamente da cama e grita um “não” bem alto.
Sean, assustado, se senta rapidamente na cama. – Anika! Calma! Está tudo bem!
Anika o abraça, com seu rosto escondido na camisa dele. – Sean!!
Sean a abraça forte. – Está segura agora. Não deixarei nada de ruim acontecer com você. Agora me diga... O que aconteceu?
Por estar com o rosto escondido na camisa dele, sua voz sai um pouco abafada. – Tive aquele pesadelo, ou melhor, lembrança ruim de novo...
Sean dá um suspiro. – Querida, eu sei o quanto dói... Ainda sinto o mesmo...
Anika revela seu rosto molhado por lágrimas. – E pensar que nosso bebê teria onze anos hoje em dia...
Sean – Ani...
Anika se levanta da cama e vai até uma pequena varanda que havia no andar deles. Ela coloca as mãos sobre o parapeito, respira fundo e olha para o céu estrelado e a lua minguante.
Sean vai até ela e a abraça por trás.
Anika enxuga as lágrimas dela e respira fundo novamente, colocando seus braços sobre os de Sean.
Sean beija o ombro dela. – Ani...
Anika – Espero que nosso bebê esteja bem... – Abraça os braços de Sean um pouco mais forte. – Em algum lugar... E que estejam o tratando muito bem... E também espero que ele volte... Eu espero... – Encosta a cabeça no ombro de Sean e o olha. – Por enquanto temos outro bebê aqui... O Don.
Sean – Ani, você sabe que ele não é nosso filho. Ele é uma experiência de laboratório.
Anika – Mesmo assim ele se tornou parte de nossa família... Querido, ele se dá muito bem com a Bella e está aprendendo tudo tão rápido.
Sean – Mas ele não vai ficar aqui por muito tempo. Você já sabe, se alguém aparecer o procurando, iremos ceder.
Anika – Sean, você não o aceita como filho?
Sean – Ele não é nosso filho.
Anika – Mas eu o considero nosso filho.
Sean fica em silêncio, apenas dando um suspiro.
Anika olha para o céu novamente.
Sean – Vamos dormir juntos?
Anika – Juntinhos.
Sean a pega nos braços. – Vamos, minha loira linda.
Anika dá um breve sorriso e beija a boca dele.
Sean entra no quarto com Anika em seus braços e a deita na cama. – Escute Ani... – Acariciando o rosto dela. – Temos que ser fortes. Mesmo depois da perca do nosso segundo filho, ou filha, temos que ser fortes. Um dia podemos reencontrá-lo... Ainda temos muito tempo de vida, e nesse longo tempo estaremos juntos. – Segura a mão dela e beija.
Anika – Certo. – Abre um pequeno sorriso em seu rosto.
Sean se deita ao lado dela e a abraça.
Anika também o abraça.
Sean – Ani...
Anika – Sim?
Sean – Tenta não me dar mais cotoveladas não, tudo bem?
Anika – Desculpe...
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