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 Um Amor Capaz de Libertar Capítulo 1- A Mudança é a Lei da Vida.

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21032013
MensagemUm Amor Capaz de Libertar Capítulo 1- A Mudança é a Lei da Vida.

Bella

Uma semana e meia havia se passado desde o acontecido no chalé em que vivenciara os piores momentos de sua vida, até então. Já não era mais segredo, e as manchetes e capas de grandes jornais daquela manhã exibiam a foto de um sujeito louro, mal encarado e com alguns fiapos da barba por fazer nas laterais do rosto. Suas feições ainda eram bem claras à sua mente e fáceis de reconhecer, embora quando houvesse estado com James ele não se parecesse assim. A matéria de um dos jornais, em letras garrafais, dizia “Criminoso procurado pela polícia é encontrado morto em um chalé de Phoenix”.

Após uma leitura rápida, porém mais atenciosa que apenas passar os olhos, encontrou uma notificação importante em meio ao texto em mãos; por sorte especificava que ainda não havia sido desvendada totalmente a causa da falência, mas havia suspeitas de suicídio, porém mais deixas deveriam ser investigadas pela perícia nos próximos dias.

Isabella pôs com um movimento um tanto quanto indelicado, o jornal sobre a mesa simplória de madeira e levou a xícara de porcelana aos lábios em formato de coração, bebericando um gole curto do capuccino que fumegava, ainda que não estivesse tão quente a ponto de queimá-la. Olhou em volta e observou a maioria de seus pertences encaixotados. As informações contidas nas publicações daquele dia eram a última deixa para que ela se mudasse, e tinha de fazê-lo hoje. Teve de deixar o antigo trabalho como vendedora na loja dos Newton e quitar o apartamento alugado e mobiliado, na parte um pouco distante do centro da capital do Arizona. Ainda no mesmo dia, comprara sua passagem via internet para o final da noite, como já havia pesquisado, e terminara de empacotar todo o restante necessário em pouco mais de uma hora, assim, quando desse o horário previsto para o transportador chegar, ela teria tudo em mãos.

Tomou uma ducha no tempo que lhe sobrou após o trabalho árduo que a mudança exigiu e guardou os seus pertences de higiene na nécessaire, deixando os cabelos, naturalmente ondulados e um pouco mais tonalizados que os olhos, secarem com o vento. Fez a última mala que faltara e também a que levaria em mãos, dando atenção maior à chaves, celular e um livro. Ao confirmar tudo, discou um número no aparelho e chamou um taxi, não demorando muito tempo à descer as malas e deixar a chave com o devido proprietário.

Assim como o fez, rápidamente o taxi chegara e levara Isabella rumo ao aeroporto. Seria uma nova vida, um recomeço... Ou assim ela esperava.


Estava distraída na filha de embarque, observando a passagem que pousava sobre seus dedos. O destino indicava Seattle, e de lá poderia seguir para Forks. Esta última era uma cidadezinha pequena, onde cresceu junto da família e de Jacob, seu melhor amigo desde a infância. Sentia falta dele, mas a vida que precisaram levar após o Ensino Médio acabou por separá-los em distância, porém não em amor. Se Bella precisasse contar à alguém sobre sua angústia interior, contava à ele, seu confidente. Sempre foi assim, e não seria agora que esconderia seus segredos dele, por mais horrendos que fossem, ela sabia que ele seria o único a entendê-la e consolá-la apesar de tudo, e compreenderia o por quê de suas atitudes, ainda que estas pudessem incriminá-la. Jacob estaria do seu lado e a protegeria.

Isabella sentia o coração apertado de saudades, enquanto sentava-se na poltrona indicada no bilhete de passagem, mas tinha de controlar-se até estar em casa, junto dos pais onde agora voltaria para ficar. Charlie e Renée eram pais ótimos, e vez ou outra quase podia se sentir junto deles ao falarem-se por telefone; Eles ligavam uma vez em no máximo dois dias, pois queriam dar privacidade à filha. Esta, a cada ligação, era capaz de sentir o abraço reconfortante do pai ou o cafuné com que a mãe lhe agraciava em dias que as duas, até então Bella com 14 anos, aconchegavam-se cobertas no sofá da sala, e nas mãos chocolates quentes em noites frias de neve.

Uma única lágrima fujona escapou dos olhos de Bella, que a enxugou rapidamente. Doía em seu ímpeto não poder revelar a tortura que passou para seus pais, pois se o fizesse, teria de revelar juntamente o crime que cometera naquela noite, e isso seria inaceitável para ambos os dois. Era complicado, e Bella tinha de manter segredo eterno sobre o assunto se não quisesse criar desavenças com os pais que tanto a amavam, e os quais ela jamais gostaria de desapontar.

Sem que percebesse, Isabella dormiu durante boa parte da viagem e acordou com a luz do sol batendo em seus olhos, ainda bem fraca, pois era recém amanhecer. Incomodada, seus olhos cerraram um pouco até acostumar-se com a claridade e só então pôde perceber que sobrevoavam Seattle. Espreguiçou-se da maneira que conseguiu, para não incomodar o passageiro ao lado e deu um leve bocejo, vasculhando um espelho em sua bolsa. Com os dedos desfez os nós do cabelo revolto, que pendia em ondas pelo seu ombro e conformou-se com a atual aparência.

Outro táxi que pegara no aeroporto encarregou-se de levar Isabella até o hotel que passaria não mais do que dois dias, até se sentir disposta o suficiente para enfrentar outra viagem, porém desta vez até Forks.

Ao terminar de passar o cartão que lhe daria acesso ao quarto de sua estadia, adentrou o quarto com as malas que não pretendia desfazer e sentiu-se zonza pelo o que pareceu alguns minutos, mas fora na verdade apenas meros segundos. Tudo ficou preto ao olhar de Bella e levou a mão ao primeiro apoio que encontrou: A parede. Ficou imóvel até que o mal estar passasse, dando um suspiro longo e só então trancando a porta. Imaginou ter sido causa do cansaço da longa viagem, ou até mesmo pudesse ser fome. Sendo assim, pediu para levarem ao seu quarto torradas de frango com ricota, e um suco de abacaxi com hortelã. Ligou para os pais, avisando que tudo ocorrera bem e que chegara sã e salva. Os planos para o restante do dia eram simplesmente comer, ler até onde o sono a permitisse, e então dormir novamente, agora em uma cama deveras confortável.


O mal estar persistiu pelos dois dias que se seguiram e Bella sentira-se obrigada à marcar uma consulta antes de partir para Forks, como planejara até então fazê-lo hoje à noite, pois agora preocupara-se com a possibilidade de o acontecido – o qual não gostava de mencionar como “estupro” – ter debilitado-a mais do que o imaginado.

Duas horas da tarde Isabella se fez presente no pronto socorro mais próximo de seu hotel, pois assim pôde ir a pé sem problemas e acabara por fazer alguns exames laboratoriais. Aproveitou para fazer algumas compras nos arredores até que dessem quatro horas, para poder buscar os resultados e reprogramar a viagem. Deixou todos os novos pertences no hotel duas horas depois, e retornou para o pronto atendimento, que era o necessário a fazer agora.

Pediram-na para esperar alguns minutos, até que a enfermeira viesse comunicá-la. Sentou-se em uma das cadeiras que havia na pequena saleta, e estava distraída olhando na direção dos pés.

– Você é a Isabella, certo? – Uma enfermeira chamada Megan, segundo seu crachá, adentrou a sala avoada, com alguns papéis em mãos.

– Sim... Só Bella... – Respondeu, indicando preferência ao apelido e esboçou um sorriso de lado, dando de ombros.

– Pois bem Bella, aqui estão seus exames... – Indicou, entregando-a o conjunto de papéis – E de momento não vai precisar tomar nada. Sem febre, enjôo... E a tontura é normal, não se preocupe. E ah sim, parabéns!

E com a mesma rapidez com que entrou na sala, Megan partiu, deixando Isabella com uma feição de dúvida e confusão na face. Olhava para os exames e não entendia o que ela quis dizer. Seria “Parabéns, você não está doente!”? Ou quem sabe, “Parabéns, você não vai morrer hoje, mas a tontura é normal em portadores de AIDS!”? E Bella decidiu, que se não abrisse não saberia o motivo pelo qual ela o havia dito e era por isto que ela estava aqui certo? Sim. Ela tinha de abrir.

Rasgou o envelope e retirou o resultado de dentro. Era o exame de sangue que havia feito mais cedo. Havia uma palavra estranha em negrito que praticamente piscava para Bella dizendo “Leia-me” e naquele maldito momento, ela olhou, focando naquela única palavra que fez seus ombros caírem em surpresa, pânico, ódio e amor. Lágrimas chocavam-se contra o papel, o molhando à medida que escorriam pelos olhos de Bella, com as mãos trêmulas à essa medida. Não sabia se chorava por ódio de James, se chorava por felicidade ou se chorava por medo. Positivo. Bella estava grávida... E o filho era de James.

Qual solução encontrar? Não podia chegar em casa e revelar isso logo de cara. Tinha de tomar uma atitude antes. Tinha de contar para alguém que manteria segredo: Jacob. E assim o fez logo que chegou em Forks. Levara malas e tudo para a casa dele na reserva de La Push. Nem sequer telefonara para mãe ou pai agora, estava atormentada, e não sabia como contaria para eles.

Batia o pé nervosa, na varanda da casa de Jacob, enquanto tocava insistentemente a campainha. Suas malas estavam ao lado de si e seus cabelos um pouco úmidos pela chuva que caía naquele final de tarde onde já se podia ver metade do sol já posto. Isabella ouviu o som da maçaneta sendo girada, e elevou os olhos enquanto a porta se abria, e o amigo de muito tempo, moreno e mais alto do que se lembrava, olhava-a com olhos negros arregalados em surpresa.

O rapaz avançou de braços abertos ao encontro de Bella e a envolveu em um abraço caloroso. Isabella tornou a chorar, porém dessa vez compulsivamente, pois simplesmente não conseguia controlar, era muita dor acumulada. O abraço de Jake era seu porto seguro desde sempre, e ela não tinha porque esconder nada dele, nem mesmo seu choro.

– Ei, Bells, ei... –Pegou em seu rosto com as duas mãos e em meio ao embaçado provocado pelas lágrimas, Bella viu um sorriso nos lábios dele. - O que houve? Como... – Errugou a testa nesse momento. – Por que você veio para Forks assim, do nada?

Isabella tentava controlar o choro e fungou uma ou duas vezes antes de falar. – Ah Jake... É uma longa história... Longa demais para tão pouco tempo. – E sentiu os dedos grossos de Jacob enxugarem as lágrimas quentes que escapavam.

– Vem... Vamos entrar e então você me conta tudo. – Jacob passou um dos braços largos sobre as costas de Bella e trouxe-a para dentro, não demorando a trazer também as malas do lado de fora, deixando-as no quarto de hóspedes onde ele sabia que Bella passaria aquela noite, afinal sempre que se desentendia com os pais ou sentia-se triste era na companhia dele que ela ficava e dormia.


– Jake... Eu o matei. Eu matei o James! – E Isabella desatou a chorar novamente, escondendo o rosto nas mãos e soluçando baixo, envergonhada pelo o que fez e amedrontada perante a reação de Jacob. Não queria perdê-lo.

Jacob a encarava perplexo, sem reação, mas havia ódio nos olhos dele, ódio por James ter tido a menina dele em suas mãos. Bella apenas havia contado o necessário até agora, e achava que não podia ir mais longe e arriscar perder o amigo. Jacob por vezes era estressado, e ela não sabia o que poderia acontecer caso contasse que estava grávida, e ainda por cima de James.

Ajeitou-se melhor na cama, sentando sobre uma perna e suspirou alto, denunciando todos os sentimentos que ela sentia e a deixava tão confusa. Jacob percebeu, e pegando no braço de Bella a trouxe para perto de si, envolvendo-a em um abraço apertado, sofrendo junto dela e tentou acalmá-la.

– Olha Bells... Eu sei que você fez para se defender... Se você tivesse saída ou outra escolha você não o faria. – E Bella afundou o rosto no vão do pescoço dele, inspirando e expirando o cheiro almiscarado da pele dele, a ponta de seu nariz roçando levemente no pescoço dele sem que percebesse, mas o ato causou um breve arrepio na espinha de Jacob. – Seu segredo está seguro comigo.

– Eu sabia que você me entenderia Jake... – E levantou o rosto para fitar o rosto do amigo.

– Sempre irei estar com você. – Disse pausadamente, dando ênfase na primeira palavra.

Isabella observou enquanto Jacob levou sua mão até seu rosto, contornando-o devagar com as pontas dos dedos e levando uma mecha de seu cabelo junto, até colocá-la atrás de sua orelha. Ele se aproximou devagar, e sentiu a mão dele deslizar para sua nuca. Entreolharam-se, e Bella sentia-se nervosa enquanto a respiração dele batia em seu rosto, pela pouca proximidade. Só então percebera que, parte de si sentia-se atraída por Jake, mas ela sabia que nem mesmo chegava ao ponto de paixão.

Jacob levou os lábios de encontro aos de Bella, selando-os demoradamente até se afastar um ou dois centímetros.

– Jake... – Isabella sussurrou, repreendendo-o, porém em vão. Ele voltou aos lábios dela, que ainda tinha os olhos abertos, e forçou-a a entreabrir a boca, pedindo passagem assim. Ela acabou por ceder, meio receosa, tentando experimentar e então fechou os olhos. Estava tão cansada psicologicamente! Havia pensado tanto nos últimos dias e sua cabeça estava tão lotada de problemas que deixar-se levar agora não mudaria o que já aconteceu. “Talvez melhorasse”, dizia sua consciência. Se entregar por algumas horas e ao menos tentar sentir algo por Jacob poderia trazer algum bem para si e o bebê.

Jacob envolveu os braços no corpo relativamente menor de Bella e a puxou para bem próximo de si, permitindo à Bella sentir a temperatura de ambos se misturarem. Jake tinha a pele um pouco mais quente do que a dela, talvez por isso ela se sentisse tão confortável nos braços dele, ou talvez fosse só besteira psicológica, mas era bom. Naquele momento percebeu que ainda que não fosse tudo o que um dia sonhou, ela poderia viver uma vida ao lado de Jake. Não gostava dele a esse ponto, como ele gostava dela, mas se fosse o melhor para si, aceitaria e pararia de lutar.

Os lábios carnudos de Jacob moviam-se em sincronia com os de Bella, envolvendo-os enquanto sua língua infiltrava-se e explorava a boca dela lentamente. Sentiu-se ser movida mais para o meio da cama, sem que parassem o beijo, enquanto era deitada devagar sobre o colchão da cama dele. Não conseguia pensar em nada, simplesmente não queria pensar. Era irônico fazer isso logo após o acontecido, mas só queria alguém que a amasse e protegesse depois daquilo. Alguém que não a soltasse e deixasse aquilo acontecer novamente. No momento, Jacob era essa pessoa.

Sentiu os lábios de Jacob deslizarem em sua pele até seu pescoço, onde fecharam-se e sugaram por algum tempo, ora indo até o colo de seu peito distribuindo beijos e voltando, ora mordiscando o lóbulo de sua orelha. Estremeceu de leve, afinal não tivera toda essa dedicação duas semanas atrás. A lembrança a fez apertar os olhos com força, e quis empurrá-lo, sentindo um nojo repentino assim como raiva e vontade de chorar, mas Jacob ao notar deu-lhe alguns selinhos até que se acalmasse. Era tão estranho... Mas tinha de superar aquilo.

Jacob tirou sua própria blusa e adentrou com uma mão dentro da blusa de Isabella, acariciando sua barriga e abdômen. Arqueou um pouquinho o corpo, arrepiando-se e Jacob a fitou por alguns segundos, como se pedisse permissão, e com a inexpressão de Bella retirou sua blusa, não demorando a abrir o fecho frontal do sutiã preto de rendas que usava. Deslizou as mãos no corpo dela, apreciando e se sentindo até um pouco possessivo perante seu corpo. Sempre fora apaixonado, louco por Bella, sempre a desejara por muitas noites. Sempre fez de tudo para agradá-la e conquistá-la, e hoje, por mais egoísta que pudesse parecer, ele não abriria mão de sua garota, quando ela estava tão perto de ser sua.

Retirou a peça que cobria os seios dela e envolveu-os em sua mão, dando leves apertos. Sua mão chegava à cobri-los por inteiro, já que eram um pouco menores do que a mesma. O corpo de Bella era delicado como ela, os seios levemente rosados e quase inocentes, a cintura levemente curvada e fina. Abocanhou um dos seios e o sugou bem devagar, com certa pressão e maestria enquanto apertava o outro, recebendo gemidos quase silenciosos de Bella. Beijou seu abdômen e desceu até a barriga lisa, mordiscando vez ou outra até chegar com os beijos na barra da calça dela. Não hesitou em descê-la pelas pernas de Isabella, que apenas fechara os olhos e permitira-se sentir algo além dos sentimentos. Jake roçou os lábios na parte interna da coxa dela, fazendo os pêlos de suas pernas eriçarem-se. Era como se os toques de Jake queimassem sua pele, era eletrizante e sua pele ficava bem mais sensível do que o comum, porém era quente demais, quase chegando à dor, por assim comparar. E segundos depois passava o calor por onde ele deixou seu rastro, tornando suportável e um pouco prazeroso. Era bom e um pouco desconfortável, talvez por considerá-lo só um amigo, e somente isto.

Dessa vez foi Isabella quem tomou a iniciativa, levando as mãos à calça dele e a tirando. Estava se irritando com aquela demora, a intenção dela era aproveitar logo e esquecer um pouco dos problemas... Não prolongar o momento ou atentar-se aos detalhes. Jake roçou a língua sobre o pano da calcinha de Bella, fazendo seu corpo reagir ao contato ofegante, e a tirou, jogando-a em algum canto do quarto. Jacob também se livrou da última peça que restara e puxara Isabella um pouco para baixo na cama. Com a mão atrás do joelho dela trouxe sua perna ao quadril dele, deslizando os dedos na coxa dela e apertando. Acomodou-se entre as pernas de Bella, sentindo-a quente e deslizou para dentro do aconchego que era o corpo dela. Jacob ofegou uma única vez, seguido de Bella que apertou os olhos com a dor. Poderia estar dolorido pelo o que James fez com ela, mas Jake com certeza não media o mesmo que ele. Deixou que Jacob continuasse até que seu corpo finalmente tivesse se adaptado.

Enquanto Jacob movia-se sobre ela, tudo o que Bella sentia era mero prazer. Fora isso, era vazio, não havia nenhum sentimento que preenchesse seu coração. Havia momentos em que achava que terminaria, mas então Jacob reduzia a velocidade, retardando-a e frustrando-a. Algo no fundo de si dizia que ele fazia de propósito, para obrigá-la a querer mais ou algo do tipo. Evitava olhar para o rosto dele, e para não demonstrar que essa era justamente a sua intenção, e para não ferir seus sentimentos, deixou seu rosto no vão do pescoço dele, até que o sentiu tremer e gemer palavras desconexas em seu ouvido enquanto apertava-lhe a cintura, porém não tão forte para chegar à dor. Segundos se passaram até que Jacob deixou seu corpo.

Isabella percebeu naquele momento, enquanto Jake a olhava com um sorriso de orelha à orelha, um tanto quanto ofegante e com a pele um pouco brilhosa pelo suor, que preferia muito mais o abraço dele ao beijo, ou qualquer outra demonstração de afeto com ele. Pelo menos, parte de si tentava sorrir e dizer “Agora ele não precisa saber quem é o verdadeiro pai do bebê, e ninguém sai machucado...” e pôs nos lábios um sorriso delicado, tentando parecer feliz, quando a felicidade não alcançava seu olhar.
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