Digite o nome do autor do mesmo jeito que aparece no perfil. Será mostrado tudo que o autor participa.


Icon Icon Icon Icon




A Devil For Me. - Capítulo Mais um dia de trabalho. [+16]Um Amor Capaz de Libertar Capítulo 3 - Depois da Tempestade Vem a Bonança... Será mesmo? Empty por sakymichaelis Ter 29 Out 2013 - 19:57



Cavaleiros do zodíaco-batalha final - Capítulo Prólogo [+13]Um Amor Capaz de Libertar Capítulo 3 - Depois da Tempestade Vem a Bonança... Será mesmo? Empty por VITOR/OTAKU 305 Sáb 26 Out 2013 - 17:51



Mid - Demons - Capítulo Prólogo [+16]Um Amor Capaz de Libertar Capítulo 3 - Depois da Tempestade Vem a Bonança... Será mesmo? Empty por Lara_ Qui 24 Out 2013 - 18:48



[Me candidato à Beta Reader] Lara_ Um Amor Capaz de Libertar Capítulo 3 - Depois da Tempestade Vem a Bonança... Será mesmo? Empty por Lara_ Qui 24 Out 2013 - 18:32



[Me candidato à Beta Reader] Aline Carvalho Um Amor Capaz de Libertar Capítulo 3 - Depois da Tempestade Vem a Bonança... Será mesmo? Empty por Aline Carvalho Qui 24 Out 2013 - 17:39



Ver tudo





Nós estamos no ar desde
Sáb 16 Mar 2013 - 11:57!


Capítulos postados: 479

Comentários postados: 973

Usuários registrados: 491



O último usuário registrado foi:
sayuri234

Parceiros




Compartilhe | 
 

 Um Amor Capaz de Libertar Capítulo 3 - Depois da Tempestade Vem a Bonança... Será mesmo?

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo 
MensagemAutor
24032013
MensagemUm Amor Capaz de Libertar Capítulo 3 - Depois da Tempestade Vem a Bonança... Será mesmo?

Bella

Havia alguém atrás de mim. Eu não podia vê-lo, mas podia senti-lo. À minha volta era como se eu estivesse cega. Tudo era escuro, nenhum feixe de luz capaz de iluminar o que quer que estivesse à minha procura. Meus olhos tolos tentando ver através da escuridão, enquanto eu movia meu rosto para todos os lados, fazendo as ondas de meu cabelo movimentarem-se com a ação, mas nada via, nada ouvia, nada sentia. Um vulto passou por mim e assim que voltei meu olhar para frente o vi. Meu coração passou a bater tão forte que achei que não aguentaria desta vez. O medo me consumia, tomava-me aos poucos. Agonia. Era o sentimento que eu sentia naquele momento. Olhei para baixo e ele tinha nos dedos a faca ensanguentada com que o matei, os olhos tingidos do mesmo vermelho. Como eu temia! De quem era aquele sangue afinal? Ele não me parecia ferido... Como se soubesse minhas perguntas silenciosas, ele desceu o olhar até meu ventre, enquanto eu acompanhava-o e então eu senti. Ele havia esfaqueado minha barriga. A dor... A dor era dilacerante, cortava-me por dentro e parecia rasgar meu corpo de dentro para fora. Meu bebê... Meu bebê tinha se ido! Gotas de sangue pingavam no chão incrivelmente branco, exatamente como eu estava agora: Pálida, fria, congelada em temores. Deus! Como ele poderia ser tão horrível assim? Por que? Por que ele destruíra minha vida inteira? Era incompreensível! Olhei para minha mão direita e notei que agora a faca estava em minha mão. Arregalei os olhos, jogando o objeto longe e caí de joelhos no chão, logo pendendo para o lado e deitando de costas no chão gélido. Todo o lugar antes escuro demais para ver qualquer coisa se tingiu de vermelho. O vermelho de meu sangue, e do meu filho. Ele já não estava ali, e eu sentia-me enfraquecer junto. Estava indo, sim, estava morrendo... A luz foi se tornando mais e mais fraca a cada segundo, se apagando como quando uma lâmpada é desligada e mesmo depois de tê-lo feito, você percebe que a luz se dissipa aos poucos. Esse era o fim de tudo afinal... Era libertador. Ao menos sairia daquele mundo onde só sofria. A luz definhou ainda mais, e eu somente esperava por aquele último instante de vida, de bater de corações e no último segundo, no último pontinho de luz...

Isabella acordou escutando seu próprio grito em desespero, suando frio, ofegante e com os olhos esbugalhados. Levou inconscientemente a mão ao ventre. Ele ainda estava ali... Sim, ele não fora embora, estava consigo. Em segundos, não sabia como, Jacob estava na porta de seu quarto. Com a mesma rapidez com que chegou, sentou-se ao lado dela na cama. Bella suspirou no instante que conseguiu respirar e segurou-se para não chorar. Não podia continuar assim, estava muito nervosa e isso faria mal para o bebê. Tentou acalmar-se enquanto se adaptava ao ambiente de seu mais novo quarto, concentrando-se na mão de Jacob em suas costas, acariciando sua pele suavemente. Ele puxou-a para junto de seu peito e sussurrou palavras aconchegantes, certificando-a que ficaria tudo bem.

Já fazia dois meses completos que estava morando com Jacob. Não havia do que reclamar, ele seria um bom pai afinal de contas e a tratava muito bem. Eles haviam chegado a um acordo de que o bem maior entre os dois era o bebê, e não poderiam decidir relações afetivas entre eles por agora. Bem... Na verdade Bella só não queria magoá-lo agora, pois ambos estavam sensíveis com a coisa toda. Decidiram, mais por influência de Bella, que seriam só bons amigos, e cuidariam do bebê como iguais, e Jacob procurou compreendê-la. Mesmo não sabendo muito sobre como uma mulher comportava-se durante a gravidez, sabia que ela estaria sofrendo mudanças, e ele não queria que ela decidisse ficar com ele por pura pressão justo naquele momento. Era melhor ser apenas amigo dela por mais alguns meses, até que estivessem tranquilos o bastante para que ela escolhesse ficar com ele. Era ruim para Jacob que não queria ter de esperar, e era duro lidar com a mulher que ele amava simplesmente como mãe do filho dele. Ele realmente, não esperava um filho agora, até mesmo porque só teve uma única noite com Bella desde então, e era quase como se o destino houvesse planejado que tivessem um filho juntos em uma única noite. Mas agora tinha de ser responsável, e se ele queria Bella imensamente como ele queria, tinha de dar um jeito de ser compreensível e ajudá-la, já que ela não teria onde morar se não fosse por sua causa. Jacob respeitara a vontade de Isabella em não trocarem beijos nesse momento e esses tipos de afetividade, pois ela não havia se decidido sobre o que eles deveriam ter dali em diante.

No dia em que Bella se mudou para a casa de Jacob, apesar do choro, do medo e da insegurança, tinha decido contar para ele do filho que teria de James. Era algo certo em sua mente e não enganaria o amigo daquela forma, era irresponsável e infantil esconder algo assim de alguém que se preza tanto o bem como Bella prezava de Jake. Mas quando ele apareceu no jardim de sua casa, sorrindo sobre a moto que estacionara ao lado da viatura de Charlie... Ela fraquejou. Ele sorria tanto, e realmente aquele sorriso atingia seus olhos, estes que brilhavam enquanto corria na direção dela para dar um abraço apertado e cheio de sentimentos. A lembrança ainda era bem vívida na memória de Bella. Como acabar com aquela felicidade? Como tirar aquele sorriso do rosto dele e sentir-se satisfeita com isso? Dava para perceber o medo contido dentro dele, assim como havia medo nela, mas ele praticamente dizia no olhar “Vou estar com você sempre e passaremos por isso juntos.” Como ela conseguiria destruir aquele espírito paterno que ele adquirira em minutos, desde que ela telefonara para ele? Era impossível! Ela era incapaz, e sim, admitia ser fraca a ponto disto, mas ela não magoaria Jake porque já estava magoada demais com a vida que sofria, ao invés de viver. Ela não feriria o coração dele só porque o seu já estava suficientemente ferido. Podia ser egoísta enganá-lo daquela forma, e sim, era e muito! Porém, mais egoísta seria acabar com a felicidade dele só porque ela não era mais feliz. No fundo, Bells sabia que Jake não reagiria bem se contasse que o filho não era dele... Ele tinha uma vida inteira para viver, e não seria com um filho de outro, ainda mais daquele que machucara ela. Era como jogar a vida dele fora, pela vida dela e do filho bastardo. Jake podia até ser um ótimo amigo, mas ele não seria capaz de aceitar tal fato, disso ela sabia, embora uma mínima esperança ainda reinasse dentro de si.

James conseguiu estragar completamente sua vida, mas ela não estragaria a vida dos outros por um erro seu, quando encontrou-o naquele bar de Phoenix. Era junho naquela época, e o lugar parecia mais uma danceteria do que um bar. Estava lá porque era fim de semana, e as amigas a convidaram para dar uma voltinha. As voltinhas de suas amigas eram sair para beber e ficar com garotos ricos e bonitos da cidade grande. Era a vida de universitárias que elas levavam, assim como Bella aprendeu a levar com o tempo, do jeito dela. Sentia-se muito deslocada na época, pois como boa aluna, entrou mais cedo na faculdade, e era a estranha e calada, a garota que veio da cidadezinha de merda chamada Forks. Sim, era assim que a viam por lá. Naquela noite, resolveu sair e fazer o mesmo que as amigas, afinal, era a forma que tinha de se enturmar por lá. Ela não encontrou muito mais do que pessoas que não se interessaram nela nenhum pouco, e apenas um, apenas o homem louro e pálido, chamou a pequena aberração de Forks, para uma dança. Bella sentiu-se nas nuvens. Aquilo não acontecia todos os dias para Isabella, ah não! Aquilo era uma raridade, e para ser sincera, a primeira dança com um par que não forçaram a dançar com ela. Era motivo o suficiente para achar que estava apaixonada por ele. Ainda tinha dezesseis anos naquele dia, mas não demorou a completar os seus dezessete. James sabia que ela era inexperiente e seria muito inflexível quanto aos planos que ele tinha de levá-la até sua casa para conhecerem-se melhor, e para que ela soubesse onde ele morava afinal, portanto teve um certo trabalho de dois meses para convencer a garota a se fazer presente na sua casa. Já tinha adquirido alguma confiança da parte de Bella, e isso garantia o sucesso, garantia sua vinda até a casa dele. Uma noite. Foi o que precisou para que Bella fosse estuprada e James morto. Uma noite foi o necessário para mudar a vida de Isabella e torná-la um inferno. Quem poderia imaginar? Um erro. Foi a pior decisão da vida de Bella ter aceitado ir na casa de James aquela noite. Um único erro da parte dela, que a culparia o resto da vida. A culpa não era de James afinal. Na mente de Bella, ele fazia isso com muitas outras e talvez muitas outras não houvessem aceitado este mesmo convite, que ela aceitou. Ela errou, ele só fez o que ele sabia fazer de melhor. Isabella pensava assim agora que tudo passou. Ela estava na hora errada, no lugar errado e com a pessoa errada. Foi isto que aconteceu, simples assim. Era tudo erro dela.

Agora estava sendo imposta à morar com Jacob, e muitas das vezes teve de frequentar a casa da família dele consigo. Todos eram muito preocupados com o bebê, e queridos com ela, mas Bella não se sentia totalmente à vontade, talvez por saber que enganava à todos eles. A família Black não era mal de vida, todos comiam e vestiam-se bem. Não eram ricos, mas era cômodo levar a vida como eles levavam, porém nem mesmo a mesada que Billy mandava para Jake todos os meses bastaria para sustentar ele, Bella, e o filho agora. Aquele dinheiro servia apenas para que Jacob se mantivesse sozinho, não com uma suposta família. Pensando nisso, Jacob arrumou um trabalho em um dos poucos restaurantes bem-sucedidos de Forks, não demorando muito a ser promovido à maître. Como o restaurante era pequeno por estar localizado em uma cidade pequena, e os resultados positivos de Jake eram bem melhores que do restante dos trabalhadores, não demorou muito mais que um mês para que atingisse um bom cargo e um melhor salário. Já Isabella tinha de ficar em casa, pois precisava cuidar da saúde e descansar por conta do bebê. Com dois meses, Bella nem sequer tinha barriga. Quanto à família dela, ela precisou avisá-los que estava morando com Jake, mas não revelou o motivo. Seria péssimo demais se além de Jacob e a família dele, sua família também fosse enganada pensando que o filho era de Jacob. Achou que estava na hora de parar um pouco com as mentiras! E até que as coisas estavam correndo bem naquela época para Bella e os Swan. Falavam-se regularmente, e quando a saudade tanto dos pais quanto da filha era maior, eles se visitavam. Era um relacionamento melhor agora, e os pais de Bella acabaram por não deixá-la totalmente só naquele momento tão importante, mas era melhor assim, e eles garantiram que ela não poderia voltar para casa, pois essa era sua nova vida agora e ela teria de lidar com isso. Nada mais justo pelo erro dela, certo?! Bom... Ela já não raciocinava mais sobre o que era certo e a quem deveria julgar naquele período, só sabia que não queria se afastar dos pais, e por isso continuou daquela forma como eles a impuseram a viver. Era fácil. Ela tinha Jake, a família dele e a sua família. O que mais uma criminosa, estuprada e tecnicamente, sem-teto iria querer?! Ela não ousaria desperdiçar isso, quando merecia tão pouco.

Havia vezes em que Jacob chegava do trabalho e era um tanto quanto exagerado nos carinhos e na atenção que tinha para si. Isabella notava que ele forçava às vezes, e na verdade, aquele não era o Jacob que ela conhecia. Ela sabia ser porque ele queria o amor dela, mas da forma como ele fazia para chamar sua atenção... Bom, ele não conseguiria nada assim, pondo uma máscara de homem da casa e que ama a “mulher”, porque afinal nem casados eles eram. Na verdade, eles não eram nada além de amigos, e ao contrário do que Jacob pensava, nem um filho juntos eles teriam. Isabella via claramente as vezes em que ele tentara ajudá-la mais do que o necessário, só para que ela notasse o quanto ele importava-se consigo e com o bebê, mas Bella notava que ele não ela realmente assim, pois o conhecia desde a infância, e não seria capaz de enganar-se. Aquele não era o seu Jacob, melhor amigo e nervoso que ela sempre teve, era uma outra pessoa, uma outra faceta falsa que ela não pretendia sequer tentar criar alguma afeição. Mas Bella tinha esperanças de que ele mudaria com o tempo, e sabia que era pelo bem dela que ele agia de tal forma, exceto pelo fato de que, ganhar o amor dela era visivelmente o objetivo principal das atitudes dele. Ela sentia que Jake estava muito mais ligado à ela do que com o bebê, mas ele queria aparentar o contrário. Embora Jacob sentisse certo carinho pela criança, sentia como se tudo não se encaixasse na mente dele. Era confuso demais... Tudo bem que ele e Bella não haviam usado camisinha naquela noite, mas era algo raro de acontecer segundo suas teorias. Não que ele duvidasse de sua paternidade àquela altura, ou estivesse menos afeiçoado com o filho do que antes, mas algo... Algo não se encaixava naquela história! Algo não estava certo, e ele sentia que Bella escondia algo dele, mas não a forçaria à contar, afinal ele a queria, não queria? Ele tinha de ser perfeito para ela, por mais que doesse e irritasse-o, ele não poderia dar motivos para que Bella não o amasse, e ele teria seu amor. Bella seria sua, custasse o que custasse, e isso estava bem claro para ele. Quanto ao bebê, por mais que gostasse dele, seria um laço a mais para aproximá-los, seria como uma carta na manga, bem na hora certa, quando Bella estava mais vulnerável.
Shelovesanyone
Shelovesanyone


Mensagens : 7
Popularidade : 1
Data de inscrição : 21/03/2013
Idade : 27
Respeito às regras : Nenhuma advertência. Após 04 advertências, o usuário será banido.



Um Amor Capaz de Libertar Capítulo 3 - Depois da Tempestade Vem a Bonança... Será mesmo? Empty
Ir para o topo Ir para baixo

 Tópicos semelhantes

-
» Um Amor Capaz de Libertar Capítulo 1- A Mudança é a Lei da Vida.
» Um Amor Capaz de Libertar Capítulo 2 - Uma noite: Mil consequências.
» Um Amor Capaz de Libertar
» Um Amor Capaz de Libertar Prólogo
»  A Love Before Midnight - Um amor depois da meia-noite - Capítulo Prólogo [+13]
Gostou? Então compartilhe: reddit

Um Amor Capaz de Libertar Capítulo 3 - Depois da Tempestade Vem a Bonança... Será mesmo? :: Comentários

Nenhum comentário
 

Um Amor Capaz de Libertar Capítulo 3 - Depois da Tempestade Vem a Bonança... Será mesmo?

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo 

Página 1 de 1

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
 :: ::::::::: PUBLICAÇÃO DE FANFICS [CATEGORIAS] ::::::::: :: FILMES-

Site melhor visualizado e operado no Mozilla Firefox ou Google Chrome.
No Internet Explorer você não conseguirá usar muitos recursos especiais.