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 Nem Sempre É Como Queremos - Capítulo 19 - Novos Planos

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MensagemAutor
28042013
MensagemNem Sempre É Como Queremos - Capítulo 19 - Novos Planos

Oi genteeeeeeeee, estou aqui postando um novo capítulo, esse é em homenagem a todas as minhas leitoras, até as fantasmas, que não comentam hehhe obrigada viu, se não fosse por vocês eu já tinha desistido de postar.
Esse capitulo ta massa hehhehe acho que vão gostar.
Boa Leitura!!


P.D.V. Damon

Após ouvir a conversa de Laiza e Anne eu já sabia qual seria meu próximo passo. Já sabia como afastar Edward de seu ¨lanchinho¨.

Saber o que Laiza pensava em relação a Edward me entusiasmava. Mas primeiro eu teria que dar um jeito em uma humana curiosa que tinha me visto matando sua amiguinha ruiva em Port Angeles. Não sei por que eu não me arrependia de não tê-la matado naquela noite, mas isso teria que mudar. Sabia que seu nome era Carla, e para complicar ela estava estudando na mesma escola que eu. Ela sabia de mais, e eu não poderia deixa-la viva sabendo sobre nós. Sabia que ela não conseguiria manter segredo por muito tempo, então sábado eu resolveria este problema.

Ao chegar em casa encontrei com Stefan na sala, bebendo café, café aquecia nossso corpo super frio, claro não ficávamos quentes que nem humanos, mas não ficávamos tão frios como os idiotas dos Cullen.

–Oi maninho.

–Damon, onde você estava?

–Oh papai, estou bem, não se preocupa, Stefan, nosso pai está morto, não preciso de sermão.- ele revirou os olhos- Não te devo explicações.

–Você sabe que não quero explicações, só quero que você me deixe em paz, por que você não vai embora daqui, me deixe.

–O mundo não gira em torno de você maninho.- ele me olhou confuso, dava para acreditar que o idiota estava pensando que eu ainda estava ali por sua causa? Claro que quando vim a Forks eu nem lembrava muito dos Cullen, nem imaginava que ainda estavam aqui, estava era seguindo meu irmão para inferniza-lo, mas quando os encontrei todos meus planos mudaram.

Sentei-me no sofá bege, que ficava de frente a uma lareira ornamentada em pedras. Acima da lareira havia uma foto de nosso pai.

–O que você está aprontando Damon?- perguntou após largar a xícara em uma mesa cor de mogno, que ficava em frente a lareira.

–está curioso, sabe eu... não vou te contar.

Levantei e segui para a direita, em direção as escadas que davam ao segundo andar.

–Vou apenas brincar com os Cullen.

Stefan ficou rígido atrás de mim quando parei no inicio da escada e o observei. Olhei para ele sorrindo.

–Você também vai arrumar confusão?- ele já estava em minha frente me encarando?

–Me deixe em paz- imitei seu tom de voz, exagerando no agudo. Dei a volta em seu corpo, subindo o restante das escadas.

–Você está querendo chamar a atenção dos Volturi?

–Eu não tenho medo deles, que venha a guarda inteira, mas eles não vão impedir minha vingança, não vão não!

Quando cheguei ao corredor entrei na segunda porta a direita, no meu quarto. Eu tinha certeza que nossa casa era uma das mais antigas da cidade, com toques clássicos e antigos. Deitei em minha cama, Stefan já estava sentado em uma poltrona próxima da janela.

–Está insistente hoje hein maninho.

–O que você planeja fazer?- ele estava bastante curioso, falava com mais calma agora.

–Apenas destruir Edward Cullen.

–Por que você odeia apenas Edward? Nem foi ele que matou nosso pai.

–Eu odeio todos os Cullen, mas principalmente Edward, se não fosse ele, eu poderia ter salvado nosso pai.- eu senti uma fúria dentro de mim- Você parece não se importar coma morte dele.

–Você não sabe o que diz, é claro que me importo, mas ele estava errado, ele agiu de forma incorreta, os Cullen não queriam lutar, nosso pai que foi longe de mais. Ele provocou sua própria morte, e você sabe disso.

Fitei o teto por um tempo. Lembrando de outro motivo para acabar com o Cullen.

–Stefan, você já esqueceu Elena?

Ele franzio o cenho. Eu sabia o quanto ele havia sofrido por ela, da mesma forma que ele sabia o como eu tinha sofrido por Katherine. Mas as vezes ele parecia tão calma, que eu imaginava se ele não sentia mais dor, mais saudade pela morte dela, pois a minha dor ainda estava ali, latejante.

Ele levantou da poltrona e saiu, parando na porta e olhou para mim.

–Não a esqueci, e nunca vou esquecer, só estou tentando ser um pouco menos infeliz. E é o que você deveria fazer, invés de ficar atrapalhando a vida dos outros.

Ele saiu, levantei e fui até a janela, fiquei observando o céu escuro e pensando em Katherine, fazia um bom tempo que eu tinha perdido as esperanças de salvá-la, minhas únicas esperanças de abrir a tumba onde ela estava presa tinha sumido, as bruxas estavam mortas, e sem elas sem quebra de feitiço.

No próximo dia seria sábado, e eu acabaria com a humana que estava nha hora errada, no lugar errado vendo as coisas erradas. Carla.

–Damon, começo terça-feira na Forks High School!

O Que?!

O sábado estava nublado, faltava pouco para chover, era tarde já então era hora de encontrar Carla. Quando eu estava saindo Stefan me chamou.

–Damon, não arrume confusão.

–Pode deixar maninho- sorri irônico e acenei antes de sair.

#mce_temp_url#

Ao chegar na escola, dei a volta no ginásio e encontrei uma porta pequena ao fundo, quebrei a tranca e entrei, deixando a porta aberta para Carla.

Fui até a caixa onde ficavam os matérias de Ed. Física, peguei uma bola de Basquete e me posicionei na tabela mais próxima da entrada. Fiquei em posição de arremeço, eu não gostava muito de esportes, mas era um bom passa tempo, melhor do que ficar em casa com um irmão do bem.

Ouvi passos próximos do ginásio e uma respiração acelerada, veja como a humana é corajosa, e burra. Arremessei a bola na cesta, esta que passou sem encostar nas laterais, entrando direto na cesta.

–O que você quer comigo?- ela transmitia certo interesse na voz, não parecia estar com muito medo. A encarei, ela vestia uma calça de couro preta, destacando belas e longas pernas, um corpete rosa com preto, com decote coração, exibindo lindas curvas avantajadas, desde seu busto como sua cintura desenhada perfeitamente para ela, me deixando um pouco sem fôlego. E por cima do corpete vestia uma jaqueta de couro. Seus cabelos loiros caiam em seus ombros, com reflexos claros, em algumas mexas tingidas.

#mce_temp_url#

Arqueei as sobrancelhas, a analisando e me aproximei. O batimento acelerado de seu coração me convidava a apreciar o seu sangue que corria frenético em suas veias, ouvi mais uma respiração se aproximar lá fora do ginásio.

–Você está sozinha?- olhei por cima de seu ombro, em direção a porta.

–Sim, estou, sozinha, você não respondeu minha pergunta.

–Eu pergunto, você responde gatinha.

Ela estremeceu e eu sorri, o medo me excitava. Cheguei mais perto dela, coloquei uma mão em sua cintura, e com a outra acariciei seus cabelos, fazendo-a relaxar.

–Sabia que será um desperdício matar você?- ela olhou em meus olhos.

–você não precisa me matar- ela apertou os lábios rosados.

–Mas se eu não mata-la você vai contar aos outros sobre o que sou.- fiz biquinho.

–Eu não contarei- retirei a mão de seu cabelo e acariciei seu rosto corado com meu jesto. Por que eu estava fazendo carinho em meu lanche? Eu só podia estar ficando maluco. Tirei a mão dela.

–Mas e como eu poderei ter certeza disso?

–Eu não sei, se me transformar em uma vampira?- ela me pegou de surpresa.

–Você gostaria de ser uma vampira?- ela sorriu um pouco trêmula.

–Sim.

Eu ganharia uma aliada. Já estava cansado de só ouvir as queixas de meu irmão, eu gostaria de uma companheira.

–E o que eu ganharia em troca?

–Uma aliada, e o meu sangue agora- após ela falar isso seu coração acelerou mais ainda, mas voltou ao normal em segundos.

–É uma boa proposta- sorri me aproximando de seu pescoço, toquei de leve meus lábios em sua pele clara, logo após retirar o cabelo dali. Ela enrijeceu com meu toque um pouco gelado.

–Fique bem quietinha- ela relaxou um pouco. Olhei em seus rosto, após afastar minha boca de sua garganta. Ela me olhava intensamente com seus olhos castanhos gentis. Coloquei uma mão em sua cintura, e a outra atrás, em sua nuca, me aproximando de vagar. Toquei de leve meus lábios nos seus, ela retribuiu colocando seus braços em meu pescoço, o beijo ficou urgente e eu queria seu sangue agora, a peguei em um abraço de aço e corri até a parede mais próxima, prensando ela contra a parede. Seu calor me excitava de modo diferente, além de seu sangue, eu também queria seu corpo. Beijei-a com desejo, desci os lábios ao seu pescoço, a sede me dominou, abri lentamente meus lábios e a mordi, sentindo o gosto de sou sangue invadir minha boca, era doce, saboroso, diferente de todos já experimentados por mim. Ela me levou ao inferno, e quando percebi que ela se esvaía de vida parei de chupar seu sangue, e só deixei meu veneno penetrar sua pele, entrando por suas artéria, indo para as veias, modificando lentamente o seu corpo, para por fim, chegar ao coração.

Quando tive certeza de que meu veneno estava em seu sangue eu a soltei, deixando-a no chão. Estava tão distraído que não percebi alguém se aproximar.

–O que você fez com ela?- uma loira de olhos azuis gritava histérica.

Lah Salvatore
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