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 Instituto Gore Capítulo 13 - Talvez alguns enganos.

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31032013
MensagemInstituto Gore Capítulo 13 - Talvez alguns enganos.

Depois das aulas, antes do almoço. Mia caminhou sozinha até o prédio do refeitório. Não tinha conseguido fazer muitos amigos até então. Os grupos são bem fechados.

Mas não tinha desistido. Tinha certeza que durante a tarde sua sorte iria mudar. Até porque nessas primeiras aulas ela estava muito entretida com tanta novidade.

Mia observava as paisagens daquele lugar. O instituto. Parecia um paraíso. Mas é triste pensar que às vezes a gente pode se enganar ou simplesmente não querer enxergar a verdadeira face de grandes coisas.

Elas costumam nos deslumbrar demais, não nos permitindo enxergar o que deveríamos. Isso é proposital.

Sendo assim, não devemos julgar o que nossos olhos dizem ser lindo tão rapidamente. Sempre há muito mais para se analisar nos quadros. Pontos onde a sujeira e as rebarbas da figura se escondem, para soar bonito pela frente.

A natureza parece tão pacífica e formosa ao ser admirada como uma pintura. Mas sua verdade de nada tem a ver com essas características, mas ela não gosta que possamos ver isso. Ela também tem suas vaidades. Então se enfeita aos nossos olhos e deixa seus aspectos ruins encobertos. Passam a poder ser unicamente sentidos, pela nossa pele.

Então felizmente – ou talvez não tão feliz assim – para nós humanos, esse fascínio só irá até o ponto de querermos forçar um pouco mais os nossos sentidos.

Olhar profundamente a paisagem e o aspecto natural das coisas belas, se poderá então perceber claramente a violência contida, que provém de toda sua estranheza e insegurança.

A natureza é agressiva e bizarra. Assim como nós, escondemos nossos aspectos ruins atrás das melhores máscaras, muitas vezes nem tanto por maldade, mas por falta de opção, porque temos que ser nós carregando toda nossa bagagem de imperfeições junto.

Nada é seguro. Tudo é muito instável. Por aqui não é diferente.

Quando Mia entrou no refeitório ele já estava lotado. Conversas altas e gritos ecoavam pelo enorme salão.

A garota pegou uma bandeija e um prato. Ela tinha trazido seu almoço.

Visualizou uma mesa, no canto, próxima a janela. Era uma mesa toda arrumada e estava vazia. Parecia que alguém importante iria se sentar ali. Talvez os professores.

Do lado ela viu uma garota loira de cabeça baixa, sentada sozinha. Pensou ser sua oportunidade de conhecer alguém e foi em direção a ela se sentar ao seu lado.

Logo que chegou e se sentou disse:

– Olá! Meu nome é Mia. – Ela acenou para a garota com a mão.

A garota a ignorou, sem demonstrar qualquer reação ou sequer olha-la.

Mia se sentiu um pouco mal de ter falado sozinha. Mas tentou de novo mais algumas vezes, sem sequer encostar na garota. Pois já estava ficando com um pouco de medo dela.

De repente alguém agarrou Mia pelo braço e a puxou daquela mesa meio violentamente. Quando ela olhou para o lado viu uma garota que a levava pelo braço até uma mesa afastada.

Na mesa havia mais duas outras garotas.

– De nada. Acabei de salvar sua vida. Ou no mínimo, de um ano inteiro de perseguições.

– O quê?

– Eu sei que você é aluna nova e bolsista, mas não imaginei que fosse tão inocente.

– Até porque eu também sou aluna nova e bolsista e não sou assim. – Uma garota que estava sentada disse de boca cheia.

– Você vai ser nosso bixo no Jump Contact, certo?

Mia não estava entendendo nada, mas não estava gostando de como essas garotas falavam.

– Ok, Mia. Não precisa fazer essa cara. Vou te apresentar as garotas. Nós três também somos do terceiro ano. Essa aí é a Carla nossa atual estrela de Jump Contact. E a Fernanda é aluna transferida para o Instituto que ganhou bolsa por ter vencido a Carla na regional ano passado. E eu sou sua salvadora. Juliana, muito prazer.

– Tem mais um monte de outras garotas, mas a gente te apresenta depois lá na quadra. Que alias você vai para lá quando acabar aí seu almoço. Entendeu? – Carla mandou.

Mia acenou. E então se sentou com elas, meio sem vontade, e tirou sua comida da mochila para poder almoçar.

– Se eu estou certa, você não sabe nada de Jump Contact, né? Você não ganhou a bolsa por causa disso pelo que eu fiquei sabendo...

– Não, foi por causa de exatas e do piano...

– É então. Nessa escola o clube que manda é o de Jump Contact. Fique feliz por fazer parte. Mas você não vai poder fazer muito mais do que nos levar Jenipá e toalhas, sabe? Se a gente tiver que perder tempo treinando uma iniciante, não vamos conseguir treinar o suficiente para as regionais.

– É, mas você não deveria se preocupar muito Carlinha, porque você vai acabar perdendo para mim de novo. No individual.

Carla se irritou, mas decidiu levar na brincadeira.

– É o que nós vamos ver, fortona. Meu pai é rico. Se eu quiser ele compra a regional para mim, entende? – Ela disse rindo.

– Por isso que eu gosto da Carlinha. Porque o pai dela é rico. – Juliana disse começando a rir também.

– Mia, vou te explicar uma coisa. – Carla se virou para a oriental e disse. – Quando eu digo que Jump Contact manda por aqui, eu realmente quis dizer isso.

Juliana concordou com um aceno de cabeça para a Mia. E Mia fingiu entender.

– É. Praticamente todos os bolsistas que entram na escola são lendas do Jump Contact em algum lugar do país. O Instituto busca os talentos na área e tras para cá, sabe? – Juliana explicou. – Eles investem nisso. É o que dá fama ao Instituto hoje em dia.

– Sem contar que nosso príncipe loiro foi selecionado para as olimpíadas. – Resaltou Carla como algo muito importante.

– Pois é! Então por mais que nosso time de futebol seja muito bom e eles tenham convênio com times famosos. Nada se compara ao Jump Contact. Até porque é o esporte que faz mais sucesso na região. Aqui no Mato Grosso do Sul tem as melhores academias do esporte do Brasil.

– Isso é verdade. Tenho que admitir que a regional por aqui é muito acirrada. – Fernanda completou, entrando na conversa.

– É ainda mais com esse povo de Ladário. Ainda bem que é uma academia só de meninos, porque se não a gente estava ferrada. Porque tem um colegial em Ladário... – Começou uma empolgada explicação virando-se para Mia. – Que dizem, que o lugar é tipo um campo de treinamento intensivo de Jump Contact. – Juliana mexia as mãos exageradamente enquanto explicava para Mia. – Dizem que eles têm diversas gangues por lá e que nos corredores... Ah, se você for parar para pesquisar, você vai encontrar milhares de lendas sobre aquele lugar. É sinistro.

– Eu acho que é tudo mentira, se você quer saber. – Fernanda disse. – Por mais que eles sejam realmente muito bons, os meninos daqui não ficam atrás.

– Mas sabe o que é realmente sinistro, Mia? – Carla perguntou.

Mia negou com a cabeça enquanto colocava uma colher na boca.

– Aquele pessoal que você estava mexendo.

A garota olhou para a mesa onde ela tinha sentado e a menina loira ainda estava lá. Ela realmente tinha lhe dado medo, mas ainda não entendia qual era todo o problema.

– Aquela mesa ali do lado, que está toda arrumadinha com pratos e taças, é só para nossos astros de Jump Contact. Os meninos do futebol até sentem uma certa inveja, mas eles não têm coragem de mexer com nossos garotos. – Carla continuou. – E a mesa ao lado senta um monte de garotas metidas, que se te pegassem ali, toda inocente e serelepe, afrontando os limites delas, transformariam seu ano em um inferno. Então realmente agradeça a iniciativa da Juliana em te tirar de lá.

– Não que eu me importe, mas a gente precisa de você viva para nos entregar água. – Juliana disse rindo.

Mia fechou a cara, não parecia ter gostado da brincadeira e a Juliana quis consertar.

– É brincadeirinha, Mia, meu amor. Então você toca piano?

– Sim. Desde pequena.

– Legal... – É, ela não queria saber.

Mia não achava que aquelas garotas da outra mesa seriam tão ruins quanto essas estavam dizendo, mas estava com um pouco de receio de perguntar qualquer coisa do assunto.

Até que pensou em uma maneira um pouco melhor para questionar.

– O que as meninas daquela mesa fazem? Também praticam Jump Contact?

– Não. Elas são só umas vadias qualquer... Não são grande coisa, mas elas dormem com os garotos que praticam Jump Contact, então ganham um pouco de fama no colégio. Ah, e uma delas é capitã da equipe de dança, nada demais. – Carla contou, completando com a última frase muito rapidamente. – Inclusive vocês viram o que a Emilly fez com o Bento hoje na quadra? Mal voltou e já está querendo causar... – Carla agora conversava empolgada sobre as fofocas do dia com as meninas. Enquanto Mia procurava só terminar de comer.

Não queria mais entender aquilo. Não por agora.

As coisas realmente pareciam estar ficando cada vez mais complicadas por ali, Mia pensou.

Desde que tinha chegado ao país como um livro cheio de páginas em branco, até quando começou a interagir com pessoas, era incrível como elas sempre complicavam pequenas coisas e relações que deveriam ser tão mais simples...
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