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 Nem Sempre É Como Queremos Capítulo 12 - Confusa

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MensagemAutor
27032013
MensagemNem Sempre É Como Queremos Capítulo 12 - Confusa

Quando encontrei Anne ainda não tinha ´´caído a ficha``.
–Oie- falou ela toda risonha.
–Oi- dei um sorriso em resposta. -Preciso falar com você, urgentemente!
Puxei ela, que estava sentada ao lado de Jakob e levei-a para onde ninguém ouvisse o que eu iria dizer.
–O que aconteceu? Ta me deixando curiosa.
–O Damon...
–Que que tem ele?
–Ele me beijou!
Anne ficou com a boca aberta, com um pouco de exagero da parte dela.
–Mas como assim? E o Edward?
Me senti culpada nesse instante, eu não tinha motivos para isso mas me senti, era como se eu estivesse traindo Edward.
–Eu não sei Anne, mas foi muito bom! Eu estou muito confusa.
–É, e esta me deixando também!
–Anne ele é tão... Ai sei lá... Senti um desejo enorme de nunca mais parar de beijá-lo. Mas sinto como se eu estivesse fazendo algo de errado com Edward. Anne não sei o que fazer!
–Calma Laiza, calma. Se você gosta do Edward com o tempo vai perceber e entender melhor isso. Talvez o que você sentiu por Damon seja apenas uma atração física, uma paixonite.
–Ai Anne eu não sei de mais nada.
–Ei vocês duas, venham até a fogueira. -Jack apareceu do lado de Anne.
–Já estamos indo tá? -falei para ele.

Eram duas e meia da madrugada quando fui dormir. Já estava dormindo quando ouvi alguém abrir o zíper de minha barraca. Será que era Anne? Mas ela iria dormir em sua barraca que se encontrava ao lado da minha.
Edward entrou e rapidamente fechou o zíper.
–Eu avisei para ter cuidado com Damon!
Ele estava furioso. Com a pouca luz que vinha do lado de fora pude ver seus olhos brilharem em um preto avermelhado.
–Edward eu...
–Xiiii! Não fale nada- sussurrou ele. Alguém está ouvindo. Se deite!
Ele empurrou seu corpo contra o meu, fazendo-me deitar, então deitou-se ao meu lado.
–Que foi? Perguntei com o mesmo tom de seus sussurros.
–O coordenador do acampamento estava aqui do lado! E se ele me pega aqui eu ganho detenção.
Ele estava bem próximo de mim, meu coração acelerou. A vontade que eu tinha de abraça-lo era grande, mas me contive.
–Ele já foi.
–Edward eu...
Ele me interrompeu novamente.
–Não fale nada. Você não tem que me dar explicações. Só não quero... não quero chamar a atenção dos Volturi para Forks!
–Volturi?
–É um clã de vampiros, como se fossem a guarda real de vampiros, como se fossem líderes da sociedade vampírica, é uma família muito antiga e que habitam a cidade de Volterra, na Itália. Nas raras vezes que eles saem de sua cidade para conter algum surto de ataques vampiros, eles aniquilam todos, exceto aqueles que mostram ter poderes especiais; esses são convidados a fazerem parte de sua guarda. São responsáveis por manter a existência dos vampiros em segredo, interferindo quando algum vampiro desrespeita essa ordem. Os líderes da guarda Volturi são Caius, Marcus e Aro Volturi.
–Então se acontecer de matarem um humano aqui eles vem até Forks e culparão os Cullens?
–Exatamente por isso não, mas se os humanos descobrirem o nosso segredo eles vão vir sim.
–E se eles chegarem a vir aqui você acha que eles vão querer que você e Alice façam parte da guarda deles?
–Provavelmente.
Ele fez biquinho. Eu me derreti toda. ´´O que estava acontecendo comigo?`` A vontade de abraça-lo voltou insuportável e o abraçei, ele retribuiu o abraço e disse:
–Tome cuidado minha pequena.
E passou a acariciar meus cabelos com a ponta dos dedos.
–edward.
Ele se afastou um pouco, agora estávamos sentados um de frente para o outro, para poder ver meu rosto.
–Fala.
–Eu estou um pouco confusa, eu não sei o que estou sentindo, é estranho, é como se meu coração quisesse uma coisa e meu corpo outra. Nunca tive nada sério com nenhum homem, e nunca senti o que sinto por você.
–Mas e o que sente por Damon?
–Eu não sei, ele... é difícil até de falar.
–Tudo bem, uma hora você entende o que está sentindo. Mas eu quero que saiba que eu só quero o seu melhor para você, eu não quero mais ficar longe de você!
Ele me abraçou e me deitou, me aninhei em seu peito e sussurrei:
–Fique comigo?
Não ouvi sua resposta pois já havia dormido.
Acordei cm o sol batendo em meu rosto. Olhei para o lado e senti uma alegria intensa em velo. Ele me observava. Ao me sentar ele sentou-se também.
–Você é linda sabia!
Ninguém no mundo tinha me convencido disso ainda, mas suas palavras me levaram as nuvens. Eu, uma loira de 1,68, pele clara, de maças rosadas, cabelos loiros que me incomodavam por serem rebeldes. Meus olhos azuis as vezes ficavam verdes, em um tom escuro.
–Obrigada- corei ao ver que ele me fitava.
Ele desfez o sorriso torto e sexy que tinha no rosto.
-Seu amiguinho está esperando você sair.
–Como você sabe?- perguntei intrigada, ele parecia até adivinhar certas coisas.
–Você não sabe muitas coisas sobre mim!
–Você pode me contar?
–Sim, uma hora ou outra você vai saber mesmo. Tem vampiros que após serem transformados adquirem dons, Alice as vezes vê coisas que podem acontecer, ela vê a decisão das pessoas, mas as decisões mudam, e sua visão muda também. Damon consegue mudar os sentimentos das pessoas, mas ara isso ele tem que estar perto dessa pessoa para fazê-lo.
Ele fez uma pausa intrigante.
–E você?
–Eu consigo saber o que os outros estão pensando.
–Então você consegue saber o que estou pensando?
–Aí é que tá, eu consigo saber o que todos aqui estão pensando, exceto você. A sua família tem um bloqueio de meu dom, sua irmã e Anne eu ainda consigo entender alguma coisa, é tudo confuso, mas quando estou perto de você nada acontece, não consigo saber o que você pensa.
Confesso que senti um alívio na hora, mas depois mudei de opinião.
–Nossa, será que tem algo de errado comigo?
Ele sorriu.
–Eu digo que sou vampiro e que posso ler os pensamentos das pessoas e você acha que tem algo de errado com você?
Ele tinha um pouco de razão.
–Mas e o que Damon faz, pode funcionar comigo?
–Acho que sim e é isso que me preocupa. Pois ele pode estar apenas te usando, brincando com seus sentimentos por alguma razão que não sabemos.
–Eu não acho que ele seja capaz de fazer isso com alguém.
–Laiza, nem todo mundo é bonzinho. - me censurou ele.
Fiz biquinho.
–Laiza! Você está aí?
Anne me chamava do lado de fora da barraca.
–Sim, estou.
Olhei para Edward, ele estava com a expressão intrigada.
–Você não acha que está na hora de ...
Anne entrou e estacou ao ver Edward.
–É, oi ... Edward.
–OI Anne!
Sorriu torto e com malícia, imaginei se estaria tentando ver o que ela pensava.
Eu fiquei constrangida com a situação
–Desculpa atrapalhar, não sabia que ...
Ela corou.
–Dá nada. Edward deu de ombros- você não atrapalha!
–Tem certeza? -Ela perguntou para mim, com uma expressão de culpa.
–Você não atrapalhou nada não garota!
–Eu já estava de saída!
E ele se foi sem sequer se despedir.
–É eu acho que atrapalhei sim!
–Não Anne! Não se preocupe você não atrapalhou nada.


Naquele dia não vi Edward mais e nem Damon.
Eu senti falta de Edward, d seu sorriso, de seu cheiro.
Era noite, já estava deitada em mina cama escutando pelos fones de ouvido Welcome to the jung quando pensei ter ouvido algo em minha janela.
Cheguei perto e a abri, foi quando Edward, que estava na árvore pulou em minha direção. Para ele não cair em cima de mim sai do seu caminho.
–Você está ficando louco?!
–Mais ou menos- respondeu sarcástico.
–O que você está fazendo aqui?
–Só vim te dizer que... que não vou mais me meter em sua vida!
Que? Quem disse para ele que se metia em minha vida?
–De onde você tirou a ideia que se metendo e minha vida?
–Sei lá, só acho que estou te dizendo demais o que você tem u não que fazer e achei eu você pudesse não gostar disso.
–Você não está- falei incrédula, e se estivesse e dai problema meu e dele ne´!
A minha vontade de estar em seus braços foi grande, mas me contive.
–Edward, por que não vi Alice no acampamento?
Eu havia estranhado sua alsencia lá.
–Porque... bom, ela teve eu resolver uns probleminhas e voltou correndo para Forks.
Ela estava estranha ultimamente.
–Eu vou para minha casa ta, Tchau até amanhã.
E ele se foi, sem nem deixar eu me despedir.
Ele era gracioso até para pular. Ele saltou de minha janela e quando caiu não fez barulho algum.


Estava deitada em um gramado rodeado por girassóis, onde sol penetrava em meu corpo, irradiando luz ao tocar a pele de Edward, que estava deitado ao meu lado. Ele me olhava com aqueles olhos dourados, de repente Damon me chama.
–Laiza?
Levantei-me e corri para seus braços.
Edward ao se levantar olhou para seu inimigo com fúria, acompanhei seu olhar e vi aquele que me tinha em seus braços aproximar a boca de meu pescoço. Mostrando suas grandes presas brancas. Edward pulou em direção a nós e Damon me soltou encarando-o, Edward pulou em Damon e eu acordei.
Fui até o banheiro e percebi olheiras em meus olhos, meu rosto estava mais pálido que o normal. Lavei o rosto passei uma base para tentar disfarçar os roxos abaixo de meus olhos.
Após beber meu Nescau peguei minha mochila.
–Vamos Anne!- falei sem vontade.
–Nossa! Bom dia para você também! Vamos né.
–Laiza, o que você tem? Desde que acordou só falo duas palavras! E você só fica assim quando está acontecendo algo de errado.
Fiquei em silencio, não queria responder que era porque estava dividida entre dois vampiros.
–É por causa do Damon?
Neguei com a cabeça. Ela estava certa, eu estava bem calada mesmo. Edward estava a todo o momento em meus pensamentos, mas quando me lembrava de Damon sentia vontade de vê-lo. Mas e se ele estivesse só me usando como dissera Edward? E se eu estivesse perdendo tempo tendo esperanças com eles dois? E se Edward me procurasse só porque queria me proteger, e não porque gostasse de mim, ou porque não queria atrair os tal de Volturi para Forks e se algo acontecesse a mim, com certeza eles viriam.
–Só estou confusa Anne.
Saí de um silencio mortal.
–Tá bom Então...
Quando descemos do carro alguém chegou no estacionamento em uma tornado preta, vestindo jaqueta de couro não estranha para mim. Quando tirou o capacete notei quem era, Damon estacionou sua moto n vaga ao lado da de onde meu carro, não senti nada ao ver ele, mas foi só ele se aproximar que minhas pernas ficaram bambas. Uma confusão em meus pensamentos começou.
Ele me beijou no rosto ao se aproximar e fez o mesmo em Anne. Nesse exato memento Edward chegou, passou lentamente por nós, com os olhos fixos em Damon, que sorriu.
–Damon, precisamos conversar!
–Fala gatinha!- ele se aproximou mais anda.
–A sós!
Anne percebeu um pedido e me ajudou.
–Vou falar com a Fernanda tá, depois nos vemos na aula.
E ela foi ao encontro de uma menina que começou a andar conosco na escola. Ela tinha olhos verdes, cabelos castanhos claros, com mexas loiras e um corpo esbelto, sua pele era de um tom moreno claro.
–Agora que estamos a sós você pode falar o que desejas?
Ele veio para cima de mim com entusiasmo. Afastei-me dele.
–Não quero que...- Meu Deus ele tem uma boca linda, ai esse sorriso malicioso, reaja mulher- que você me beije mais, você não deve fazer isso sem minha permissão!
Se sorriso malicioso se foi.
–Mas você gostou não gostou?
Pensei bem antes de responder, queria poder dizer que sim, meu coração dizia que não, mas minha cabeça dizia que sim, que estranho, não era para ser ao contrário?
–Não! Não gosto de garotos que se acham o máximo e os donos do mundo feminino
Seus olhos ônix viraram um vermelho vivo.
Uma imensa confusão toou conta de mim. Encostei-me em meu carro para não cair, pois minhas pernas fraquejavam.
–Mas eu pensei que...
–Pensou errado!- falei brava comigo mesma. O que estava acontecendo comigo?
Ele me deu as costas e pegou com raiva sua tornado, a acelerou chamando a atenção de todos que estavam ainda no estacionamento e cantou pneu.
Lah Salvatore
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