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A Devil For Me. - Capítulo Mais um dia de trabalho. [+16]1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui. Empty por sakymichaelis Ter 29 Out 2013 - 19:57



Cavaleiros do zodíaco-batalha final - Capítulo Prólogo [+13]1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui. Empty por VITOR/OTAKU 305 Sáb 26 Out 2013 - 17:51



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 1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui.

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MensagemAssunto: 1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui.   1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui. EmptySex 5 Abr 2013 - 20:49

Inscreva-se aqui. Temos somente 20 vagas. Ou seja, será válido somente os 20 primeiros que se inscreverem aqui. Para isso basta clicar em "Adicionar Resposta".

As regras são as seguintes:


Primeiro concurso de One-Shot de Animes e Mangas do Fanfiction United

Sejam bem vindos ao Primeiro Concurso de Animes e Mangas do Fanfiction United.
Inscrições até o dia 13/04/2013 ou até ser atingido 20 participantes.
Avaliação: 14/04/2013 ao dia 27/04/2013 (havendo empate o resultado será dado no dia 30/04/2013).

Exigências para a publicação:

A história deve ser obrigatoriamente One-Shot de Anime ou Manga a sua escolha tendo como quantidade o mínimo de 1000 palavras e o máximo de 3000 palavras e com sinopse de no máximo 05 linhas.
Ser de sua própria autoria e sem auxilio de coautor ou beta reader.
Só poderá ser enviado uma história por autor.

No ato do envio deve ser postado:

Nome da história
Categoria (nome do anime ou manga)
Gêneros
Classificação
Capa
Sinopse
História

Será avaliado:

1. Sobre o Conteúdo da História.
1.1) Coerência ao anime/ manga escolhido e sua evolução.
1.2) Erros ortográficos e gramaticais.
1.3) Repetição de palavras.
1.4) Nome da História

2. Sobre a Sinopse.
2.1) Relação com a história.
2.2) Erros ortográficos e gramaticais
2.3) Spolier

3. Sobre a Capa.
3.1) Relação com a história.
3.2) Se o autor o fez ou não.


Será desclassificado o autor que:

Descumprir qualquer exigência mencionada acima.
Ofender participantes ou juízes.
Cris Varella

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1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui. Empty
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MensagemAssunto: Re: 1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui.   1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui. EmptySex 5 Abr 2013 - 22:45

Nome da história: Good Night.
Categoria (nome do anime ou manga): Fairy Tail.
Gêneros: Angst, Drama, Romance, Songfic.
Classificação: Livre.
Capa: http://fanfiction.com.br/userfiles/C/A/6/C/capa_181021_1356544693.jpg

Sinopse: "Boa noite", ela disse, num tempo que agora parecia muito distante. E ele, ao fechar os olhos, podia lembrar com perfeição do sorriso que ela trazia estampado no rosto, a felicidade eternizada na lembrança daqueles dias.

História:

Pisando na neve fofa que se alastrava pelas ruas de Magnólia, andava calmamente um homem. Os cabelos negros eram agora adornados por pequenos flocos de gelo que caíam solenemente do céu, e sua pele morena estava ligeiramente empalidecida por causa do frio.

Ele amava aquela época do ano. Amava o frio, amava a neve, amava o jeito como tudo e todos se aninhavam em busca de um pouco de aquecimento, de como as pessoas pareciam mais unidas. Não amava somente o inverno. Gray Fullbuster amava o natal.

As ruas estavam enfeitadas a espera do grande dia. Passavam por ali crianças, jovens, adultos, idosos, e mesmo os mais rabugentos acabavam por se render àquele espetáculo de luzes e cores. E Gray não ficava de fora. Andava vagarosamente apenas para apreciar cada detalhe, cada rosto sorridente, cada floco de neve que vinha do alto infinito. E não podia deixar de sorrir, ainda que ligeiramente.

Na verdade, para o mago de gelo, a neve era uma forma de chuva, só que mais pomposa. Enquanto a chuva caía rapidamente e escorria com facilidade, os flocos de neve se demoravam, como que pedissem para ser observados com calma, como que tivessem a intenção de parar as pessoas para olhar seu pequenino e trabalhoso desenho, que parecia ter sido feito à mão por um escultor muito habilidoso. Mas no final, assim como a chuva, o gelo derretia e tornava a ser água. E por mais que ele quisesse, não poderia deixar de associar todo esse acontecimento a uma só pessoa. Aquela que tinha tomado seu coração há muito, e havia convertido todo o gelo que jazia em seu peito, em água.

– Juvia... – ele murmurou, enquanto olhava para o céu escuro da noite.

_____________________________________________

De todo o dinheiro que eu já tive
Eu gastei em boa companhia.
E todo mal que eu já causei
Ai, não era para ninguém, mas para mim.
_____________________________________________

“Boa noite”, ela disse, num tempo que agora parecia muito distante. E ele, ao fechar os olhos, podia lembrar com perfeição do sorriso que ela trazia estampado no rosto, a felicidade eternizada na lembrança daqueles dias. Poderia ele retornar àquele tempo?

Já fazia alguns anos, mas Gray nunca se esqueceria. Uma festa magnífica de natal havia sido preparada na guilda da Fairy Tail. Os membros, que nunca se preocupavam com suas roupas, pelo menos uma vez ao ano, vestiam-se elegantemente, a pedido de Mirajane. E enquanto ele retirava a gravata do pescoço – que o estava enforcando, diga-se de passagem –, pôde ver duas figuras adentrando o grêmio: Uma muito alta, máscula, e que ele poderia dizer quem era a quilômetros de distância, por causa de seus cabelos longos e rebeldes e de seus inúmeros piercings pelo corpo (que contrastavam muito com o terno que ele usava naquele momento), e a outra mais baixa e curvilínea, com os cabelos azuis presos num coque e trajando um longo vestido negro.

Mas o que prendeu a mirada de Gray naquela cena, não foram as roupas que os dois trajavam nem o contraste causado pelos piercings de Gajeel. O que lhe prendeu a mirada foi o sorriso de Juvia, que olhava para tudo e todos com uma alegria que parecia não poder ser contida. Um sorriso de criança, tão oposto ao corpo de mulher que era deixado à mostra pelo vestido sensual. E naquele momento, naquele de tantos outros que ele guardava a sete chaves dentro de sua memória e coração, Gray se apaixonou por ela. Mais uma vez.

Na verdade, já havia um tempo desde que ele tinha se dado conta de seus verdadeiros sentimentos acerca da maga d’água. Mas não era como se ele fosse dizer a ela. Declarar-se era dar o braço a torcer ao próprio ego, e isso ele jamais faria. Então, passara a noite inteira observando o seu sorriso de longe e às vezes lhe sorrindo em resposta, o que a fazia corar de um jeito adorável.

Ao final da noite, quando boa parte dos membros da Fairy Tail já havia bebido o bastante para competir com Cana, Juvia resolveu ir para o dormitório, estava exausta.

– Já vai? – perguntou Erza – Está cedo ainda, Juvia.

– Juvia está se sentindo um pouco cansada, Erza-san.

Erza olhou para ela por alguns segundos e depois correu os olhos até Gray.

– Leve ela, Gray.

– Huh? – ele perguntou, colocando o copo de uísque sobre a mesa.

– Leve ela pra Fairy Hills. Já está muito tarde e é perigoso para Juvia ficar andando por aí, sozinha. Além do mais – um sorriso malicioso brotou nos lábios da ruiva – coisas podem acontecer no caminho até lá.

O rosto de Gray corou automaticamente ao escutar aquilo. E ao olhar para o resto dos presentes, percebeu que todos tinham o mesmo sorriso que Erza. Obviamente ele queria levar Juvia até a Fairy Hills, mas algo dentro dele o impedia. Era como se, com aquele simples ato, todos da guilda fossem passar a olhá-lo com outros olhos, que o encheriam de perguntas e ririam dele. Mais uma vez seu ego falando mais alto.

– P-Por que eu? Juvia pode muito bem ir sozinha! – exclamou, o rosto bastante vermelho.

Juvia, percebendo o desconforto do amado, tratou de tranquilizar Erza de que ela não precisava da companhia do mago de gelo.

– Tudo bem, Erza-san. Juvia pode ir sozinha, ela sabe se cuidar. – a maga d’água esboçou um sorriso, mas todos ali sabiam o quanto ela estava triste por Gray não querer acompanhá-la. Erza apenas lançou um olhar mortal e repreensivo na direção do moreno, que virou o rosto para o outro lado, evitando-a. – Bem, Juvia já vai, então. Boa noite. – ela sorriu, mas, dessa vez, parecendo realmente feliz – Hoje foi um dos dias mais felizes da vida de Juvia.

Mesmo muito tempo depois, Gray jamais se esqueceu do sorriso da maga d’água naquela noite.

– Já faz muito tempo... – murmurou para si mesmo, e continuou caminhando sobre a neve fofa.

_____________________________________________

E tudo que eu fiz por falta de sagacidade
Para lembrar agora, eu não me recordo.
Então, encha para mim esta taça de despedida
Boa noite e foi muito bom estar com todos vocês.
_____________________________________________

Andou por mais algum tempo, as memórias retornando tais quais os flocos de neve caíam do céu. Até que por fim, parou. À sua frente, um enorme prédio de paredes esverdeadas era coberto pela neve que caía vagarosa. Na placa acima da porta principal, estava escrito “Hospital de Magnólia”. Então, mais que depressa, Gray projetou um belíssimo buquê de rosas feitas de gelo, e entrou no local.

Seguiu a passos lentos até o saguão do hospital, onde pôde ver uma enorme e brilhante árvore de natal instalada bem ao centro. Havia algumas poucas pessoas por ali, como funcionários e pacientes que estavam internados, mas que mesmo assim, gostavam de usufruir da magia que aquela data possuía.

Então, próxima a uma janela, ele a viu. Os longos e encaracolados cabelos azuis permitindo-se escorrer pelas costas esguias e pálidas, quase tampando totalmente a visão daquele corpo um pouco miúdo. Resolveu se aproximar, escondendo o buquê atrás de si, e uma enfermeira que a acompanhava, ao notar sua presença, sorriu gentilmente.

– Juvia-san, parece que você tem visita.

Quando a menina virou e aqueles olhos negros ou azuis - porque Gray nunca soubera ao certo qual era a cor daqueles olhos que só ela possuía - fitaram-no, o mago de gelo sentiu seu coração bater um pouco mais acelerado que o normal. Não pôde deixar de sorrir.

Juvia ficou olhando para ele com as bochechas levemente coradas, embora tentasse manter sua feição estoica. Seus orbes percorriam com intensidade cada parte, cada canto daquele rosto masculino, moreno, e porque não dizer, sedutor. Mas havia alguma coisa que estava fora de lugar. Havia algo naquela situação que parecia muito errado. Havia uma peça que não se encaixava naquele quebra-cabeça.

– Nós... Nós nos conhecemos? – ela por fim perguntou, depois de mirar a enfermeira brevemente, como quem pede permissão para algo, e depois voltar a olhar para Gray.

Sim, era isso que estava fora de lugar.

Ele abaixou a mirada por um instante, parecendo tomar fôlego para fitá-la mais uma vez, e quando o fez, trazia um sorriso singelo nos lábios.

– Não. – pausou, olhando fixamente em seus olhos, o sorriso jamais deixando sua face – Eu sou Gray. Gray Fullbuster, muito prazer. – e assim, estendeu-lhe a mão, a fim de cumprimentá-la, tal como as pessoas sempre fazem quando encontram alguém pela primeira vez.

Os olhos de Juvia se despregaram da mirada fixa de outrora e correram até aquela mão estendida, parecendo hesitar um pouco em retribuir o cumprimento. Por fim, envolveu sua palma na dele e sentiu todos os pelos de seu corpo eriçarem ante o toque de suas peles.

– M-Muito prazer, meu nome é Juvia. – a jovem abaixou um pouco a mirada, o rosto mais corado que antes. Então, Gray moveu o outro braço, que ainda se encontrava atrás de si, e deixou à mostra o belíssimo buquê feito de gelo.

– Para você.

Os olhos de Juvia se arregalaram no mesmo instante em que viu o buquê e suas bochechas subiram mais uns dez tons de vermelho.

– Para mim?! – ela exclamou, não acreditando que um homem bonito (e desconhecido) como Gray a estava presenteando. Ele nunca respondeu, apenas pousou delicadamente o buquê em seus braços, com aquele sorriso impassível. Tamanha foi a surpresa de Juvia ao notar que o buquê não era frio, apesar de ser feito de gelo. Um sorriso foi aos poucos brotando em seu rosto. – É lindo! – correu seus olhos até ele – Foi você quem esculpiu?

Gray parou por um instante, a última palavra ecoando em sua mente.

– Sim, Juvia. Fui eu quem esculpiu.

Juvia voltou a olhar para o buquê, admirada. Mas depois de alguns segundos, voltou a mirar o homem a sua frente, com o cenho um pouco franzido.

– Mas... Por que para Juvia? Nós nem nos conhecemos...

Sem dizer nada, ele se aproximou mais da menina, parando a poucos centímetros de distância. Juvia sentiu sua respiração acelerar e suas bochechas arderem ainda mais. O que aquele homem estava pensando? O que ele iria fazer com ela? Era isso que Juvia se perguntava. Então, antes que ela pudesse fazer qualquer movimento de recuo, ele pousou gentilmente a mão sobre sua cabeça, desarrumando um pouco sua franja. Ela apertou os olhos por alguns segundos e ao abri-los novamente, se deparou com o enorme e aquecedor sorriso de Gray.

– Feliz natal, Juvia. – ele disse enquanto se afastava da menina e empreendia caminho à saída do saguão. Quando já estava a alguns bons metros de distância dela, Juvia gritou por seu nome e ele virou para fitá-la.

– P-Para você também! – ela apertava o buquê contra o peito e sorria abertamente, aquele sorriso que Gray jamais conseguiria esquecer. – Muito obrigada!

_____________________________________________

De todos os companheiros que eu tive
Eles sentem muito pela minha partida.
E todos os amores que eu tive
Gostariam que eu ficasse por mais um dia.
_____________________________________________

E com as costas prensadas na parede esverdeada, do lado de fora do hospital, Gray se permitiu chorar, mais uma vez. Aquele sorriso, aquelas lembranças que só ele possuía... Seu coração estava se quebrando, aos poucos.

Juvia jamais se lembraria dele novamente.

“Boa noite. Hoje foi um dos dias mais felizes da vida de Juvia”, ela disse num tempo que não voltaria. E Gray não sabia naquela época, mas nunca mais escutaria aquelas palavras, nem veria aquele sorriso quase infantil que Juvia possuía.

Já fazia muito tempo, vale frisar. Naquela noite de natal, enquanto Juvia virava uma esquina a caminho da Fairy Hills, um carro, dirigido por jovens como ela, veio em sua direção. E ela não pôde correr, nem usar sua magia, porque tudo tinha sido tão rápido, tudo tinha sido tão de surpresa...

Naquela noite, na virada de uma esquina, um grito foi ensurdecido pelo ranger dos pneus sobre o asfalto. E a calçada coberta pela branquíssima neve, foi manchada pelo vívido rubro de seu sangue.

_____________________________________________

Mas já que essa é a minha sina
Que eu deveria subir e você não
Eu vou gentilmente subir e direi suavemente
“Boa noite e foi muito bom estar com todos vocês.”
_____________________________________________

A notícia chegou ao outro dia, proferida pelo próprio Mestre.

– Ontem, enquanto ia para o dormitório, a Juvia... – ele respirou fundo, enquanto olhava para os rostos apreensivos de seus “filhos” - ela sofreu um acidente gravíssimo. Um carro a atropelou.

– Meu Deus! - Lucy levou uma mão à boca – Mas ela está bem? Onde ela está?

O Mestre apenas abaixou a mirada, não encontrando as palavras certas. Todos se entreolharam desesperados.

– A Juvia... Ela... Ela morreu? – perguntou Wendy, com os olhos já marejados.

– Não, ela ainda está viva. – um suspiro de alívio em uníssono pôde ser escutado – Mas seu estado é muito grave. – ele fitou os rostos de cada membro, com o cenho franzido. – Ela está entre a vida e a morte no hospital.

Enquanto a guilda tornava-se um alvoroço, com todos querendo ir ao hospital vê-la, Gray simplesmente sentou em uma das mesas e apoiou a cabeça com as duas mãos.

Aquilo não poderia estar acontecendo, era a única coisa que ele pensava. Juvia era uma das mulheres mais fortes que ele já havia conhecido. Ela não poderia morrer assim, de um jeito tão banal, sem ao menos lutar. Ela não podia morrer.

E quando ele a viu deitada sobre aquela cama de hospital, com machucados e fraturas sérias, tubos ligados por todo o corpo, ele só pôde segurar firmemente em sua mão e deixar-se chorar pela primeira vez em muito tempo. Ali, tão pálida, tão ferida, era como se ela já não vivesse realmente.

Mas ela não podia partir assim! Ele precisava lhe dizer tantas coisas, precisava abraçar seu pequenino corpo com todas as forças e contar pra ela de todos os sorrisos que ele conseguia lembrar, afagar seus cabelos, olhar nos seus olhos escuros e tocar seus lábios, pela primeira vez. Ele precisava falar aquelas palavras que ficaram perdidas em algum lugar, escondidas por seu ego, misturadas ao furacão em que tudo no mundo se encontrava, naquele momento. Ele precisava amá-la como nunca pôde.

– Você não pode morrer, eu ainda tenho muita coisa pra te dizer, Juvia. – Gray dizia, enquanto as lágrimas caíam sobre o lençol branco.

Horas, dias, meses se passaram, e Juvia não acordou. Os médicos disseram que, apesar das inúmeras fraturas, o pior tinha sido a pancada que ela sofrera na cabeça. Eles não sabiam quando ela acordaria e nem se teria alguma sequela. A única coisa que restava a todos era esperar. Mas esperar doía muito mais.

Aos poucos, a guilda foi se recuperando do baque e voltando ao seu estado habitual, mas sempre pairava a sensação de que faltava algo, de que faltava alguém. E uma parte de Gray também faltava.

Então, quase um ano depois do acontecido, a notícia chegou: Juvia havia finalmente acordado. Um misto de felicidade e esperança se alastrou como água pela guilda e todos não conseguiam conter os gritos. E para o mago de gelo, quem tanto havia esperado por esse momento, sorrisos de compreensão foram lançados, acompanhados de algumas lágrimas que teimavam em correr pelos rostos de seus companheiros de vida. Todos estavam felizes, por ela, por ele. Agora tudo estava bem. Tudo iria voltar ao normal. Era isso que todos pensavam.

Enquanto os flocos de neve caíam através da janela daquele quarto extremamente branco, apenas uma frase ecoava.

– Quem é você?

Juvia não se lembrava de Gray, nem de nada. Não se lembrava de quem era, não conhecia sua própria magia nem as outras. E dentro do peito do mago de gelo, algo se quebrou. E do lado de fora, era como se o mundo estivesse colapsando silenciosamente.

Os médicos descobriram, depois, que a memória de Juvia havia sido gravemente afetada e não se podia medir por quanto tempo ela se lembraria das coisas. Às vezes suas memórias retornavam e ela se lembrava de tudo, mas esses flashes duravam apenas algumas horas e ela retornava ao seu próprio anonimato. Às vezes ela acordava e não sabia nem ao menos o nome. Não fazia sentido lhe contar sobre a guilda, sobre sua magia, sobre seus sentimentos do passado, porque ela jamais se lembraria por completo.

Sua vida havia se tornado um eterno breu.

_____________________________________________

Mas desde que isso foi tão ordenado
Por um tempo para levantar e um tempo para cair...
Venha e encha para mim a taça da despedida
Boa noite e foi muito bom estar com todos vocês.
_____________________________________________


Mas havia alguma coisa dentro de Gray que o impulsionava a seguir em frente. Alguma coisa parecia sussurrar em seu ouvido e lhe dizer que ele não poderia desistir. Não dela. Há muito tempo ele prometera que jamais deixaria alguém que ele amava partir novamente.

Então, por mais que ela não se lembrasse, por mais que Juvia jamais conseguisse amá-lo de novo, ele se apresentaria a ela quantas vezes fosse preciso. Diria seu nome e sorriria o seu melhor sorriso. Porque, dentro de seu peito, batia a esperança de que um dia Juvia voltaria, que o chamaria de “Gray-sama” mais uma vez, nem que fosse a única.

Naquela noite, os soluços de um homem foram eternizados pelo som mudo que os flocos de neve deixavam ao repousar sobre o chão. E por entre a neblina da nevasca, uma silhueta foi desaparecendo gradativamente, deixando para trás uma chama de esperança.

_____________________________________________


Extra


Durante o tempo em que esteve no hospital, Juvia adquiriu o hábito de desenhar. E em todas as páginas de seu caderno, apenas um rosto podia ser visto: O de um homem de cabelos negros, olhar sereno e que carregava no pescoço um pingente em formato de cruz.

_____________________________________________

Boa noite e foi muito bom estar com todos vocês....
_____________________________________________



FIM
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MensagemAssunto: O segredo de Itália   1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui. EmptySáb 6 Abr 2013 - 0:07

Nome da história: O Segredo de Itália
Categoria: Axis Power Hetalia.
Gêneros: Amizade, Comédia.
Classificação: Livre.
Capa:
1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui. Mate_for_my_mate_by_berna_eh-d5w95j0

Sinopse: Rússia está mais uma vez confabulando uma maneira de obter amigos. Quem sabe Brasil possa ajudar?

História:

Desanimado após não ter recebido a resposta que desejava no programa de rádio do França – mais uma vez – Rússia desligou o rádio. Lançou um suspiro e ouviu um barulho mais alto que isso – passos na neve. Olhou em volta. Ora, se não era aquela coisinha que ele tinha conhecido numa conspiração em 1935 [1], o Brasil. (Aparte: Brasil é um cara graúdo, mas para o Rússia, o maior país do mundo, todos são coisinhas). Depois da guerra, o mulato tinha ficado mais Frankenstein ainda, com uma orelha igualmente branca e, segundo ele dizia, outras coisas tinham embranquecido também. Mas a coisa engraçada naquele cara é que as cores novas nele, após um tempo, se misturavam, e a pele ficava em um tom uniforme novamente. Só os olhos permaneciam eternamente diferentes. Enfim, Brasil chegou, e sentou pesadamente ao lado do Rússia.

Buenas [2], camarada! – disse, largando um radinho de pilha no colo para poder erguer a mão esquerda num cumprimento.

Tovarish...[3] – suspirou Rússia. Estava bastante melancólico hoje. – Já não uso mais esse cumprimento, Brasília [4]. Desde que a minha casa se esvaziou.

— Hm... – Brasil não estava pra conselheiro sentimental no momento, e apontou o rádio do Rússia para mudar de assunto. – Também estava ouvindo o programa do França? Aquele cara tem umas dicas de arrasar. E como ele é chique! Bah! Teve um tempo em que eu era muito fã dele.

— Eu também. Por séculos, na verdade. Acho que na época todo mundo era. Até o Inglaterra, apesar de que ele não confessaria nem sob tortura.

— Eu já fui fã do Inglaterra também.

— ...

— Na verdade, eu sou um pouco fã de todo mundo. Sempre tem uma célula minha que bate mais forte por alguém. Ás vezes por cada pessoa bizarra, tipo a Tailândia, ou o Butão...

Os olhos do Rússia brilharam. Ele nem teve coragem de perguntar... Mas quem sabe havia alguém no Brasil que gostava dele também?

Brasil mudou de assunto de novo; ele fazia isso com uma desfaçatez e frequência perturbadoras.

— Puxa, essa sua casinha é miseravelmente fria! Barbaridade! Se eu não venho vestido de sulista, não aguento! – exclamou o rapaz, sugando alguma coisa de um pote de formato estranho cheio de grama por um canudinho de metal. – Mate? – ofereceu.

— Com Vodca?

— Não! – Brasil pareceu espantado.

— Então não.

Enquanto o Brasil continuava sugando aquilo, Rússia pôs-se a examiná-lo. Na maioria das (poucas) vezes que tinha encontrado aquele cara, ele estava vestido como na Cúpula dos Aliados: calça branca e leve, blusa listrada de verde e amarelo e sandálias. Algumas vezes, porém – como agora – ele se apresentava em variados trajes típicos, um mais esquisito que o outro. Esse agora, de uma comicidade considerável, até que agradou o Rússia, porque lembrava as roupas dos cossacos. Pelo menos aquelas calças largas de montar a cavalo, que, enfiadas nas botas altas, ficavam empapuçadas em cima. O mulato usava um chapéu baixo, de copa e aba redondas, e tinha um lenço vermelho amarrado no pescoço. Por cima de tudo, uma espécie de cobertor com um buraco pra passar a cabeça; se não se enganava, Rússia já tinha visto um assim no México. Ah: havia sapatos de neve também. Notando o olhar dele pra lá, Brasil comentou, erguendo os pés no ar:

— Comprei do Inglaterra há séculos. Pensei que nunca ia achar utilidade pra isso. Não que eu consiga andar neles. Caí uns três tombos vindo pra cá. Hahaha.

E ele começou a gargalhar de seus próprios tombos. Ria muito, esse Brasil. Rússia o cutucou: queria fazer uma pergunta. A diversidade de roupas do Brasil despertou a curiosidade do gelado para a outra diversidade.

— Oi? – questionou Brasil, enxugando as lágrimas de riso no canto dos olhos.

— Por que você é todo colorido?

— Hm. Ai, é uma longa história... – Brasil suspirou.


Por que o Brasil parece o Frankenstein? (contada por ele mesmo)

Minha mãe, Indígena, vivia lá na terra dela sossegada, quando chegou o Portugal. Ele é meu pai, você o conhece? Foi dele que eu herdei esse olho azul. Não quero falar sobre ele agora; não foi um bom pai. Me abandonou por trinta anos. Sorte que eu cresço devagar, e quando ele voltou, eu ainda era bebê. Eu e a mamãe ficamos felizes, porque ele tinha dado um espelho pra ela na última vinda; era um presente que ela nunca tinha ganhado, então ela não ligou quando ele levou um monte de árvores do nosso quintal, afinal, nós tínhamos tantas. Então, depois de trinta e dois anos, para ser exato, ele voltou, e disse que era pra ficar. Só que ele só queria fazer a mamãe de escrava, mandava ela trabalhar o dia inteiro na horta do quintal, e mamãe não estava acostumada com isso, antes nós comíamos o que nascia por si. E também, mamãe amava a liberdade. Ela fugiu muitas vezes, brigou com o papai, e ele bateu tanto nela que hoje ela é quase que só um espectro que vive num cantinho do quintal. Dela eu herdei esse pelo liso e negro da barba, e um pouco do tom da pele.

Quanto ao papai, depois que ela foi embora, ele precisava de alguém que lavrasse o quintal. Então foi pra África – naquele tempo o papai navegava muito bem, melhor até que o Inglaterra – e trouxe uns caras de lá; cada um deles era uma nação, hoje eu não me lembro o nome deles, apesar de eles terem sido tão importantes pra mim. Eram companheiros de surra. E a bem dizer, foram eles que me criaram, me davam comida e tal. Eu peguei vários costumes deles, até mesmo algumas coisas no jeito de falar. Eram caras simpáticos. Andei tanto com eles que meu cabelo ficou assim, todo enroladinho, e minha pele foi ficando mais morena. E mais, e mais...

Lá por mil oitocentos e tantos, eu já estava quase negro, embora não totalmente porque de vez em quando papai tinha momentos de carinho e se importava comigo; principalmente conversava, tanto que no fim das contas é a língua dele que eu falo. Só que às vezes a gente não se entende. Mas então, nessa época foi quando o Inglaterra apareceu aqui pra mais uma visita. As máquinas dele estavam trabalhando bem, e ele não se contentava mais em vender só pra mim e pro meu pai quando vinha aqui em casa. Queria que a gente libertasse os nossos escravos (digo nossos porque o papai passou eles pro meu nome), pra eles poderem comprar também. E tanto encheu a paciência que eu fiz isso.

Depois disso, papai olhou pra mim, e disse que eu estava muito negro. Papai era racista, talvez ainda seja. Naquela época eu já estava emancipado. Mas pra dizer a verdade, sabe, a genética faz diferença: eu também pensava como o papai, pelo menos um pouco. Queria ficar mais branquinho. Então tive a idéia de mandar uns anúncios pra Europa – muito bem feitos, me orgulho deles até hoje: fotos do meu quintal sempre arrasam – dizendo que eu aceitava doações de pedaços que o Inglaterra, o Alemanha, o França, o Itália e todo o pessoal deles não quisesse mais. Me animei e mandei até pro Japão! Alguns deles estavam em guerra na época e mandaram seus pedaços mais covardes e mais pobres pra mim.
Quê? Não, Rússia, o Itália não me enviou o corpo dele inteiro.

Aí me submeti a uma cirurgia, algumas das minhas partes negras morreram de fome, e eu implantei as brancas no lugar. Quem mandou as maiores partes foram o Itália, o Alemanha e o Japão. Sim, por isso que o pessoal tinha medo que eu me juntasse a eles na Guerra. Mas eu tenho partes do mundo todo, até uns pedacinhos de você. Não arregale os olhos desse jeito, todo mundo que foge vem parar aqui. Eu viciei nisso, aceito tudo. Depois que o Alemanha perdeu a guerra, mandou umas partes dele pra cá, outras pro Argentina, pro Chile... Minhas partes alemãs são as que demoram mais pra pegar a cor local (Brasil levanta a mão, que continua branca desde aquela época, só avermelhada, e aponta a nova orelha). Pois é...



— A única coisa que eu exijo – continuou Brasil – é que sejam partes acostumadas a apanhar, senão elas não aguentam: essa tem sido a minha rotina desde o meu nascimento. Quando o papai foi embora de vez, o América resolveu que ia cuidar do meu destino, e adivinha?, me bater e roubar meu quintal. Mas agora eu me libertei, e ele vai ver só... Muahaha... – Brasil concluiu, esfregando as mãos com uma nuvenzinha arroxeada em volta de si que fez Rússia se identificar com ele. – Eu vou discordar dele o tempo todo, e vou botar uma tachinha na cadeira dele... – a identificação acabou. – Quem sabe uma taxinha nas importações, também!... Mas que tal! – Brasil sonhou, com os olhos brilhantes.

Rússia balançou a cabeça.

— Tsc, tsc. Assim não dá, Brasília. Você não sabe ser malvado. Tem que fazer melhor do que isso.

— Mas Rússia... Eu conto piadas sobre eles – rosnou Brasil, numa pose excitada, encolhido e com as mãos apertadas em forma de bolinhas, perto do rosto. – Piadas tri-cruéis!

— Brasília... não sei como te dizer isso, mas... piadas... não doem.

— Pior... – Brasil concordou, decepcionado, com o sotaque mais gaúcho possível.

— Você tem que tentar algo mais... agressivo... Apontar mísseis pra ele, sei lá.

— Acontece que eu não posso fazer essas coisas – Brasil disse. – Porque dói aqui – ele falou, apontando para o peito.

— No coração? – Rússia perguntou, num tom profundo.

— Não, é que eu tenho um enxerto de pele americana aqui, com a tatuagem do Tio Sam. Estou pensando em tirar; não mostro por que está muito frio. Mas, enfim, entende porque eu não posso bater em ninguém? Sou feito dos pedaços deles, tchê! Isso me obriga a gostar de todo mundo.

— De todo mundo? – dessa vez, Rússia teve coragem de perguntar, com os olhos novamente iluminados.

— Menos do Argentina. Não há pedaço de carne que me faça gostar daquele cara.

— Tá, mas... E de mim? – a voz era tão baixa que Brasil quase não ouviu.

— Ora, claro! – Brasil abraçou o Rússia de repente (com um pouco de dificuldade para contornar os ombros largos), dando tapinhas nas costas dele. – Por que não gostaria? Certo, teve aquela história sobre os comunistas, mas isso era coisa do América pra me botar medo, hoje isso não pega mais...

— Quer dizer que você não tem medo de mim? – Rússia parecia mais maravilhado a cada segundo. – A única pessoa que não tem medo de mim é a Bielorússia. E eu bem que gostaria que tivesse – disse o grandalhão, exasperado.

— Eu também não. Não tenho medo de ninguém – falou Brasil, com orgulho. – Isso porque as minhas partes italianas me ensinaram uma coisa fundamental sobre amizade entre países. Eu sou eternamente grato ao Itália por isso. Sabendo esse segredo, não preciso temer ninguém.

— Uau... – exclamou Rússia, mais interessado agora nessa super tecnologia que o Brasil devia possuir, e com a nuvenzinha roxa ameaçando voltar. – E o que é...?

Brasil sorriu para o colega com um ar misterioso e faceiro. De forma elegante, pulou de pé num instante. Uma bandeira branca aparecera do nada na mão dele.

— Balança, balança, balança, balança, balança...

***
Notas da história:

1 Em 1935, o Komintern soviético coordenou um levante que devia instaurar o comunismo aqui no Brasil, tendo entre os líderes Luís Carlos Prestes e Olga Benário (o filme e o livro Olga dão melhores detalhes sobre isso). Iniciado em Natal, em 23 de novembro, foi derrotado em quatro dias. Em Recife e no Rio de Janeiro, nos três dias subseqüentes, ocorreram levantes isolados e efêmeros. O levante ficou conhecido por Intentona Comunista, e foi a desculpa usada por Getúlio Vargas para desencadear um movimento de repressão que culminou no Estado Novo, com a constituição fascista que o Brasil ganhou em 1937, copiada da constituição da Polônia e que por isso ficou conhecida como Polaca.
2 É espanhol, verdade, mas tem um motivo: os gaúchos (boa parte deles) cumprimentam assim. Quem ainda não percebeu logo vai notar que o Brasil engauchou-se para aguentar o frio da terra do Rússia.
3 Camarada, em russo. No alfabeto russo, товариш.
4 Não, o Rússia não confundiu o país com a capital. Brasília (Бразилия) é Brasil, em russo.
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MensagemAssunto: Re: 1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui.   1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui. EmptySáb 6 Abr 2013 - 11:55

titulo: hey lucy...
categoria:[b][b] [b]fairy tail[/b][/b][/b]
genero: drama, song fic.
classificaçao: livre
capa: http://fanfiction.com.br/userfiles/C/F/C/F/capa_223905_1361994374.png
sinopse: depois do fim dos jogos magicos os magos da fairy tail tentam lidar com uma grande perda: Lucy nao esta mais entre eles. apos um ano do ocorido natsu resolve dizer tudo o que nao pode naquele dia fatidico...
historia:
Hey Lucy eu me lembro do seu nome.

Hoje faz um ano que você se foi.

Um ano que você se juntou as estrelas.

Um ano sem você perto de mim.

I left a dozen roses on your grave today

(Deixei uma dúzia de rosas no seu túmulo hoje.)

I'm in the grass on my knees, wipe the leaves away (Estou no gramado de joelhos, limpando as folhas,)

I just came to talk for a while

(Eu só vim aqui para conversar um pouco.)

I got some things I need to say

(Eu tenho algumas coisas que eu preciso dizer.)

Sabe ainda me lembro do dia em que nos conhecemos.

Foi no porto de Hargeon, eu e o Happy procurávamos por Igneel. Eu não sabia que ao invés dele encontraria uma loira birrenta e estranha que acabaria mudando a minha vida.

Now that it's over

(Agora que tudo acabou,)

I just wanna hold her

(Eu só quero abraçá-la.)

Lembra Lucy, da nossa primeira missão?

Você se vestiu de empregada o que acabou não nos ajudando em nada, mas foi verdadeiramente divertido. Ainda guardo essa roupa em meio a tantas outras recordações suas.

I'd give up all the world to see that little piece of heaven looking

(Eu trocaria todo o mundo para ver aquele pedacinho do Céu olhando)

Back at me

(De volta pra mim.)

Logo depois você conheceu a Erza.

Se lembra?

Admito que eu e o Gray te deixamos apavorada com tantas historias horripilantes sobre ela. Mas no fim nos tornamos melhores amigos e juntos formamos o time mais forte da Fairy Tail.

Ainda se lembra Lucy?

Nossa primeira missão como um time?

Foi para impedir que uma guilda das trevas usasse Lullaby, a flauta demoníaca, para matar os mestres de guildas. No final um monstro gigante despertou e tivemos que lutar contra ele. Destruímos um prédio inteiro e um pedaço da cidade. O Mestre ficou uma fera, mas com o nosso time sempre foi assim.

Hoje sinto saudades dos seus gritos e broncas que sempre vinham depois de perdermos o dinheiro da recompensa, que acabava sendo gasto nos reparos aos danos que nossas lutas causavam.

Now that it's over

(Agora que tudo acabou,)


I just wanna hold her

(Eu só quero abraçá-la.)

I've gotta live with the choices i made (Eu tenho que viver com as escolhas que eu fiz,)

And I can't live with myself today

(E eu não posso viver comigo hoje.)

Lembra Lucy, de quando a Phanton Lord te sequestrou?

Acho que foi a primeira vez na vida que eu senti medo.

Fiquei desesperado pra te encontrar, e quando te achei você tinha acabado de se jogar de uma torre. Ouvi você gritar meu nome. Era como se você soubesse que eu estava ali, pronto pra te salvar e proteger.

Era isso Lucy? Mesmo naquele tempo você sabia que eu sempre estaria lá pra você? Quando você precisasse?

Hey Lucy, I remembered your birthday

(Hey Lucy, lembrei-me do seu aniversário.)

Depois disso as coisas não mudaram muito. Parecia que atraiamos situações perigosas. Foram tantas aventuras... Jellal e a torre do paraíso, a batalha na Fairy Tail, Oración Seis, Edolas, A Ilha Tenrou e o Exame Classe S, mesmo com tudo isso eu estava feliz.

Feliz porque você estava comigo. Feliz por saber que apesar de tudo eu sempre teria você.

Foi nessa época que eu percebi Lucy: eu amava você. Mais do que qualquer outra coisa. Você era especial pra mim. Única. Mas me faltava coragem pra lhe dizer.

Foi quando o mestre anunciou que participaríamos dos jogos mágicos. E eu me decidi: contaria pra você tudo que eu sentia quando ganhássemos o torneio. Seria o momento perfeito. Agora percebo que fui um covarde naquela época.

Se eu tivesse dito que te amava, será que as coisas poderiam ter sido diferentes?

Será que se eu tivesse te dito Lucy, você estaria aqui?

They said it'd bring some closure to say your name

(Eles disseram que iriam parar de falar seu nome.)

I know I'd do it all different if I had the chance

(Eu sei que eu faria tudo diferente se eu tivesse a chance.)

But all I got are these roses to give

(Mas tudo que eu tenho são essas rosas para dar)


And they can't help me make amends

(E elas não podem me ajudar a fazer as pazes.)


Os jogos começam.

Tivemos um começo ruim e me lembro de sua primeira luta. Você estava linda! Te ver lutar só fez com que eu me apaixonasse mais ainda por você. Infelizmente você não venceu. A Reaven Tail trapaceou e você perdeu Lucy.

Lembro-me de te ver no chão, lagrimas desciam de seus olhos. Naquele momento eu fiz uma promessa a mim mesmo: nunca mais veria você chorar. Eu estaria sempre com você para evitar que suas lagrimas caíssem. Agora peço que me perdoe Lucy, porque não pude cumprir o que prometi.

Now that it's over

(Agora que tudo acabou,)

I just wanna hold her

(Eu só quero abraçá-la.)

I'd give up all the world to see that little piece of heaven looking

Back at me

(Eu trocaria todo o mundo para ver aquele pedacinho do Céu olhando

De volta pra mim.)

Entre as muitas coisas que aconteceram nos jogos, jamais me esquecerei do dia que descobrimos sobre o projeto Eclipse. Eu não podia imaginar, mas aquele era o começo do fim pra nós dois.

Eu queria poder voltar no tempo Lucy. Queria mais uma chance de salvar você. Mais uma chance pra te proteger.

Mas infelizmente se tem uma coisa que eu aprendi com tudo isso foi que não se pode mudar o passado.

Now that it's over

(Agora que tudo acabou,)

I just wanna hold her

(Eu só quero abraçá-la.)

I've gotta live with the choices i made

(Eu tenho que viver com as escolhas que eu fiz,)


And I can't live with myself today

(E eu não posso viver comigo hoje.)


Ainda me lembro Lucy, daquele maldito portão se abrindo.

Lembro-me do barulho ensurdecedor de centenas de dragões rugindo.

Lembro-me do calor infinitamente maior que as minhas chamas.

Lembro-me do medo Lucy. Medo de ver tudo que eu amava destruído.

Por que Lucy? Por que eu não pude fazer nada?

Eu devia ter evitado que aquele portão abrisse. Devia ter parado você. Fui um fraco por não te proteger...

Here we are

(Aqui estamos nós,)

Now you're in my arms

(Agora você está em meus braços.)

I never wanted anything so bad

(Eu nunca quis nada tanto antes.)

Here we are

(Aqui estamos nós,)

For a brand new start

(Para um novo começo)

Living the life that we could've had

(Viver a vida que poderíamos ter tido.)


Eu me lembro Lucy, com dolorosa clareza do momento que você decidiu agir.

Lembro-me de quando reuniu as doze chaves do zodíaco e invocou seus espíritos, todos juntos.

Lembro-me dos rostos sérios deles, como se já soubessem o que iiria acontecer e estivessem de acordo com isso.

Lembro-me deles desaparecendo lentamente enquanto tentavam trancar Eclipse novamente.

Lembro-me de você em pé na minha frente com os braços estendidos e lagrimas nos olhos, mas com um sorriso lindo no rosto olhando pra mim.

Lucy, eu me lembro de quando todo o seu corpo começou a brilhar e a se desfazer, se tornando o selo definitivo daquele portão.

Lembro-me de gritar desesperado chamando seu nome e você continuava sorrindo pra mim, como da primeira vez.

E por fim eu me lembro das suas últimas palavras Lucy. Palavras que me assombram até hoje...

–Eu te amo Natsu.

Me and Lucy walking hand in hand

(Eu e Lucy andando de mãos dadas,)

Me and Lucy never wanna end

(Eu e Lucy nunca queremos terminar.)

Just another moment in your eyes

(Apenas outro momento nos seus olhos)

I'll see you in another life

(Eu vejo você em outra vida)

In heaven where we never say goodbye

(No céu, onde nunca vamos dizer adeus)


E então você desapareceu.

Bem diante dos meus olhos.

Consegue imaginar Lucy? A dor de ver a pessoa mais importante da sua vida simplesmente sumir? O desespero que isso causa?

Eu me sentia vazio. Era como se uma parte de mim tivesse sumido também. Gritei e tentei destruir tudo aquilo: eclipse, o castelo, o mundo. Nada mais fazia sentido pra mim.

Eu tinha perdido você.

Você tinha ido embora e eu nem ao menos pude dizer que te amava, que era a pessoa mais importante do mundo pra mim e percebi que todas as minhas promessas foram quebradas. Eu não pude proteger meu bem mais precioso. Que sentido tinha em continuar a viver?

Now that it's over

(Agora que tudo acabou,)

I just wanna hold her

(Eu só quero abraçá-la.)

Lembro-me da Erza chorando ao meu lado, e do Gray tentando me segurar.

Lembro-me de ver Mercurion ruir e desabar em meio aos nossos gritos e lágrimas.

Lembro-me que depois de tudo isso eu olhei para o céu pronto para gritar por você e lá estava: uma nova constelação. Mais brilhante e mais pura que todas as outras, um anjo perfeitamente esculpido nos céus.

E foi dai Lucy que eu tirei forças para continuar. Percebi que você tinha se sacrificado para que todos nos vivêssemos. Seria um pecado e uma ofensa se eu não seguisse em frente.

I'd give up all the world to see that little piece of heaven looking

(Eu trocaria todo o mundo para ver aquele pedacinho do Céu olhando)

Back at me

(De volta pra mim)

Os dias depois desse incidente foram os mais difíceis da minha vida. Ninguém conseguia acreditar que você se foi, a guilda mais animada de toda a Fiore não sorria mais, parecia que até os céus lamentavam Lucy, choveu por mais de uma semana depois daquilo.

Logo vieram as homenagens e celebrações. Centenas de pessoas reunidas para agradecer a grande maga celestial da Fairy Tail que salvara o mundo. Construíram um monumento em seu nome Lucy. Onde antes ficava o palácio real, o conselho que tanto nos odiava deu a você o titulo de a ultima maga santa celestial. Algo único, afinal quando você se foi a magia estelar desapareceu desse mundo.

Eu sinceramente não suportava aquilo. Todas aquelas pessoas que no fundo nem ao menos se importavam com você... Era demais pra mim.

Passei todo aquele tempo no seu apartamento, me lembrando de nossas brigas e sabendo que por mais que eu esperasse você não iria voltar pra casa para me expulsar de lá aos gritos como sempre fazia.

Me and Lucy walking hand in hand

(Eu e Lucy andando de mãos dadas,)

Me and Lucy never wanna end

(Eu e Lucy nunca queremos terminar.)


E o tempo passou Lucy.

A guilda começa a se recuperar e um pouco da antiga animação esta voltando. Eu sei que estão todos preocupados comigo, por isso tento sempre me manter firme, mas no fundo eu sei que esse vazio que você deixou jamais será preenchido. Eu nunca mais fui o mesmo Lucy.

Por isso hoje eu estou aqui.

Na frente do tumulo que fizemos pra você. Eu precisava te dizer tudo isso. Dizer que não importa o tempo que passe eu sempre vou amar você, cada dia mais. Que eu nunca te esquecerei e que vou esperar Lucy.

Esperar até o momento em que finalmente ficaremos juntos, pra sempre nas estrelas.

Se lembre disso Lucy...

I'll see you in another life

(Eu vejo você em outra vida)

In heaven where we never say goodbye (No céu, onde nunca vamos dizer adeus)

.

.

.


– Hey Natsu, eu me lembro... De tudo.

notas da historia:
fairy tail e seus personagens nao me pertecem. a musica tema "LUCY" tb nao e sim a banda skillethttp://fanfiction.com.br/userfiles/C/F/C/F/capa_223905_1361994374.png" border="0" alt=""/>
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belasf12

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MensagemAssunto: Re: 1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui.   1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui. EmptyDom 7 Abr 2013 - 18:59

Nome da história: Request Marriage
Categoria (nome do anime ou manga): Fairy Tail
Gêneros: Romance, Comédia.
Classificação: Livre
Capa
1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui. Apresentao1n
Ou ...https://2img.net/r/ihimg/photo/my-images/534/apresentao1n.jpg/
Sinopse:


Lucy, casa comigo?



Esse era um daqueles momentos sabe? Aquele em que lágrimas surgiriam em
seus olhos, ela o beijaria apaixonadamente e depois gritaria “SIM! SIM! SIM!”
aos quatro ventos.





História











-E então? Estou esperando uma resposta! - O dono da voz retumbante
repetiu impaciente. - Quais são as suas intenções para com o meu filho?

A situação até seria cômica se Lucy não estivesse tão assustada. Afinal,
não era todo o dia que um enorme e ameaçador dragão vermelho -mais conhecido
como Igneel- aparecia em sua frente. Não era para ele estar desaparecido? Seu
er... Namorado (?) passara metade da vida atrás dessa lagartixa gigante todo
desesperado e agora ele aparecia –do nada- com uma pergunta um tanto
constrangedora.

Maldita hora em que decidira ir a uma missão sozinha (sem Natsu saber é
claro) para poder pagar as despesas, estas que tinham dobrado desde que o
rosado passara a ir a sua casa com uma freqüência absurda.

Sim, ele estava -praticamente- morando lá.
E não, Happy não se mudara com ele, alegando não querer ouvir os
constantes gemidos de Lucy e não querer ser incinerado por um Dragon Slayer
super excitado.

Mas esse não era o problema agora.
-E-etto... - A loira que possuía uma gota enorme na cabeça lutava para
achar palavras. O que iria dizer? O dragão a sua frente a olhava
acusatoriamente, como se ela tivesse corrompido toda a pureza e inocência de
seu precioso filhinho. - Casamento...?

Ela já havia lido isso em algum lugar, talvez funcionasse. Igneel deixou
suas presas á mostra, enquanto a moça se preparava para a morte.

-ACHO BOM MESMO!!! -Rugiu, lançando assim, uma rajada de ar que a fez
cair. - Estarei esperando por notícias do casamento mocinha. -Estreitou os
olhos dragônicos¹ ameaçadoramente. - E QUE SEJA LOGO!

-A-AYE, SYR! -Pulou se pondo de pé e se pôs a correr desesperadamente,
sumindo no horizonte com a risada malignamente sinistra do escamoso ecoando em
seus ouvidos.




~*~



-... Fui até a estação mais próxima, peguei o trem errado... E aqui
estou. -Desabafou com Levy, que por uma incrível coincidência, estava na
mesma cidade e na mesma lanchonete em que a loira resolvera parar
para tomar algo, já que estava incrivelmente perdida, horripilantemente
descabelada e... Precisando de um banho urgente.

-Ah... -Piscou.
- Vou ter que pedir o Natsu em casamento agora?! -Ela estava pirando.
Agarrou os fios loiros e os puxou desesperada, enquanto olhava para todos os
cantos esperando por alguma intervenção divina que a ajudasse. Nada. –Só pode
ser brincadeira... –Choramingou. –Sou muito nova pra casar...

-Mas Lu-chan... -Chamou sua atenção, tentando disfarçar um sorriso. -
Tecnicamente você já vai viver ao lado do Natsu para sempre. O que tem demais
casar agora?

... Viver ao lado do Natsu para sempre...
... Para sempre...
... Sempre...
Aquelas palavras ficaram ecoando em sua mente e de repente imagens
começaram a invadir sua mente sem permissão.

Eles parados em frente á uma casa, abraçados e com enormes sorrisos
estampados em suas faces. Natsu destruindo seus móveis, Happy afiando as unhas
no sofá, ela em prantos enquanto a casa inteira pegava fogo.

Natsu a pegando no colo como uma princesa com a intenção de passar pela
porta e finalmente terem uma incrível e exaustiva noite de amor. Ele passando
pela porta nada cuidadosamente, ela batendo a cabeça em algum lugar, uma noite
frustrada e um gato voador aparecendo do nada para piorar as coisas.

Ela sendo rodada no ar por um Natsu mais do que feliz após a notícia de
que eles teriam seu primeiro filho. Ele saindo correndo pela porta, louco para
contar vantagem, enquanto ela ficava sozinha, abandonada e com graves
distúrbios emocionais e claro, um Happy mais do que feliz em dizer que ela
ficaria ainda mais gorda.

E finalmente a pior cena.
Ela rodeada por trinta crianças que eram absurdamente parecidas com
Happy's, que choravam, esperneavam, brigavam, entalavam suas cabeças em grades
estreitas, enfiavam a cabeça no vaso sanitário, saíam correndo desesperados e
pelados evitando o banho, pediam por comida e fediam por causa das fraldas
cheias. E ela lá, toda descabelada pedindo por socorro, ao passo em que Natsu
estava na guilda bagunçando e bebendo com Gray e Gajeel (Que deixaram tanto
Levy, quanto Juvia na mesma situação que a loira).

-KYAAAAAAAAH! NEM PENSAR!!! – Pulou da cadeira se pondo a correr,
derrubando um ou dois garçons e uma pobre senhora que teve a infelicidade de
passar por ali naquela hora, deixando Levy para trás com uma enorme gota na
cabeça.

Aquilo tudo já estava se tornando repetitivo, mas dessa vez ela não
pegaria o trem errado. Ela pegaria o primeiro que aparecesse e que fosse o mais
longe de Magnólia.

Sim!
De maneira nenhuma ela se casaria.
Não haveria casamento sem uma noiva não é?
~*~
-Então...
Incrivelmente –ou nem tanto- lá estava ela. Terrivelmente amarrada,
amordaçada e frustrada (Detalhe, em sua própria casa!). Ao mesmo tempo em que
ameaçava uma Levy nervosa pelo olhar, lançava olhares assustados para o Dragon
Slayer hiperativo que agora estava sério demais.

Ah! Sim... Não podemos esquecer Happy, que tinha um enorme sorriso
cretino no rosto e sussurrava coisas como “Te pegamos aye!” ou “Você é muito
lerda Lucy, deve ser toda essa gordura aye!”

-Você tem algo a me dizer Lucy? – O Dragneel agachou, se sentando sobre
os calcanhares e encarou a loira semicerrando os olhos.

-Hum... Humumuuum... Huuum... –Ora! Ele não esperava que ela dissesse
alguma coisa coerente estando firmemente amordaçada, não é? Bom, ele é o Natsu
afinal...

-Are...? – Até mesmo de longe podiam ver o grande ponto de interrogação
em cima de sua cabeça. Deixou a cabeça pender para o lado. – Oe Lucy... –Se fez
de magoado. – Se você não queria casar comigo era só dizer...

Como ele ficou sabendo disso?
Levy...” Fuzilou-a. Mas a
raiva se esvaiu quando olhou para o parceiro que tinha a franja caída sobre os
olhos.

-Huumm... Humumuuummm... – Tentou se livrar da mordaça em desespero.
-Eh~Natsu! Não acho que seja esse o problema. –Gota. A baixinha foi ao
socorro de Lucy, mesmo sabendo que enfrentaria a ira dela depois. (Mais tarde
ela seria encontrada no quarto do Gajeel, perfeitamente amarrada e amordaçada
para a alegria do mesmo.)

-AH! – Respirou fundo quando se viu livre daquele pedaço de pano sujo.
Por acaso aquilo não era uma meia... Ou era? De qualquer maneira... – Errado!
Digo, não é que eu não queira me casar com você Natsu, é que... –Ok! Respira.
Por que diabos ela não queria se casar com ele mesmo? Oh! É mesmo... Os trinta
filhos e tudo mais...

-É que...? – Que voz melancólica é essa?!! Ele estava triste? Não, não,
não... Ela deixaria o arrependimento pra mais tarde.

-É que... Bo-bom... Eu queria que você me pedisse sabe? –Ótima jogada!
Se por um acaso do destino não pudesse mais trabalhar como maga, poderia tentar
a carreira de atriz.

Sua face ficou vermelha e ela piscou envergonhada ajudando na mentira,
ao mesmo tempo em que ele levantava a cabeça.

-YOSHI! –Sorriu misterioso e a pegou no colo, surpreendendo-a. Levou-a
até a janela. -E então?

Lucy deixou de prestar atenção no adorável beicinho infantil que ele fez
ao terminar a pergunta e olhou para fora.

“Ah, Natsu...!” Tochas enormes estavam posicionadas flutuando
sobre o rio, sobre elas letras flamejantes –que antes estavam embaralhadas-
começaram a formar uma pequena e significativa frase.

Lucy, casa comigo?
Esse era um daqueles momentos sabe? Aquele em que lágrimas surgiriam em
seus olhos, ela o beijaria apaixonadamente e depois gritaria “SIM! SIM! SIM!”
aos quatro ventos.

E foi isso mesmo que aconteceu.
Porém...
-Eu sabia, ela acreditou de novo na história
“Estou triste e magoado” do Natsu. Mas eu esperava mais aye! – O Exceed disse
alto o suficiente para a loira ouvir. – EH!??

-Você não deveria dizer essas coisas em voz
alta... – Suspirou Levy, assistindo de camarote o gato azul e o Dragon Slayer
apanharem ferozmente.

Aquele era apenas mais um dia normal como
todos os outros, mas naquela noite Natsu descobriu o termo “Dormir o sofá”.

Mas tanto faz mesmo...
Já que eles se casariam depois de amanhã.
E não.
Ele não contara isso pra Lucy ainda.


.

.
.
Fim...?




LadySakurinha

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MensagemAssunto: Re: 1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui.   1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui. EmptyTer 9 Abr 2013 - 15:16

Nome da história: Baka... Meu Baka.
Categoria (nome do anime ou manga): Kuroko no Basuke
Gêneros:Amizade, Drama, Shounen-ai, Yaoi
Classificação:+13
Capa: 1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui. Capa_122547_1363292574
Sinopse "Aposto que Aomine não sente nada disso. Ele é realmente incrível, tão incrível que precisei chegar ao limite para ter uma chance de me igualar a ele."
História

A chuva caía fortemente encharcando as roupas do loiro que caminhava lentamente pelas ruas. Fazia apenas dois dias que seu time perdera para o colégio de Aomine Daiki. Fazia apenas algumas horas que seu time extravasou consigo. Nunca esqueceria aquelas palavras frias, cruéis e tristemente verdadeiras.

“- Nós perdemos por sua causa! Tsc, claro, tínhamos que esperar você completar essa sua cópia estúpida e o que ganhamos com isso? Uma derrota. - O líder do time Kaijo dizia enquanto o resto do time assentia fazendo o loiro abaixar a cabeça.

– Eu me esforcei muito para...

– Ah, sim, percebemos isso no final da partida. Bem, não se esforçou o bastante. Isso mostra o quão fraco você é, nem se esforçando você faz algo que preste. Por que não faz um favor para nós e se esforça mais no próximo jogo? Ou isso, ou o tiraremos do time.”


Aquelas palavras foram como um baque em Kise, ele se esforçara tanto para atingir a velocidade de Aomine, para gravar os movimentos, e executa-los com precisão, chegara até o limite para isso... Mas, não fora o bastante. Aposto que Aomine não sente nada disso. Ele é realmente incrível, tão incrível que precisei chegar ao limite para ter uma chance de me igualar a ele. O gosto amargo da derrota ainda estava em sua boca, seu corpo ainda se encontrava debilitado pelo esforço no jogo, levaria semanas, como o médico dissera, para se recuperar totalmente e voltar a ser como antes.

Lágrimas salgadas escorriam por seu rosto misturando-se com a chuva. Não sabia o que fazer, seu time dera as costas para ele, ele estava totalmente sozinho. A culpa e o desapontamento com si mesmo tomara conta de sua mente com uma única pergunta: Se estivesse nessa mesma situação antes, a quem recorreria?

Kise não entendera muito bem sua reação, contudo suas pernas logo se moviam rapidamente até o pequeno apartamento onde morava um dos antigos membros do clube de basquete do colégio Teiko e a primeira pessoa a quem Kise recorreria.

O loiro batia levemente na porta do apartamento sem conseguir se mover com muita força, pois seu corpo ainda se recuperava do jogo.

A porta foi aberta lentamente e um Aomine confuso aparecia encarando o loiro que abaixou o rosto.

– Kise?- Perguntou franzindo o cenho, enquanto o copiador cambaleava em sua direção esbarrando no moreno que caíra para trás por conta do peso fazendo o loiro cair sobre si.

Itai!– Kise disse fracamente e tentou se apoiar nos braços para levantar, porém caiu novamente fazendo o outro bufar de irritação.

– Oe, Kise, saí de cima de mim!- Aomine vociferou fazendo o loiro sacudir a cabeça como uma criança, ainda com a mesma sobre seu estômago.

Aominecchi é quente. Sinto falta desse calor, queria poder ficar aqui para sempre. O moreno apoiou os braços no chão sentando e segurando o modelo que espirrou esfregando o nariz.

– Oe!– Exclamou Aomine levantando e erguendo o loiro que tremia por conta das roupas encharcadas e do vento frio que entrava pela porta aberta do apartamento. – Kise, o que faz aqui?

Porém, antes de adquirir uma resposta, o moreno percebera a temperatura alta em que a pele do menor se encontrava. Está tão frio... Aominecchi não vai me abraçar...? O rosto do loiro já se encontrava avermelhado e o mesmo tossia constantemente deixando o Ás da Kiseki no Sedai preocupado.

Aomine pôs uma das mãos na testa de Kise e suspirou ao constatar que o loiro estava com febre alta e gripe, não pôde evitar também o fato de que o menor tremia pelo frio. Aomine não sabia o porquê, mas não se preocupar com ele era quase impossível.

Com isso, o moreno levava o loiro até cama fazendo-o sentar-se na mesma e logo saía à procura de uma roupa que coubesse no modelo, o que não foi difícil de achar. Após vestido e seco, Kise era praticamente jogado na cama e enrolado de todas as formas possíveis.

Compressas de água fria eram postas sobre a testa do loiro com a intenção de abaixar sua febre fazendo o modelo suspirar e fechar os olhos com a sensação boa que tomara seu corpo. Ele é tão sensível... Aomine, agora sentado em uma cadeira ao lado da cama, respirou fundo sem conseguir conter um sorriso mínimo, fazia tempo que não recebia um Kise molhado e queimando de febre em sua porta. Qual foi a última vez que isso aconteceu...? Tsc, esse loiro irresponsável. Era algo natural o loiro o procurar sempre que se sentia mal ou que algo o incomodava, ás vezes apenas por sentir fala dele.

Mesmo que tenham mudado de colégio, nenhum dos dois se esqueceria da época da Teiko, quando ambos eram namorados. E mesmo que Aomine tentasse evitar, sempre se pegava pensando no que teria acontecido se tivesse ido para o mesmo colégio do loiro.

Aominecchi?– Kise chamava fracamente levando seu olhar ao do moreno.

– Kise... Tsc, baka, não deve ficar parado tomando chuva, quantas vezes eu já te disse isso? Mesmo que seja só uma gripe, pode piorar e você não conseguirá jogar contra mim na Copa de Inverno. Além disso, você molhou quase tudo, não poderia ir para sua casa quando fizer isso?- Aomine reclamava, mas era possível perceber a preocupação em seu olhar. Kise não parecera perceber isso.

Sumimasen. – O loiro se desculpava. - Não... Vou... Fazer mais... Isso. - Dizia pausadamente entre as lágrimas que já escorriam de seus olhos. Os mesmos sentimentos que o fizeram ir até ali, o tomaram naquele momento. Suas defesas caíram, estava totalmente acabado, e não esconderia mais isso.

Pensando ter causado isso, o moreno tentava se corrigir.

– Não estou dizendo que não o quero aqui... Eu só... Olha, Kise, só vou dizer isso uma vez, eu... Eu só estou preocupado. - Aomine dizia se atrapalhando com as palavras, mas conseguindo a atenção do loiro que virava o rosto fracamente com uma expressão entre a surpresa e a felicidade.

– A-Aominecchi, ore... E-eu s-sinto falta de j-jogar com Aominecchi.– Kise permitia que as lágrimas caíssem livremente, enquanto a única verdade e a mais absoluta para si fugia de seus lábios.- W-Watashi Aominecchi no daisuke.

Os olhos de Aomine se arregalaram ao ouvir isso, sua primeira reação fora de choque, seguida da hesitação, para depois ser tomada pela saudade. O moreno levantava com certa violência e sentava na borda da cama onde Kise estava segurando seu queixo firmemente com uma das mãos, mas com delicadeza e o beijava. O loiro arregalava os olhos e inutilmente tentou empurrar o outro com ambas as mãos, sem sucesso algum. O beija começara calmo até o moreno pedir passagem com a língua que foi prontamente atendida. Continuaram se beijando até que a falta de ar apartou o beijo, ambos estavam ofegantes, Kise ainda mais por conta da fraqueza que o tomara.

Daiki subia na cama ficando de quatro sobre Kise que mesmo que tentasse, não conseguia se mexer. Tão lindo... Outra sessão de beijos começava, dessa vez, descendo pelo pescoço de Kise, que gemia coisas incompreensíveis. Logo, Aomine parava colocando a boca próxima à orelha de Kise fazendo o último arrepiar-se com a respiração do Ás em sua orelha.

– Aishiterumo, Kise. - O moreno disse e se colocou por baixo das cobertas abraçando o loiro delicadamente, sendo lentamente correspondido pelo modelo que tentava recuperar o fôlego.

Arigatô, Daikicchi. - Aomine sorriu ao ouvir seu nome ser sussurrado pelo loiro que adormecia calmamente.

– Baka... Meu Baka. - Disse por fim, adormecendo ao lado do loiro.
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MensagemAssunto: Re: 1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui.   1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui. EmptyTer 9 Abr 2013 - 16:50

Nos Braços de um Anjo
Saint Seya
Shounen-Ai, Angst, Song Fic, Death Fic
Livre
Capa: 1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui. Capa_271999_1365222447
Sinopse:A chuva pode lavar muitas coisas: Dores, tristezas e lembranças, mas não o amor.
Quando o tempo não é importante e se tem a teimosia infindável dos apaixonados, tudo pode acontecer.
É como a fabula do sapo e do escorpião, algumas coisas são como são apenas por não haver uma outra maneira de acontecerem.




[left]
Spend all your time waiting

(Gasta todo seu tempo esperando)
For that second chance,

(Por uma segunda chance,)
For a break that would make it okay

(Por uma oportunidade que deixaria tudo bem)
There´s always one reason

(Sempre há uma razão)
To feel not good enough

(Para não se sentir bem o suficiente)



O vento soprava, entrando no templo, rodopiando pelas colunas e indo encontrar um homem, antes radiante e luminoso, que se encontrava no chão aos pés do mais belo esquife de gelo que já existiu, indestrutível, brilhante, eterno... profundo. O qual guardava tudo que tinha nessa vida... ou tivera. O gelo guardava sua alma, coração... sua essência estava aprisionada lá dentro, teria ele o direito que continuar separando tudo isto dele?

Sentia o vento balançar seus cabelos, mas somente eles, pois o resto do seu corpo estava dormente. Estaria esperando por Ele em uma dormência latente, esperaria por Ele para sempre se precisasse. Olhando para cima o via, sim, Ele que sempre fora tão imponente e frio, estava agora onde talvez sempre estivesse ficado, para os outros, em seu pedestal de gelo.

“Kamus...” Seu nome saia como de sua alma... um chamado, uma suplica...

“Por que? Por que você fez isso? Por não me disse? Eu teria dado um jeito... eu faria tudo por você.”

Deslizou a mão pela base do gelo... sentindo seu frio cortante, um frio com o qual já se acostumara.

“Foi minha culpa não foi Kamus? Eu deixei o Hyoga viver, se eu o tivesse matado você ainda estaria comigo. Se eu tivesse notado sua intenção... se eu...”

Lagrimas escorriam, marcando a pele morena do rosto de Milo. Faziam caminhos já conhecidos até seu queixo e pingavam no chão, molhando momentaneamente a fina camada de gelo que cobria o chão do Templo de Aquário.

“Ah Kamus, eu queria tanto estar com você... eu te amo... você sabe disso não sabe? Então por que fez isso comigo? Eu queria uma chance, só uma, para poder trazer você de volta. Uma chance para matar o Hyoga quando ele entrou na minha casa. Uma chance para fazer você desistir dessa idéia... uma chance... uma segunda chance.”

Encostou a cabeça no esquife de gelo, ainda podia sentir, se fechasse os olhos podia sentir a maciez da pele Dele, o calor de Seu corpo, o gosto de Seus beijos, Suas mão geladas passando por seu corpo, conquistando cada parte, Sua voz dizendo sempre o mesmo ‘Acalme-se Mon Ange’ ’Estou aqui, não vou embora’ ‘Eu te amo Milo’

“Mas você não está aqui Kamus, você não esta mais aqui para dizer que me ama, para me acalmar, você mentiu... foi embora. Eu sei que se preocupava com batalhas, com o que poderia acontecer se nós nos envolvêssemos, mas daríamos um jeito, juntos! Eu daria minha vida por Athena, mas a daria por você também, morreria para te salvar... mas o que você fez? Você atendeu um capricho seu!! E me deixou aqui.”

Baixou a cabeça, deixando as lagrimas saírem livremente. Ainda havia lagrimas para chorar?

“Quanto tempo Kamus? Quanto tempo se passou? Eu não sei, perdi a noção do tempo, todos os dias são iguais, dolorosos e escuros... todos sem você.”



And it’s hard at the end of the day

(E é difícil no fim do dia)
I need some distraction

(Eu preciso de alguma distração)
Oh beautiful release

(Oh, belo descanso)
Memory seeps from my veins…

(A lembrança vaza das minhas veias...)



“Milo!! Por Athena, o que você esta fazendo aí? Hei Aiolia venha aqui me ajudar!!!”

Gritava Shaka que estava a caminho do Salão do Mestre e encontrara Milo aos pés do Caixão de gelo de Kamus.

Levaram Milo para seu templo, trocaram suas roupas e tentaram dar algo para ele comer, mas foi muito pouco o que conseguiram. Ele estava muito fraco e piorava a cada dia. Desde que Kamus morrera Milo tinha parado de sair, não ia mais ás festas que tanto gostara, pouco a pouco deixou de treinar, indo apenas quando era extremamente necessário... comia pouco e dormia mal. Athena tentou ajudar, mas Milo havia afundado na tristeza. E no fim do terceiro ano após a morte de Kamus todos se preocupavam com o que poderia acontecer com o escorpião.

Anoitecera e Milo de olhos fechados ainda sentia o perfume de Kamus, que há muito se havia esvaído dos lençóis.

Ele costumava deixar a janela aberta, sentia muito calor ‘Mon dieu estou fritando aqui! Como esse lugar pode ser tão quente?’

Mesmo quando estava frio Kamus costumava andar sem agasalhos, e tomar banhos frios... dizia ainda sentir calor. ‘Por Deus Milo! Aonde vai com tanta roupa? Desse jeito você não vai nem passar pela porta’

Abriu os olhos e virou a cabeça para a janela, podia vê-lo ali, debruçado, esperando que acordasse ‘Você dorme demais Milo, é um preguiçoso’

Virou para o outro lado, do lado esquerdo de sua cama ficava uma poltrona... ‘Ah Mon chérie, assim eu posso ler meus livros mais confortavelmente… Porque não os leio na cama? Bem, por que não consigo ler com você me agarrando!’ Sim, ele costumava dizer isso, não gostava quando atrapalhava sua leitura. Kamus sempre lia antes de dormir, ele mesmo tinha levado a poltrona para a casa de Milo, deixando claro que quando estivesse ali seria como não estar no Templo de Escorpião. Mas Milo via que volta e meia Kamus parava de ler e o observava enquanto fingia dormir.

“Não agüento mais Kamus... quero descansar...”

’Ah Kamus vamos lá, vai ser só uma reuniãozinha!’

‘Sei, da ultima vez que disse isso tive que lhe trazer nas costas, pois estava tão bêbado que não podia andar.’ Sua voz era fria

‘Mas Kamus é o aniversario do Mú! Ele é seu amigo...’

‘Não Milo, eu não vou!’

‘Uhum...’ Parou pensando numa alegação que convencesse Kamus ‘Vai ser antiético e falta de consideração se não for.”

‘Ah... mas Milo eu quero descansar!’

‘A gente descansa junto quando voltar!’ Lhe disse piscando

‘Ok Milo, você venceu. Só você mesmo pra me convencer á ir nessas orgias, pobre Mú, é só mais uma vitima!’ Sorriu

E mais uma vez Milo chorou, era difícil lembrar...



Let me be empty

(Deixe-me ficar vazio)
And weightless and maybe

(E sem peso, e talvez)
I’ll find some peace tonight

(Eu encontre algum descanso esta noite)



“Shaka, você acha que ele vai ficar bem?” Perguntou Aiolia preocupado com o amigo

“Não quero ser pessimista mas... não acho que ele vá se recuperar.” Baixou a cabeça “Milo não é o mesmo desde que Kamus morreu, eu imagino quanto deve ser difícil pra ele, gostaria de ajudar porem ninguém pode fazer isso.”

“Não é possível Shaka, deve ter algo que a gente possa fazer! Milo sempre foi nosso amigo, não podemos deixar ele assim!!”

“Eu sei Aiolia, mas Milo vai estar sozinho mesmo que todos nós estejamos do lado dele. Ele não vive mais, não percebeu ainda? Ele só cumpre a mesma rotina de antes, ele relembra. Isso não é bom pra ele, se ele deixasse talvez eu poderia ajuda-lo.”

“Você e o Mú podiam fazer alguma coisa! Podiam apagar as lembranças, até mesmo a dor, não podiam?!”

“Se tentássemos acho que conseguiríamos sim, mas Milo não quer isso, as lembranças são tudo que ele tem.”

“....... Eu entendo o que ele sente. Meu irmão... tudo que tenho dele são lembranças, não iria querer que ninguém as tirasse de mim. Seria como perder a melhor parte da minha vida.”

“É exatamente assim que Milo pensa, só que tem uma diferença. Ele não perderia a melhor parte da vida dele, e sim toda ela. Kamus faz parte de toda a vida de Milo.”

Milo, de olhos fechados, não dormia, apenas vagava num passado distante.



In the arms of an angel

(Nos braços de um anjo)
Fly away from here

(Voe para longe daqui)
From this dark cold hotel room

(Deste frio e escuro quarto de hotel)
And the endlessness that you fear

(E da imensidão que você teme)

You are pulled from the wreckage

(Você é arrancado das ruínas)
Of your silent reverie

(De seu silencioso devaneio)

You’re in the arms of the angel

(Você esta nos braços de um anjo)
May you find some comfort here

(Que você encontre algum conforto aqui)


“Kamus...”

“Milo!” Uma voz vinda de fora o chamou

Milo abriu os olhos, havia começado a chover... não se moveu. Quem estaria chamando? Aquela voz, ela lhe chamava sempre que não queria levantar.

“Kamus...” Sussurrou

“Vamos logo Milo, você está atrasado!”

“Kamus!”

Dessa vez Milo sentara-se na cama, seu corpo doía, era difícil respirar. Ficou de pé, se apoiou nas paredes e andou até a porta. Kamus estava lhe chamando, era mesmo um preguiçoso, tinha que treinar! Queimava em febre.

Desceu para a parte inferior do Templo de Escorpião, suas pernas dobravam, mas Kamus estava chamando! Tinha que mostrar a ele que não era preguiçoso, iria provar pra’quele francês que ele é que era chato demais.

Alcançou o inicio da escadaria

“Kamus!”

“Venha logo Milo, você é muito mole” A voz vinha de mais á frente

Milo começou a descer, a roupa que usava era fina, nada mais que uma túnica leve, por isso já estava encharcada.

Quando alcançasse Kamus ele ia ver só, ia dar uns tapas naquele francês... e depois ia enche-lo de beijos, estava com tantas saudades... mas por que saudade? O vira há tão pouco tempo, não? Atravessava o Templo de Libra.

“Não vou esperar muito tempo não Milo! Não sou um folgado que nem você!”

“Já vou-“ Ao dizer isso, suas pernas enfraqueceram, e caíra de joelhos na saída da Casa de Virgem.

Shaka sentiu por um breve momento um leve cosmo por perto, mas era tão fraco que poderia ser confundido com a vibração da chuva.

“E-Eu já estou indo Kamus.” Levantou-se com dificuldade, os joelhos sangravam

Por que Kamus queria treinar com aquela chuva? Puxa, ele era certinho demais... cubo de gelo. Passou pela Casa de Leão.

Por que ele não podia ficar um pouco mais na cama? A noite passada foi fria, onde ele estava que não consigo? Deve ter ficado lendo um daqueles livros chatos que ele dizia gostar tanto. Deixou o Templo de Câncer para trás.

“Milooo eu vou embora!” chamou mais uma vez a voz

Hn, quem aquele francês pensava que era? Só porque ele era lindo e era o amor da sua vida não queria dizer que podia tratar-lo assim, depois ele é que era o folgado. Será possível que ninguém conhecia o Kamus? Passou por Gêmeos.


So tired of the straight line

(Tão cansado da linha reta)
And everywhere you turn

(E pra todo lugar que você se vira)
There’re vultures and thieves at your back

(Há abutres e ladrões nas suas costas)
And the storm keeps on twisting

(E a tempestade continua se retorcendo)


Nossa, nunca aquela escadaria pareceu tão grande! Para onde estava indo afinal? Ali era o Santuário certo? Mas por que estava ali mesmo? Sentia muito frio.

“Milooo!”

Ah é, Kamus o chamava. Kamus? Não deveria avisar Shaka que havia saído do templo? Ele ficaria preocupado, assim como Mú. Seus amigos... queria dizer adeus á eles, foram todos tão bons consigo... Mas, porque daria adeus? Atravessou Touro.

“Kamus...”

Kamus queria treinar... Kamus? Mas ele não havia morrido? Havia-o matado, deixara Hyoga passar. Seu Kamus estava morto, por sua culpa.

Kamus queria treinar. Atravessou Áries.

A chuva apertou.



You keep on building the lie

(Você continua construindo a mentira)
That you make up for all that you lack

(Que você inventa por tudo que você não tem)
It don´t make no difference

(Não faz diferença)
Escaping one last time

(Escapar uma ultima vez)


Desceu o ultimo degrau e pode ver a silhueta de alguém, parado no meio da arena de treinamento. Seria ele?

“Kamus...”

Ele estava morto... Ele queria treinar... Morrera 3 anos atrás... Estava lhe chamando... Chorava... ou chovia?

Andava até lá, atrás de si deixara uma trilha de sangue misturada á água, deixara muitas memórias e dores, muitos amigos... deixara a vida.

Ele estava lá, vestia uma túnica de treinamento, Kamus odiava aquelas túnicas, eram muito curtas... com sandálias amarradas nos pés e o cabelo caindo pelos ombros, estava do mesmo jeito que se lembrava.

“Kamus... você, o que você está fazendo aqui?”

“Como assim Milo? Não acha que já era de acordar?” Seu sorriso era luminoso. O sorriso que morreria para ver.

“Acordar?” Sentia-se muito fraco... era como se só agora percebesse a intensidade da chuva... ajoelhou-se no chão, tentando respirar melhor...

“Milo, você estava sonhando... teve um pesadelo horrível, mas eu vim te acordar.” Disse ajoelhando-se perto de Milo, passou os dedos levemente por seu rosto molhado.

“Do que você esta falando Kamus? “ Chorava agora, ou estive chorando desde o inicio? “Você está morto.”

“Shh Chérie, foi um pesadelo, passou” Sorriu, levantando com as pontas dos dedos o queixo de Milo.

Milo o olhou, mergulhou fundo dentro da imensidão vermelha que eram seus olhos e seu corpo perdeu as forças, caiu de costas no chão, a chuva batia em seu rosto, estava frio.

“Kamus eu...” Estava desorientado, o olhar embaçado, era difícil respirar, mas tinha que se mexer, Kamus estava ali...

“Acalme-se Mon ange, eu estou aqui, finalmente e não vou embora. Feche os olhos, descanse Milo.” Acariciou levemente a face lívida do escorpião.

“Kamus eu... eu te amo.” Disse fechando os olhos, deixando escapar seu ultimo fôlego pelos lábios arroxeados.

“Eu também te amo Mon amour, me perdoe pelo que fiz você passar. Mas se não fosse tão teimoso... se não fosse tão você. Quando você acordar tudo vai ter passado Milo, nós vamos descansar agora, juntos.”



It´s easier to believe in this sweet madness oh

(É mais fácil acreditar nessa doce loucura, oh)

This glorious sadness that brings me to my knees

(Esta gloriosa tristeza que me deixa de joelhos)


A chuva passara e um dia de sol começava a aparecer, Shaka notou algo diferente logo que acordou, lembrando-se da noite passada se vestiu e desceu correndo a escadaria, a chuva lavara o sangue porem o cheiro dele ainda recendia. Ao passar pelos Templos, Aiolia, Aldebaram e Mú juntaram-se a ele.

Desceram até a arena de treinamento e lá acharam Milo.

Deitado de costas parecia dormir, um sorriso tranqüilo dançava em seus lábios, seus traços, calmos e fortes, não mais deprimidos, estavam como todos se lembravam dele, do verdadeiro Milo, como sempre fora.

Shaka podia sentir que fosse lá o que tivesse acontecido, Milo estava feliz e finalmente descansava. Suas risadas sempre seriam ouvidas por todo o santuário, e suas festas sempre lembradas. Seu amigo achara em qualquer um do paraísos seu novo lar.

Milo de Escorpião... Amigo e Amante inseparável de Kamus de Aquário


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MensagemAssunto: Re: 1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui.   1° Concurso de One-Shots de Animes. Inscreva-se aqui. EmptyTer 9 Abr 2013 - 20:49

Nome da história: Resfriado
Categoria (nome do anime ou manga): Death Note
Gêneros: Yaoi, Shone-Ai, Amizade, Romace.
Classificação: +16.
Capa: http://fanfiction.com.br/userfiles/7/4/B/0/capa_297279_1365198499.jpg

História:



Era mais uma manhã normal (ou nem tanto) no QG, mas especificamente no quarto de L e Raito. Como sempre, Raito e eu estávamos tendo uma das nossas briguinhas matinais, mas dessa vez não era por tanta bobagem como sempre, já que brigavámos por coisas como: doces, quem ficava com qual lado da cama, doces, por que um acordou o outro e o principal: doces. Eu sempre quero o pedaço do Raito e o mesmo quando se negava a dá-lo, causava uma enorme briga. Mas hoje era muito diferente do que estavamos acostumados. Eis a nossa briga:

-L, você está gripado. É melhor ficar em casa.

-Não, atchim, eu esto pefei – atchim – tamente bem. E se eu ficar em casa vou perder um dia de investigação e você também.

-Ora, L, é só por hoje e nem vai acontecer nenhum avanço, você sabe e eu sei. Então vamos ficar em casa. Fim de papo.

-Ué, Raito, está preocupado comigo? Atchiim – Falo, dando um sorriso irônico, olhando para Raito com os olhos maliciosamente. Mesmo não querendo admitir, fiquei meio feliz com isso. Nos últimos dias suspeitava que tivesse uma quedinha por ele, mas nunca iria admitir isso. Nunca. Era o que eu achava pelo menos;

-N-não é isso, é só que... Só que... Eu não quero trabalhar com alguém sempre espirrando e nem cuspindo em mim e...

Raito foi falando e falando e mesmo sem notar estava cada vez mais corado. Só que Raito perceber – e nem eu, fui perdendo a consciência de pouco a pouco e acabei desmaiando. A ultima coisa que me lembro é de ter sussurrado pausadamente:

-Que bonitinho...

_______///_____________//_____________//

Quando acordei estava com muito, mas muito calor. Não conseguia enxergar direito, minha visão estava muito ruim. Só sabia que estava com muita dor e muito calor. Queria me destapar e xingar Raito por me colocar em baixo de cobertas. Mas eu não conseguia, não tinha força pra levantar um braço, imagina pra gritar com alguém. Acabou que eu adormeci de novo.

________//_____//_______//_______________//

Acordei, dessa vez me sentindo mais disposto. Notei que eu estava no sofá da sala, que era do lado da cozinha, e Raito estava na mesma cozinhando algo com cheiro muito bom. Não sei como ele conseguiu isso, não me lembro das correntes serem tão grandes...

Com muito esforço tentei me sentar melhor e por um milagre consegui. Cara, vamos ser sinceros agora, até doente eu sou foda. Isso ninguém pode negar.

De repente me deparo com Raito na minha frente me olhando com uma cara meio preocupada. Pra resolver o “mistério” das correntes, olho para o pulso do querido e o que eu acho é nada mais do que só metade das correntes: ou seja, ele cortou a corrente no meio. Filho da p...

Notando meu olhar para o pulso dele, resolveu começar a explicar-se:

-Bom, como você estava, eh, desmaiado eu tinha que fazer comida pra gente, ai como temos essa corrente eu resolvi cortar e te trazer para cá pra ficar melhor pra eu te cuidar também. Você está com uma gripe desgraçada. Dormiu das 10 da manhã as 15 sem nem se mexe, isso me deixou um tanto quanto admirado. Não fique brabo comigo sim...

Brabo? Como assim brabo? Ele só cortou as correntes e quebrou nosso acordo, sem falar que me levou pra esse sofá mais duro que sei lá o que (não maliciem) e ainda ele tem coragem de dizer que eu estou brabo! Tá, talvez eu esteja um pouquinho, mas é só um pouquinho...

-L? Você tá me ouvindo? – Fala ele, quebrando meus devaneios.

-Hãn? Ah, estou sim, desculpa por não responder... – não consegui falar mais nada, porque comecei a me sentir cada vez mais enfraquecido e quase desmaiei.

Na verdade, acho que de alguma forma eu desmaiei, pois não enxergava nada, só ouvia os passos de Raito se afastando e depois de alguns segundos voltando e de repente sinto algo bem quentinho e bastante salgado descer pela minha boca. Depois de algum tempo reconheci o que era. Era algo que eu não comia desde os tempos da Wammy's House: sopa.

Depois de algum tempo me recupero o suficiente para abrir os olhos e me deparo com Raito, me olhando com preocupação, o que agora era meio que normal já que desde que eu fiquei meio doente ele só me olhava assim mesmo...

-L, ainda bem que você melhorou. Vá dormir mais um pouco, depois a gente resolve o que fazer ok?

Nem me importei em responder, pois cai no sono novamente.

_______//________//___________//_____//

Acordei e Raito ainda estava no meu lado, cheio de olheiras pra falar a verdade. Só não sei o porquê das olheiras...

-R-Raito...? – tentei falar, mas desisti pois quando falava cada letra de seu nome senti como se tivessem cortando minha garganta.

Raito meio que da um pulo, acho que estava quase dormindo. Começou a me encarar como se tivesse me analisando minuciosamente, até que resolveu falar:

-Você não consegue tomar banho sozinho né?

Acenei a cabeça negativamente, ou tentei, pois não consegui isso muito bem, na verdade, não conseguia nada muito bem. Sinto-me tão inútil...

-Está certo então. Eu vou ajuda-lo a tomar banho. –falou, corando muito. Não sei por que, mas corei também e não foi pouco.

Raito ajudou a levantar-me do sofá e me guiou até o banheiro. Chegando lá, me ajudou a sentar no vaso e a me despir, me deixando somente de cueca. Acho que ele ficou com vergonha de me ver totalmente nu.

Ele me guiou até embaixo do chuveiro, onde fez eu me sentar num banquinho e tirou sua camisa para não molhar sua roupa, creio eu.

Lavou meus cabelos calmamente, não posso negar que foi bom sentir seus dedos de encontro aos meus fios. Depois esfregou minhas costas calmamente e mais uma vez me arrepiei todo. Aconteceu a mesma coisa quando esfregou minhas pernas, até chegar ao abdômen. Sem querer – ou não - ele desliza a mão muito pra baixo e acaba tocando na minha masculinidade, fazendo eu me excitar. Acho que ele notou, pois tirou a mão de lá e falou:

-Acho que você já está bem limpo, né? Desculpe-me por tocar ali.

Não tive coragem pra responder, estava com muita vergonha, então só acenei positivamente com a cabeça, sentindo meu corpo todo pegar fogo.

Então fomos nós dois para o quarto e paramos em frente à cama. Raito já ia indo se deitar no lado esquerdo, que era o qual eu mais gostava. Comecei a fazer uma careta meio desgostada, acho que ele percebeu porque foi para o lado direito:

-Hoje deixarei você dormir naquele lado. Não vá se acostumando, é só porque você está doente.

Deitei-me do lado que tinha me restado, sem nem agradecer. Tá, eu nunca agradeço mesmo, mas é que hoje é diferente, ele cuidou de mim o dia todo e tal e de fato, eu gosto dele. Só não sei se como amigo ou namorado... Nossa, isso é estranho, me sinto uma bixa louca, credo. Ah, sem preconceitos com quem é uma bixa louca ok? Ok.

Viro-me para o lado dele e cutuco suas costas, fazendo-o virar para minha frente e me olhar com um olhar interrogativo.

-Raito, eu não sei o que sinto por você, eu, eh, gosto tanto de você e meio que me sinto mal por suspeitar que você seja o Kira. Por favor, Raito, não minta pra mim, você não é o Kira, é?

Ele não me respondeu, só ficou me encarando, até que juntou nossos lábios num simples selinho, o que fez meu coração bater mais rápido. De repente, ele pediu passagem com a língua, que eu concedi rapidamente. Começamos um beijo calmo e doce, muito bom pra ser sincero. Nunca pensei que iria dar um beijo tão delicado como esse, ainda mais num homem... Beijamo-nos até o ar nos faltar aos pulmões e terminamos dando-nos vários selinhos.

Raito me abraçou fortemente, me fazendo encostar minha cabeça no seu peito, em seguida acariciando meus cabelos.

-Não se preocupe com isso, vamos dormir agora. Esse dia foi logo. E bom.

Corei com a ultima parte, mas fingi que não. Adormeci nos seus braços e devo admitir, nunca dormi tão bem.
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