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  Filhos da morte - Capítulo Capítulo 2 [+16]

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MensagemAutor
11062013
Mensagem Filhos da morte - Capítulo Capítulo 2 [+16]

 Filhos da morte - Capítulo Capítulo 2 [+16] Picture_save

Gêneros:
Ação, Amizade, Aventura, Comédia, Drama, Fantasia, Romance,

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“Finalmente! Finalmente acabou!”
A mente do guerreiro duvida da veracidade daquela situação, enquanto seu corpo sucumbia ao cansaço que uma guerra gerava, forçando seus joelhos – além de se chocar contra o solo – a suportar além de seu peso, toda culpa e tristeza que carregava trazida a ele, por além de espadas, lanças e flechas. Pesadelos. Pesadelos que dominavam sua noite, que engoliam suas esperanças, que o atormentavam enquanto estava acordado.
Sua pele naturalmente pálida, quase acinzentada, estava repleta de sujeira do campo de batalha, suor e manchas de sangue – seu e dos inimigos – Os cabelos negros que um dia foram longos, e agora estavam curtos para não atrapalhar o combate, estavam imundos também, e seus olhos que antes demonstravam uma cor de avelã viva, estavam foscos de tamanha crueldade que havia visto nestes últimos dias de guerra.
Agora ele mensurava os fatos: Quantos conhecidos haviam morrido? Quantos inimigos havia matado? Ele havia salvado alguém de seu batalhão? Havia poupado alguma vida? Não estava conseguindo analisar nada, nem mesmo se aquela vitória era real.
O plano para ganhar a guerra foi inovador, ousado e com tudo para dar errado. Quem diria que um cavalo de madeira gigante funcionaria para levar uma tropa inteira de soldados para dentro da cidadela principal e por dentro minar as defesas. Agora estava tudo acabado. A guerra, as brigas, as mortes, tudo finalmente acabado.
Ele estava distante de onde o centro onde a ultima batalha aconteceu, e agora eles decapitavam ou queimavam os lideres inimigos. Ele estava do outro lado da cidade, sozinho. Um único soldado que abriu um caminho sangrento por pequenos becos desconhecidos até a frente do portão sul, onde antes havia apenas soldados inexperientes, se é que podiam ser chamados de soldados. A cidade tinha ficado tão desesperada que qualquer homem que podia carregar uma arma era colocado para servir. Era esse tipo de pressão que um cerco de 10 anos provocava. Foi fácil para ele cravar a espada na carne de cada um daqueles tolos homens aspirantes a soldados que vigiavam aquela parte da cidade. E porque viajar aquela parte? Ela não era mais como costumava ser. A parte sul já fora uma pequena área residencial, próxima ao outro lado do oceano, onde os habitantes eram pobres, mas respeitados, auxiliados e felizes. Aquela região passava o ar de simplicidade e hospitalidade e era um ótimo lugar para se conseguir peixes frescos. Agora não passava de um amontoado de becos sujos, ruelas vazias, casebres abandonados. 
A trombeta da vitória ainda soava já fazia um bom tempo, como se dissesse a cada homem que escapou vivo que finalmente tinha acabado, mas também fazia sua armadura, espada e escudo pesarem dez vezes mais. Ele ainda não havia se levantado, ainda estava de joelhos, e ainda estava fazendo aquele esforço inútil de mensurar os dados da batalha, mas toda hora a mesma pergunta vinha à cabeça - Alguém que eu conheço ainda está vivo? - e seus cálculos acabavam mais uma vez. Além disso, ele não conseguia parar de sentir pena do inimigo morto na frente dele, o último homem que matou. Não passava de um garoto, um moleque, provavelmente um filho mais velho que foi forçado a assumir a família durante a guerra e agora tinha sido forçado a assumir o lugar de seu pai também na guerra. E também havia acabado como seu pai. Era um garoto franzino e baixo, não devia ter mais de 18 anos de idade. Tinha uma pele clara, mas corada de sol, típico de quem vive próximo à praia. Devia ser de uma família de pescadores. Os cabelos castanhos escuro estavam ainda compridos, mergulhados na sujeira e seus olhos já estavam foscos e apagados. A armadura ficava larga em seu corpo, o elmo ficava desajeitado em sua cabeça, a espada pesava demais, o escudo pesava de mais, e a morte, trazida pela espada daquele soldado ajoelhado a sua frente, atravessou seu pescoço de um lado ao outro, infelizmente, sendo uma morte lenta e agonizante, felizmente, não foi tão lenta assim. Aquele menino já estaria junto de seu pai.
A trombeta, que não se calava, pareceu invocar a chuva que lavaria todo o resto da batalha, toda sangue, suor e lágrimas, mas também pareceu ser o sinal de um novo mundo. E foi naquele momento, junto com a chuva, que o sinal do novo mundo apareceu.
O soldado, que finalmente tinha conseguindo se levantar, deixando sua espada e escudo no chão, e olhando fixamente para o alto, imaginava o que viria a partir dali, imaginava se seu próprio pai estaria feliz com ele. Isso, até seus pensamentos serem cortados por uma mão trêmula agarrar seus tornozelos, uma respiração forte e ofegante surgir, e uma voz repleta de medo que se tornava coragem lhe induzir ao espanto.
- Eu não posso morrer agora! – O inimigo fracote e inútil que ele havia lhe atravessado a garganta, literalmente com espada, ainda estava vivo. Ele se lembrava perfeitamente da sensação de ter abatido aquele último homem. Da lâmina perfurando lateralmente o pescoço daquele garoto e saindo do outro lado. Como? Como aquela criança tinha sobrevivido? – Eu tenho uma família inteira pra cuidar e você não vai tirar eles de mim! – Era espantoso ver aquele rapaz ainda vivo, mesmo depois de ter visto sua respiração sumir, seu peito parar de bater, era espantoso ver o ferimento sangrar em grande quantidade pelas aberturas criadas pela espada, o esforço que aquele garoto fazia para se manter vivo e conseguir ficar daquele jeito, ainda vivido, mas beirando à morte. Era tudo muito impressionante. 
E ali, diante daquele rapaz, o soldado cansado levantou novamente seus olhos em fúria aos céus e berro a plenos pulmões:
- PAI! O QUE O SENHOR FEZ?!








Caindo para traz e acordando de seus devaneios, Dead profanava em grego seus pesadelos e memórias, juntamente com o maldito celular que tocava. Por algum motivo ele havia cochilado no escritório, com as pernas em cima da mesa e o corpo o mais confortável que podia ficar em uma cadeira convencional de escritório. Ele só não sabia se havia acordado porque o celular tocava incansavelmente, ou porque um de suas velhas memórias resolveu atormentá-lo durante o sono, mesmo não sonhando há muitos anos. Tudo o que ele fez, depois de dizer suas ofensas, foi se levantar repleto de dor nas costas e finalmente apanhar o celular.
- Alô – disse ele abrindo o flip do aparelho.
- Até que em fim, Dead! Estou te ligando incessantemente à quase meia hora! – o sotaque francês cochichando apressadamente dificultava o entendimento do inglês.
- Anne, Anne, Anne Marrie, calma! – Anne Marrie falava desesperadamente – Você tá falando em francês de novo merda, ANNE MARRIE! – Dead não sabia se seu francês estava em boas condições, mas parecia ser o único jeito dela entender, o francês e o último berro – Agora fale devagar, pausadamente e direito, não entendi nada até agora. - Depois de um longo suspiro, a mulher finalmente conseguiu falar as palavras corretamente, sem muitas explicações, ele entenderia, mas não largou o francês.
- Temos mais um de nós. Ele acabou de renascer. – o tom da francesa tinha ficado sério.
- Onde ele ou ela está? – Dead adotou também uma postura mais séria e fria.
- Ele está comigo, no hospital St. Maria.
- Eu sei onde fica, vou ligar pro Will e logo estaremos aí.
- Rápido, por favor, eu não sei se consigo enrolar os médicos por muito tempo!
- Tudo bem, tudo bem, não se apavore. Invente alguma coisa e segura às pontas, já estamos indo. Ah! E largue esse francês, você sabe que ninguém aí fala francês. – Dead disse essas últimas palavras fechando o aparelho telefônico, pegando as chaves do carro em cima da mesa, mas abriu o flip novamente para digitar uma mensagem para William Wolfgang Hudds.








“ME ENCONTRE NA GARAGEM.AGORA.”

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Rafael Stabenow
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