Finalmente, o quarto capítulo não é mesmo? ha ha nscherbatsky, infelizmente foi curtinho mesmo, pois estava ocupada e aí deu nisso muito, muito, muito obrigado por ler gata! <3
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Trailer do Capítulo:
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- Me desculpe. - falamos juntos.
Vi que a garota loira olhava para ele com uma cara de "se você esbarrou nela de propósito eu mato vocês dois", então eu me separei logo e minha mãe deu uma ajudinha me empurrando junto á ela, mais para a direita.
- Esses ricos - ela resmungou - são muito metidos.
- É... - disse confusa.
Minha cabeça estava a mil. Será que minha mãe sabia que aquele era Gabriel Morales? Tomara que ele não tenha ouvido os resmungos da minha mãe, se não meu emprego vai estar nas mãos daquele metidinho. Para isso que serve os pensamentos! Aliás, estava pensando tanto que chegamos lá e nem percebi.
O nome era simples: Bar do John. Mas a comida era deliciosa! Eu estava quase flutuando por causa do cheiro quando mamãe me tirou da transe:
- Uma feijoada e uma garrafa da Coca-Cola, por favor. - Faz tempo que não comíamos isso... Que saudades.
- Pra viagem?
Minha mãe olhou ao redor; só viu, no entanto, vários bêbados se entupindo de cerveja e outras coisas com álcool.
- Sim. - ela disse.
- Dá R$49,99.
Por qual motivo será que eles não falam logo R$50,00? Não existe um centavo mais, esqueceram? Minha mãe deu o dinheiro e o tal moço gritou: "John, uma feijoada pra viagem!", pegou uma Coca-Cola e nos entregou. Um pouco depois, um homem que aparentava ter 30 e poucos anos com uma blusa azul marinha engolindo os cotovelos, uma calça jeans preta, um tênis da mesma cor que os jeans, poucos cabelos e dos poucos que tem, aparenta uma cor meio marrom cinzenta e com um boné verde nos entrega a comida. Devia ser o talJohn. Ele desejou bom apetite e voltou a suposta cozinha.
Pegamos a comida e saímos, chegamos em casa e minha mãe me encheu de perguntas enquanto comíamos e bebíamos:
- Como foi no primeiro dia de trabalho? - disse, enfiando uma garfada de arroz na boca.
- Foi legal. - respondi, reta. Não queria contar a minha mãe exatamente tudo o que aconteceu.
- Gabriela... - me olhou séria. - Aconteceu alguma coisa, não foi?
Não queria contar a minha mãe tudo o que aconteceu, mas ao mesmo tempo... Não posso mentir a ela.
E que tal um pouco disso tudo misturado?
- Talvez. - digo e volto a comer.
- Pode me contar, filha. - ela disse colocando o garfo no prato.
Mas o que eu iria contar? "Mãe, limpei tudo e Kelly elogiou. Conheci Gabriel, ele me esnobou, me xingou muito. Mas mãe, acho que gosto dele. Ele foi o mesmo cara que esbarrou em mim, lembra? Quero muito chorar no seu colo agora. O que eu faço?"
- Ah mãe, foi legal... Limpei tudo e Kelly elogiou. - O resto não deu para contar, porque na hora travei.
Nossa... Ele sabe se desculpar rsrs Eu acho que esse esbarrão foi de propósito sim, mas com qual intuito? Apesar da mãe de Gabriela saber que esses ricos são metidos, creio que se fosse lhe dito como Gabriel a tratou ela pediria a filha que não voltasse mais lá. Nenhuma mãe quer ver seus filhos serem humilhados... Entretanto também não é legal omitir tudo de entes queridos. Talvez mais à frente ela diga ^^